O presidente Lula tinha razão quando disse que o senador José Sarney “não podia ser tratado como se fosse uma pessoa comum”. Continue lendo “Sarney, o incomum”
A obsessão autoritária
Está bem que um ex-porta-voz do governo lulista nos afiança, do alto de uma conversa confidencial com ‘um dos ministros mais importantes do governo Lula’, que esse negócio de ‘controle social da imprensa’ é papo furado. Para tranqüilizar-nos, diz que podemos ‘tirar o cavalinho da chuva’ porque esse negócio não vai rolar – pelo menos neste governo. Continue lendo “A obsessão autoritária”
Os mágicos da bola
O futebol ensinou, em certa medida, um pouco de democracia ao Brasil. O jogo, que sempre começa em zero a zero e submete as duas equipes às mesmas regras, coloca seus praticantes em condições de igualdade no momento da disputa. (1) Continue lendo “Os mágicos da bola”
Um pouco de pudor, senhores
Poucas coisas nos dilaceram tanto a alma quanto as catástrofes que devastam cidades e vidas, expondo a miséria humana e nossa fragilidade diante dos fenômenos da natureza. Continue lendo “Um pouco de pudor, senhores”
Pecado de omissão
Desde que o jornalista José Casado, de O Globo, trouxe à tona, no início deste ano, detalhes do quase inacreditável terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, assinado “sem ler” pelo presidente Lula no apagar das luzes de 2009, o PNDH-3 tornou-se um dos principais temas em debate no país. Quase não se fala de outra coisa. Continue lendo “Pecado de omissão”
O capoeirista
Ao advertir que neste ano não encarnará o “Lulinha paz e amor” e que está pronto para revidar o “jogo rasteiro” da oposição e os chutes “do peito para cima”, o presidente Lula propositadamente elevou o tom, antecipando a escala e os instrumentos que pretende usar para tentar eleger a sua sucessora. Continue lendo “O capoeirista”
Só os políticos lucram com o voto obrigatório
Pelo simples fato de ser uma imposição, tudo aquilo que é obrigatório tende a ser rejeitado ou feito com alguma má vontade. Continue lendo “Só os políticos lucram com o voto obrigatório”
Muito além da lógica
Daqui a 10 meses, mais de 130 milhões de brasileiros irão às urnas para eleger o 36º presidente da República e, até o dia 3 de outubro, será elaborado e consumido todo tipo de teses e prognósticos sobre as variáveis do quadro sucessório, como se eleição obedecesse a alguma lógica. Continue lendo “Muito além da lógica”
Os preconceitos de Boris e os outros preconceitos
Companheiros e companheiras, às armas: está decretada a luta de classes. Ou melhor: a volta da luta de classes. Nunca vi tantas almas boas em semelhante transe de apaixonado delírio pelos garis, essa notável e humilde classe trabalhadora, que um membro da elite desalmada e corrupta e da imprensa golpista ultrajou e ofendeu. Continue lendo “Os preconceitos de Boris e os outros preconceitos”
Um ano que poderia ser novo
Fernando Collor de Melo tinha se sagrado o primeiro presidente da República eleito pelo voto popular depois de 20 anos de regime militar e do pacto nacional pró-Tancredo Neves que acabou coroando José Sarney por longos cinco anos. Continue lendo “Um ano que poderia ser novo”
O champagne da impunidade
As festas de final de ano são uma bênção para toda sorte de políticos enredados em falcatruas.
Gente como o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, seus comparsas fora e dentro da Câmara Distrital, além de seu algoz, o ex-policial Durval Barbosa, têm a certeza de que poderão se aproveitar do calendário, e contam os minutos para abrir o champanhe da impunidade. Continue lendo “O champagne da impunidade”
Em nome do povo, contra o povo
Democratizar os meios de comunicação em defesa do interesse popular. Essa cantilena será exaustivamente repetida durante as plenárias da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) que começa nesta segunda-feira, dia 14, em Brasília. Continue lendo “Em nome do povo, contra o povo”
A censura, sob nova direção
O que a Suprema Corte do País decidiu, hermenêutica à parte, é o seguinte: o cidadão Fernando Sarney, membro do clã político de José Sarney, que o acaso tornou Presidente da República e que há 40 anos é potentado político do Estado que tem o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano do País, tem todo o direito de manter em segredo perante a opinião pública todas as tenebrosas transações que andou fazendo para tirar proveito particular do uso dos bens públicos. Continue lendo “A censura, sob nova direção”
A quem atende o Supremo ao manter a censura ao Estadão?
Como muitos, também me vi surpreso com o julgamento do STF que manteve a censura ao jornal O Estado de S. Paulo, vez que fundamentado no tecnicismo jurídico deixou de cumprir a missão de manifestar-se sobre o que realmente importa, como alguém um dia já disse “duela a quem duela”… E fiquei pensando, pensando, na verdade procurando justificar, já que o Supremo é um dos três poderes da República, mas aquele cujas decisões não se discute, se cumpre! Continue lendo “A quem atende o Supremo ao manter a censura ao Estadão?”
Uma chance de ouro
Tábua de salvação para todos os males, as reformas voltam sempre à tona como imprescindíveis e urgentes todas as vezes em que os agentes públicos querem tirar o corpo fora da crise do momento. Continue lendo “Uma chance de ouro”