A obsessão do PT

É uma obsessão, uma doença crônica. Não há encontro do PT ou de maioria petista que a tal da regulação da mídia não seja um dos eixos estruturantes das discussões, para não fugir à linguagem que faz sucesso entre esta turma. Continue lendo “A obsessão do PT”

Manoel de Oliveira de calções

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Até mesmo Hemingway teve infân­cia. Antes dos tou­ros, dos litros de dry-martinis, de Paris em festa, houve um Ernest antes de haver um Hemingway. Diria mais, ainda o decano de todos os cine­as­tas, o nosso Manoel de Oli­veira, não tinha nas­cido e já Hemingway tinha infância. Continue lendo “Manoel de Oliveira de calções”

De volta ao passado

Quem apostou suas fichas no mantra “governo novo, ideias novas”, pode perder as esperanças. Pelo andar da carruagem, o movimento do governo Dilma se dará no sentido contrário, ou seja, um mergulho no passado em busca do modelo que assegurou os anos de bonança do governo Lula. Continue lendo “De volta ao passado”

Não é bem a história do Capuchinho Vermelho

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Se repa­ra­rem bem, ela está lá. A lin­ge­rie é de seda ver­me­lha, col­lants pes­ca­do­res de rede ver­me­lha tam­bém, uns ver­me­lhís­si­mos sapa­tos Manolo Blah­niks que, calçasse-os Dorothy, e outra teria sido a sua con­versa com o fei­ti­ceiro de Oz. Continue lendo “Não é bem a história do Capuchinho Vermelho”

Em busca da agenda perdida

O governo Dilma não terminou o período velho e nem começou o novo. Para ocupar o vácuo, as escavações chegam ao pré-sal da corrupção petroleira, de onde jorram cifras espantosas de dinheiro desviado ou para bolsos particulares ou para siglas partidárias entre as quais os cargos diretivos da maior empresa brasileira foram loteados como sesmarias. Continue lendo “Em busca da agenda perdida”

A mulher estrangulada

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Deus é um des­pe­sista. Fez o mundo em sete dias. Devia era apren­der com Edgar G. Ulmer, que fazia fil­mes em seis dias. O pro­blema de Deus é não ser um cine­asta ale­mão. Tivesse Ele sido assis­tente de Mur­nau e de Lang, have­ria mulhe­res na Lua e nas flo­res­tas do mundo outros tabus cantariam. Continue lendo “A mulher estrangulada”

Ao diabo não se diz amém

Não é a primeira e por certo não será a última vez que o governo Dilma Rousseff transfere para outros a tarefa de corrigir os males provocados por um dever de casa que ela não fez. Mas nunca antes da história deste país um governo foi tão longe: quer aprovar uma lei para descumprir a lei.  Continue lendo “Ao diabo não se diz amém”

Dias piores virão

Reajuste dos combustíveis e das tarifas de energia elétrica, alta de juros, suspensão de créditos subsidiados. Tudo feito de pronto. Até cortes em salvaguardas trabalhistas, que na campanha a presidente reeleita jurava de pés juntos que não faria e acusava seu adversário de querer fazer, estão por vir. Continue lendo “Dias piores virão”

O comunista inveterado

Tinha uma cabe­çada demo­li­dora. Lis­boa já não seria bem um pátio das can­ti­gas. Mas ainda havia res­tos de Vas­cos San­ta­nas nas lei­ta­rias de Alcân­tara e nas tas­cas da Madra­goa. O atá­vico leão da Estrela já era. Lis­boa tinha agora um SLB cam­peão euro­peu que pin­tava a cidade de ver­me­lho. Continue lendo “O comunista inveterado”

Vai doer em quem?

O leitor leu a íntegra da resolução aprovada pela Executiva do PT em 3 de novembro? Não leu? Então leia, mas cuidado, vai doer. A reunião do Diretório será nos dias 28 e 29 de novembro, mas ansiosos para continuar em sua caminhada em direção a um governo sempiterno, o PT propõe que certas resoluções sejam tomadas de imediato. Continue lendo “Vai doer em quem?”