Idéia de Jerico, a Saga – Parte 2. No último texto, contei sobre o prato de bateria que transformei em um cinzeiro de meio metro de diâmetro. Confesso, no entanto, que não acabou aí. Continue lendo “Idéia de Jerico, a Saga”
Cadernos de receitas
Velhos cadernos de receitas fazem bem ao paladar, ao afeto e à memória de uma família. Em nossa casa temos dois; um para salgados, outro para doces. Estão bem velhos, um deles sem a capa. As receitas, lançadas à mão, mostram caligrafias diferentes. Continue lendo “Cadernos de receitas”
Coroa prafrentex
Coroa prafrentex. Chamar alguém de coroa ainda pode acontecer nos dias de hoje. Um sujeito… idoso. Agora, prafrentex está sepultado desde que a televisão passou a ser transmitida em cores, calculo. Um cara determinado, avançado. Continue lendo “Coroa prafrentex”
Como na hora do gol
A cada gol, muita comemoração, muita barulheira. Pergunto: por que só no futebol, nos esportes? Por que não para os simples mortais? Vamos imaginar Sérgio Vaz tentando uma manchete de página no Jornal da Tarde daqueles bons tempos. Continue lendo “Como na hora do gol”
Complô familiar
Descobri há pouco uma trama familiar contra objeto de uso profissional que me era caro. A peça, é verdade, tinha algum tempinho de uso, hã… duas décadas. Tratava-se de uma bolsa de lona verde, com duas divisões, e, costurados fora, dois bolsos. Como as que se vendiam em lojas de artigos para pesca e caça, quando esta não era proibida. Continue lendo “Complô familiar”
Viagem sem sair da sala
O que vejo todas as noites, a partir do sofá onde sento. Primeiro plano, a mesinha de centro com o copo de bebida e o pratinho com tira-gosto. Ao fundo, encostados na parede, a velha (antiga) cristaleira com seus copos, e o etager, peça menor, de quatro gavetas. Continue lendo “Viagem sem sair da sala”
Mamute planaltino
Um mamute foi reproduzido no País, diante dos olhos da nação, e ninguém se deu conta. Evoluiu da forma embrionária para a adulta em uma incubadora nada discreta, o Parlamento, em Brasília. Sua natureza nem um pouco sutil avultou aos olhos na nação, e ainda assim não assombrou ninguém. Continue lendo “Mamute planaltino”
Trocar pneus ou consertar o ar condicionado?
A poucos dias do verão, um sobrinho meu, o Rô, estava com os pneus do carro gastos, e pouco dinheiro. O que fez? Deixou os pneus para mais tarde e mandou consertar o ar condicionado do carro. Nós, da família, concordamos inteiramente com ele. Continue lendo “Trocar pneus ou consertar o ar condicionado?”
Bem na selfie
Os policiais do Rio e Rogério 157, o preso, saíram muito bem na selfie feita pelos primeiros para comemorar a prisão do segundo, que foi parar nas primeiras páginas dos jornais. 157 mostrou que tem estilo para posar. Eu se fosse ele reclamaria o empréstimo de pelo menos uma pistola ponto 40, para não sair de mãos abanando. Continue lendo “Bem na selfie”
A alma aceita. O corpo não
Apesar da idade, tenho a alma aberta para a modernidade e os benefícios que nos proporciona. Agora descobri que, se a alma aceita, o corpo não. Faz uma semana que não consigo entrar e sair do prédio, a pé ou de carro. Continue lendo “A alma aceita. O corpo não”
Janela Indiscreta
Peço às centenas de leitores que me acompanham (alô, tem alguém aí?) desculpas por falar mais uma vez da vida em apartamento. Mas vejam só. Continue lendo “Janela Indiscreta”
Sandro decide a parada
Neste domingo, 2, fez um ano que o Sandro Vaia partiu. Piscamos o olho e já faz um ano. No meu desconsolo, lembrei de um caso dos bons tempos do Jornal da Tarde. Continue lendo “Sandro decide a parada”
Empoderamento é a pqp!
Emponderamento é a mãe!
Talvez por achar que palavra também é moda, o portal do Estadão da quinta 16 traz este título para matéria sobre o São Paulo Fashion Week: “Estado faz manifesto contra assédio na SPFW com frases de emponderamento.” Continue lendo “Empoderamento é a pqp!”
Tapera x gaiola
Este alquebrado correspondente de guerra dispensa luxos e só quer um lugar para descansar o esqueleto. Continuaria muito bem onde está, no velho casarão gasto, com árvores grandes que sombreiam o telhado. Mas vem a mulher, e diz: “A casa ficou grande”. “Ora”, replico, me fazendo de desentendido. “Está do mesmo tamanho que nós construímos.” Continue lendo “Tapera x gaiola”
Mulatas
Gostaria de fazer uma estátua para ela, em Ipanema, bem em frente de onde foi o Oba Oba, a casa de shows do Sargentelli. Poderia ser uma escultura como a do Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana (sem óculos). Com todo respeito ao poeta, as qualidades dela iriam despertar muito mais a atenção, iluminariam o lugar. Continue lendo “Mulatas”


