O jornalismo brasileiro perdeu esta semana Ulysses Alves de Souza, que participou das equipes que criaram o Jornal da Tarde, em 1966, e da revista Veja, em 1968. Continue lendo “Ulysses Alves de Souza”
É só explicar, sr. ministro
Francenildo Pereira, o caseiro da República de Ribeirão Preto, casa em Brasília onde Palocci e sua turma faziam algumas travessuras, foi obrigado a explicar os R$ 38.860 que apareceram em sua conta corrente depois que ele testemunhou que o ministro frequentava a casa. Continue lendo “É só explicar, sr. ministro”
Os bons companheiros
Embora nascidos no mesmo berço social-democrata, PT e PSDB mamaram em tetas de mães diferentes e se criaram como dois irmãos pouco fraternos, disputando o poder aos arreganhos, entre tapas e beijos – em verdade, muito mais tapas do que beijos, e consolidando-se como os dois pólos extremos do cenário político nacional. Continue lendo “Os bons companheiros”
As muitas mortes de Bin Laden
A notícia da morte de Bin Laden desencadeou estranhas reações no mundo, que atestam o quanto a natureza humana é caprichosa e sujeita à influência de fatores irracionais. Continue lendo “As muitas mortes de Bin Laden”
A nuvem negra da oposição
“Política é como nuvem. Você olha, ela está de um jeito. Olha de novo, ela já mudou”.
A frase, atribuída ao lendário político mineiro Magalhães Pinto, pode ajudar a definir o cenário em que se move a oposição política brasileira neste momento. Continue lendo “A nuvem negra da oposição”
Cuba sem sinais vitais
Nos anos 60, o filósofo Jean-Paul Sartre escrevia “Furacão sobre Cuba”. Um grupo de valentes jovens barbudos descia a Sierra Maestra para expulsar um ditador, varrer um regime opressivo , trocar o domínio imperialista pela autodeterminação de um povo, e para iniciar a construção do “homem novo” em Cuba, pátria de José Marti, herói da independência do país caribenho. Continue lendo “Cuba sem sinais vitais”
FHC e o clube dos mortos-vivos
O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso é um homem de pensamento refinado e com certeza sabia o que estava fazendo quando escreveu o artigo-ensaio “O Papel da Oposição”, publicado na revista Interesse Nacional, mas divulgado antes pela internet. Continue lendo “FHC e o clube dos mortos-vivos”
As tragédias de Realengo
Os explicadores de tragédia e consertadores das portas arrombadas viveram intensos momentos de glória nas TVs, nas rádios, nos jornais e na internet depois da tragédia da escola do Realengo. Continue lendo “As tragédias de Realengo”
A cabeça na bandeja
Na gestão de Roger Agnelli, a Vale cresceu 17 vezes e se tornou uma das maiores mineradoras do mundo. No universo corporativo, os indicadores de crescimento, faturamento e lucro que proporciona aos seus acionistas são usualmente considerados fatores decisivos para avaliar o desempenho de um executivo. Continue lendo “A cabeça na bandeja”
A um passo do linchamento
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência. ( Artigo 16 da Constituição da República.) Continue lendo “A um passo do linchamento”
Liberais em falta
Houve um tempo, mais precisamente durante o vintênio militar, que ser de direita no Brasil não era apenas de bom tom, como era praticamente obrigatório, sob pena de ser mal visto, na mais benigna das hipóteses, ou de ser preso e torturado, na mais policialesca e brutal das hipóteses. Continue lendo “Liberais em falta”
Facas na carne
O governo quer instalar uma Comissão da Verdade para apurar as violações aos direitos humanos durante a ditadura militar e todos os gatos já arrepiaram os pelos das costas. Os gatos da esquerda não querem que a Comissão apure as verdades dos seus guerrilheiros e os gatos da direita acham que tudo não passa de revanchismo. Continue lendo “Facas na carne”
Pagando a conta
É carnaval e o bloco do ajuste fiscal está na rua. Fantasiado de austero, o governo, que no fundo é o mesmo que no ano passado torrou dinheiro para animar o bloco da campanha eleitoral, finge que vai cortar R$ 50 bilhões para deixar as contas mais redondas, chegar perto da meta de superávit primário e manter a inflação confinada e comportada dentro de sua área de segurança. Continue lendo “Pagando a conta”
Uma festa na Líbia
Parece mais ou menos um relógio-cuco: de vez em quando salta a cabecinha ameaçadora de um passarinho prometendo – ou ameaçando – que vai “regular” a mídia. Depois o passarinho se recolhe para um período de silêncio, até que alguém o aciona e ele volta com sua promessa em forma de ameaça, ou, dependendo de que lado você está, sua ameaça em forma de promessa. Continue lendo “Uma festa na Líbia”
Barba, cabelo e bigode
Além de ser o pior regime do mundo, com exceção de todos os outros, a democracia tem a vantagem de proporcionar alguns espetáculos de surrealismo político que podem torná-la impagável também no ramo do entretenimento. Continue lendo “Barba, cabelo e bigode”
