É incrível como dois simples adjetivos podem dar a completa dimensão da esgarçadura dos tecidos moral, legal e ético do país. Continue lendo “Ridículo e irrelevante”
A mãe de todas
Reivindicadas como urgentes e inadiáveis há mais de 20 anos, as reformas tributária e política são promessas que não passam de verborragia eleitoral e, de quebra, chances de ampliar privilégios à custa do contribuinte. Continue lendo “A mãe de todas”
Irmãos de alma
Estamos entrando na última semana de 2010, ano que coroou de glórias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas nem os sucessivos recordes de popularidade e o fenomenal feito de inventar e moldar sua sucessora fazem de Lula o maior vitorioso do ano. Continue lendo “Irmãos de alma”
Registrado, mas quem dá fé?
De todas as idéias marqueteiras utilizadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e olha que não foram poucas – é difícil achar uma mais desprezível do que a de registrar em cartório os feitos dos oito anos de mandato, ainda por cima com festa, pompa e circunstância. Continue lendo “Registrado, mas quem dá fé?”
O PAC no esgoto
Ninguém precisa de lupa para achar buracos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Muito menos de engolir piadinhas do presidente Lula – “Levantem pela manhã procurando defeito na sua mulher para ver quantos ela tem. Continue lendo “O PAC no esgoto”
A desgraça da mentira
12 de agosto de 2005. Lula vestiu o semblante de vítima e foi à TV. Em rede nacional, no horário nobre, o presidente pediu desculpas pelo envolvimento do governo e dos seus no que o país apelidou de mensalão. Continue lendo “A desgraça da mentira”
Muito longe da guerra do Rio
No quarto dia da guerra do Rio, enquanto ônibus, vans e vidas ardiam em chamas, a presidente eleita Dilma Rousseff discutia a conveniência de dividir o Ministério das Cidades em dois – Habitação e Saneamento – e assim fatiar melhor o bolo entre o PT e os partidos aliados, cada um mais guloso que o outro. Continue lendo “Muito longe da guerra do Rio”
Barbáries
Domingo, 21 de novembro. O segundo turno das eleições de Burkina Faso deve terminar daqui a pouco com a recondução do atual presidente Blaise Compaorè, chefe supremo do país desde 1987 depois de um golpe de estado que matou o ex, Thomas Sankara, de quem Compaorè fora ministro. Continue lendo “Barbáries”
Trololó
Decididamente, o período de transição da presidente eleita Dilma Rousseff não começou bem. Nem para ela – que assiste a brigas entre partidos aliados, com graus de virulência acima do esperado, e até já teve, antes mesmo de pensar na formação do novo governo, de se desfazer de gente da equipe acusada de corrupção -, nem para ninguém. Continue lendo “Trololó”
O camaleão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mesmo incorrigível. Quer tudo e muito mais. Não lhe basta ser o mais popular governante que o Brasil já teve; é preciso ser unânime. Continue lendo “O camaleão”
Por um país sem remendos
Seja qual for o resultado das urnas, chegamos ao dia decisivo das eleições 2010 com amargor na boca. Como uma avalanche, este segundo turno saiu do controle de todos: candidatos, marqueteiros, pesquiseiros. Chegou a produzir um efeito inédito: nunca antes neste país o número de indecisos aumentou tanto na última semana antes do pleito. Continue lendo “Por um país sem remendos”
Cheiro azedo
Dezenas de mentiras repetidas como verdade, porções desmedidas de agressão ao adversário, intimidação, coerção e patrulhamento permanente, críticas à liberdade de imprensa. Misture os ingredientes, adicione alianças com ex-arquiinimigos, desrespeito às leis e pressão permanente, sem qualquer chance de respiro. Continue lendo “Cheiro azedo”
Síndrome de escorpião
Se no final de 2007 a derrota da CPMF no Senado – indício claro de que não conseguiria aprovar o desejado terceiro mandato – levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desenhar uma das mais ousadas estratégias eleitorais para permanecer no poder, a soberba lhe turvou os capítulos finais. E coloca em risco o epílogo e a glória. Continue lendo “Síndrome de escorpião”
Difícil, não impossível
Desde 1989, quando as eleições passaram a ser realizadas em dois turnos, esta será a quarta vez que o eleitor leva para a segunda etapa a decisão sobre quem deve presidir o país. E até agora sempre quem venceu no primeiro round arrebatou com folga o segundo. Continue lendo “Difícil, não impossível”
O espetáculo da balbúrdia
Milhões de brasileiros, mesmo os contrariados com a absurda obrigatoriedade do voto, já foram ou estão indo às urnas no que, eleição sim, outra também, costumou-se chamar de espetáculo da democracia. Mas qual o quê. Continue lendo “O espetáculo da balbúrdia”