Simplesmente Dilma

Dilma Rousseff se rendeu ao Fórum Econômico Mundial que até então seu governo preferia esnobar. Lendo um discurso bem escrito, ainda que de lastro duvidoso, a presidente jogou fichas que devem ter arrepiado seus colegas da América bolivariana: definiu o Brasil como o País das oportunidades e convidou os investidores do mundo inteiro para participar dos lucros desta terra prometida. Continue lendo “Simplesmente Dilma”

Um imenso Maranhão

Quase 13 milhões de jovens e adultos analfabetos, outros 30,5 milhões que já viram uma ou outra letra e nada compreendem; 43% dos domicílios sem o trio básico de saneamento – água encanada, esgoto e coleta de lixo; 50 mil homicídios ao ano, 25,8 por 100 mil habitantes, o que coloca o País no sétimo lugar entre os mais violentos do mundo. Continue lendo “Um imenso Maranhão”

Bolsa enchente

Entra ano, sai ano, seja no final de um ou no início do outro, as chuvas de verão matam gente e impõem o desabrigo a milhares. Em 2010, o País contabilizou 473 mortos em enchentes. No ano seguinte, 918 só na região serrana do Rio de Janeiro. Continue lendo “Bolsa enchente”

Muquifo

Animada pela pesquisa CNI/Ibope que lhe conferiu 43% de aprovação, cinco pontos percentuais acima do levantamento de setembro, a presidente Dilma Rousseff comemorou no estilo que lhe ensinaram: em cima do palanque. Continue lendo “Muquifo”

Cadê o bê-a-bá?

Chavão de candidatos de todos os partidos, de vereador a presidente da República, a tal da melhoria da qualidade de ensino não consegue descer do palanque e chegar às crianças e jovens do País. Ano a ano, o Brasil continua condenando milhões à ignorância simplesmente porque não leva a sério, não quer, de verdade, debruçar-se sobre a educação. Ou melhor, em como corrigir a falta dela. Continue lendo “Cadê o bê-a-bá?”

De punhos cerrados

Vítimas da elite, ícones da luta democrática, guerreiros do povo, heróis injustiçados. Foi assim, com a mesma desfaçatez com que chamou o mensalão de caixa dois ou piada de salão, que a tríade petista José Dirceu-José Genoíno-Delúbio Soares se apresentou para iniciar o cumprimento das penas impostas pelo STF. Continue lendo “De punhos cerrados”

Se roubar, faça

Obras sem projeto ou com projetos precários, caras, superfaturadas, com contratos aditados por uma, duas e sabe-se lá por quantas vezes. Boa parte delas atrasada, postergada, paralisada. Ano após ano, o governo joga nos bolsos de alguns poucos os bilhões de impostos dos muitos que trabalham e produzem riqueza, e que quase nada têm de volta. Algo de dar engulho, de alimentar a desesperança. Continue lendo “Se roubar, faça”

Canibais

A presidente Dilma Rousseff não é mais a mesma. E não será até outubro de 2014. Os berros e a permanente irritação deram lugar a brincadeirinhas pretensamente bem-humoradas. Descontração ao invés da ira, sorrisos e beijocas e não mais a cara fechada, o rosto sisudo. Continue lendo “Canibais”