Bye, bye, Phil Everly

Quando, em setembro de 1981, Paul Simon e Art Garfunkel fizeram seu monumental show de reencontro no Central Park de Nova York, diante de meio milhão de pessoas, 11 anos após terem se separado, cantaram, ainda no início do espetáculo, logo após “April come she will”, a música “Wake up, Little Susie”, para alegria da multidão. Continue lendo “Bye, bye, Phil Everly”

Bolsa enchente

Entra ano, sai ano, seja no final de um ou no início do outro, as chuvas de verão matam gente e impõem o desabrigo a milhares. Em 2010, o País contabilizou 473 mortos em enchentes. No ano seguinte, 918 só na região serrana do Rio de Janeiro. Continue lendo “Bolsa enchente”

Território de brincar

Desci do táxi para cumprir uma tarefa bem mineira, comprar queijos. Fiz o que tinha de fazer e saí para a rua, satisfeito. Aquele quarteirão de rua me conhece bem e eu o conheço também. Fui parar ali com 9 anos e por três anos e meio aquele foi meu lugar, minha primeira casa em Belo Horizonte. Continue lendo “Território de brincar”

É tudo a fingir

Blue Velvet -- Dennis Hopper  1986

Eu levava as coi­sas muito a peito. Fui pra­ti­ca­mente fili­ado no pol-potismo da crí­tica de cinema que os subs­ti­tu­tos de Truf­faut e Godard ins­ta­la­ram nos Cahi­ers du Cinèma quando lhe desa­ma­re­la­ram a capa. Até que, um dia, o actor Den­nis Hop­per cho­rou para mim. À minha frente, mas mesmo para mim. Continue lendo “É tudo a fingir”

O Jogo do Contente

Vocês naturalmente conhecem o livro Pollyana, um dos maiores sucessos da literatura infanto-juvenil de todos os tempos. A heroína é uma menina que sofreu muito na primeira infância e aprendeu com seu pai, pobre e sofredor como Jó, a procurar ver o lado bom das coisas e a jogar, sempre que possível, o Jogo do Contente, que faz do limão uma fruta bem doce. Continue lendo “O Jogo do Contente”