Ao nomear ministro da pesca o senador Marcello Crivella, do PRB e ligado à Igreja Universal, a presidente Dilma Rousseff escancarou duas verdades. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (41)”
Na hora de chutar o pênalti, vamos escolher quem?
Tento olhar para a frente – não para trás. O que veio atrás, todo o processo até aqui, tudo é um horror. Mas tento ver o momento, e o futuro próximo. Hoje, há três pessoas disputando a indicação do PSDB para ser o candidato a prefeito de São Paulo. Continue lendo “Na hora de chutar o pênalti, vamos escolher quem?”
15 grandes, belas reportagens de Anélio Barreto
Eis aí uma excelente notícia, numa época em notícia boa é raridade: Anélio Barreto colocou na internet seu livro Histórias que os jornais não contam mais. Continue lendo “15 grandes, belas reportagens de Anélio Barreto”
Seu Villas, Seu Sardenberg, Seu Graciliano e as palavras
Vejo nos jornais de hoje que Alberto Villas, jornalista de primeira, está para lançar o Pequeno Dicionário da Língua Morta. Segundo notinha da coluna do Ancelmo Gois no Globo, o livro “trará palavras hilárias e curiosas que caíram em desuso, como… ‘xumbrega’, cuja origem remonta a 1600 e que significa ‘coisa ruim, feia, mal-acabada’”. Continue lendo “Seu Villas, Seu Sardenberg, Seu Graciliano e as palavras”
Feliz 2014
Carnaval festejado, a Copa do Mundo voltará ao centro das atenções. A Câmara dos Deputados deve reiniciar a apreciação da Lei Geral da Copa, com falsas polêmicas como bebida alcoólica nos estádios e meia-entrada para estudantes e idosos. Continue lendo “Feliz 2014”
Carnaval, carnavais
Não vou ao carnaval, o carnaval vem a mim em forma de lembrança e de um certo otimismo quanto ao que virá. Essa segunda parte se deve a um movimento que sinto na cidade. Continue lendo “Carnaval, carnavais”
As lágrimas de Fuller
Um carteirista é o seu melhor herói. Precisávamos de um herói que tivesse o orgulho que Richard Widmark tem nos seus dedos. Nem mesmo Maria João Pires tem os dedos desse herói de Samuel Fuller ou o seu profissionalismo amoral. Orgulhamo-nos demasiado das nossas paixões. Talvez devêssemos ter vaidade numa calculada frieza. Continue lendo “As lágrimas de Fuller”
Goulart revisitado
Por alguma razão desconhecida, João Goulart nunca foi considerado uma figura maiúscula ou sequer relevante na história recente do Brasil. Continue lendo “Goulart revisitado”
Más notícias do país de Dilma (40)
“Oito anos depois de atuação como principal figura na gerência do governo Lula e agora completando um ano na Presidência da República, é Dilma quem deve ser cobrada no quesito resultados.” Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (40)”
I met my old lover on the street last night
I met my old lover on the street last night.
Não sei se ela parecia tão feliz em me ver. Parecia, acho, um tanto curiosa. Continue lendo “I met my old lover on the street last night”
Samba do crioulo doido
O casamento entre a princesa Leopoldina e Tiradentes, que acaba em proclamação da escravidão – paródia do jornalista Sérgio Porto na sua genial encarnação como Stanislaw Ponte Preta – é fichinha perto da balbúrdia da política paulistana, essa sim, o expoente do samba do crioulo doido que se esparrama pelo país. Continue lendo “Samba do crioulo doido”
O horror do humano ao humano
Se o erotismo é uma forma de aristocracia, então Anatole Dauman é um príncipe da Renascença. Há duas décadas entrevistei-o neste jornal que ainda tem paciência de me acolher. Continue lendo “O horror do humano ao humano”
Lúcio Flávio e o jornalismo
Lúcio Flávio Pinto é um jornalista moderno às antigas. Não seria difícil imaginá-lo com as viseiras dos épicos jornalistas de cinema. Continue lendo “Lúcio Flávio e o jornalismo”
Quando o grande músico deu destaque à palavra
Caçador de Mim, 15º LP em 14 anos de carreira profissional de Milton Nascimento, é um disco musicalmente riquíssimo. Os arranjadores, os regentes, os instrumentistas são alguns dos melhores do País: Wagner Tiso, Hélio Delmiro, Robertinho da Silva, Mauro Senise, Luiz Alves, para citar apenas alguns dos mais conhecidos. Continue lendo “Quando o grande músico deu destaque à palavra”
Já deu na vista
Useiro e vezeiro em criar versões para explicar a inexplicável virada de ponta-cabeça que deu após chegar à Presidência da República, o PT insiste na fórmula: travestir suas ações condenáveis – e até as elogiáveis, mas odiadas por alguns dos seus, como a privatização dos aeroportos – em méritos. E, faça-se justiça, operam isso com maestria. Continue lendo “Já deu na vista”