Só rasgando a Constituição

O barulho de sempre.

O 4º Congresso do PT voltou a cumprir o seu papel de animar a torcida e prometer despejar os raios de trovões de sua ira militante sobre os suspeitos de sempre: a imprensa, à qual eles acrescentam o gentil e desproporcionado epíteto de “golpista”, como se ela tivesse poder para tanto. Continue lendo “Só rasgando a Constituição”

O crime na paisagem

Uma mocinha vestida de diaba, com chifrinhos na cabeça e tudo, e com um cartaz mandando “para o inferno” os deputados que votaram pela absolvição de Jacqueline Roriz. Isso foi tudo de sólido que se viu até o momento em matéria de indignação pelo ato indecoroso cometido na Câmara Federal no começo da semana. Continue lendo “O crime na paisagem”

A Grande Sombra

Chega desse negócio: faxina não é programa de governo e o Brasil não é a Roma antiga. ”Se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo. Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza, o resto são ossos do ofício da Presidência.” Continue lendo “A Grande Sombra”

O paradoxo de Dilma

A ferocidade implacável com que a presidente da República Dilma Roussef se atirou à operação limpeza no Ministério dos Transportes, demitindo ou provocando a demissão de 16 pessoas em menos de duas semanas, provocou um frisson nos meios políticos, desacostumados à prática de ações tão enfáticas partindo do centro do Executivo contra parceiros no usufruto do poder. Continue lendo “O paradoxo de Dilma”

Ah, que meninos travessos

Aloprado, para o Houaiss, é amalucado, adoidado, desatinado. Aloprado, para Lula, é o companheiro de partido que faz umas travessuras, algumas molecagens inconseqüentes, com o objetivo final de favorecer o partido a quem o destino encarregou de representar o bem na eterna luta contra o mal. Continue lendo “Ah, que meninos travessos”

Com qual presidente eu vou?

Com qual presidente eu vou?

Depois de um descanso de cinco meses, o presidente Lula reassumiu seu cargo na quarta-feira passada, foi almoçar com algumas eminências pardas na casa do sábio conselheiro Sarney, colocou ordem na casa da Mãe Joana em que se tornou o governo, deu um pito em alguns ministros, puxou as orelhas de Palocci e de Dilma Rousseff por estarem maltrando a base aliada e foi embora para casa. Continue lendo “Com qual presidente eu vou?”