O atentado a Donald Trump na Pensilvânia recomenda assistir ao filme Guerra Civil, lançado no Brasil em abril e disponível no Prime Vídeo, para saber o risco que os Estados Unidos correm, diante da escalada da violência política e de divisão do país. Continue lendo “Distopia americana”
Lambança
Virou lambança aquilo que deveria ser a regulamentação da reforma tributária. Os lobbies melaram tudo, a Câmara dos Deputados bateu palmas e o presidente da República, e todo o PT, aliado ao bolsonarismo, também! Continue lendo “Lambança”
Opção preferencial pelas ditaduras
Pode haver algo mais vil, mais pusilânime, mais infame, mais ordinário, mais rasteiro, mais vergonhoso do que um governo que não dá o nome dos criminosos quando divulga um comunicado condenando os crimes horrendos que acabam de ser praticados? Continue lendo “Opção preferencial pelas ditaduras”
O país do perdão
Descumprir a lei, não pagar dívidas e muito menos multas. Esse tripé, que esbofeteia os cidadãos honestos, foi referendado pela maioria dos deputados federais com a aprovação de mais uma anistia a dívidas de partidos políticos, a quarta pós-1988, desta vez com o absurdo adicional de incluí-la na Constituição. Um escárnio com requintes de crueldade, escancarado na redução do fundo eleitoral para candidatos pretos e pardos, ferindo o princípio universal de que todos são iguais perante a lei. Mas tudo vale no país do perdão. Continue lendo “O país do perdão”
O Broche do Imbrochável
Quem, nesse mundo de meodeos, que tivesse um tiquinho de noção de ética, moral e de bons costumes mandaria fazer um broche com os três Is e, pior, sairia por aí distribuindo pra chefes de Estado? Continue lendo “O Broche do Imbrochável”
Que virada!
Eu estava torcendo por Michelle Obama entrar na corrida pela presidência dos EUA para virar a mesa lá, e a mesa que virou foi do outro lado do Atlântico. Minha pontaria não anda muito boa…
O caminho das pedras e as pedras no meio do caminho
A direita naufragou nos dois lados do canal da Mancha. No lado britânico, os trabalhistas venceram as eleições para o Parlamento com uma vitória esmagadora, enquanto o Partido Conservador sofreu a maior derrota de sua história e deixa o poder após 14 anos. Continue lendo “O caminho das pedras e as pedras no meio do caminho”
Lula, o viril
“Tenho 70 anos de idade, energia de 30 e tesão de 20”. Fora a mentirinha – Lula tem 78 anos -, o arroubo viril (e juvenil) do presidente durante evento na Grande São Paulo, na sexta-feira, expõe o medo do efeito Biden, pressionado a desistir da disputa à reeleição depois de seus apagões no debate contra Donald Trump. Lula faz 79 anos em outubro. Completará 81, mesma idade de Biden, dois dias após o segundo turno de 2026. E, desde já, para regozijo dos bolsonaristas, mordeu a isca do “velho demais” para o cargo. Continue lendo “Lula, o viril”
Cyborg!
Lá por meados dos anos 70 foi criada uma série de TV americana com o nome The Six Million Dollar Man. Aqui no Brasil ficou conhecida como Ciborgue, O Homem de Seis Milhões de Dólares, ou O Homem Biônico, na época transmitida pela TV Tupi e depois reprisada pela TV Bandeirantes. Fez muito sucesso e acabou dando origem a outra série, que também ficou bem famosa: A Mulher Biônica.
A democracia brasileira está viva
Há uma vasta literatura no Brasil apontando as mazelas de nossa democracia, reforçando a tese segundo a qual nosso modelo político é disfuncional. Alega-se, com certa dose de razão, que os partidos políticos são uma geléia ideológica e os políticos são oportunistas, quando não caem no lodaçal da corrupção. Continue lendo “A democracia brasileira está viva”
Vai, Michele
Agora que as pontas de meus dedos descongelaram (o frio aqui é extremo, após a sucessão de enchentes de maio, que ainda não acabaram de todo), aproveito para escrever um pout-pourri sobre os últimos e alucinantes eventos das últimas duas semanas. Continue lendo “Vai, Michele”
Sandías e cojones
“En Bolivia las melancias tienen cojones…”, escreveu o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP) em apoio aos militares bolivianos durante a fracassada intentona contra o governo de Luís Arce, na última quarta-feira. A reação de repúdio nas redes sociais foi imediata, acrescida por um abaixo-assinado #ForaSalles, uma representação do PSOL contra o parlamentar na Procuradoria-Geral da República e na Comissão de Ética da Câmara. Mesmo tomada pela indignação, torço para que nada disso vingue. Afinal, ele tem, como qualquer um de nós, o direito assegurado à opinião. Mas com o dito, o ex-ministro renovou seu já conhecido escárnio à democracia. Continue lendo “Sandías e cojones”
O Incrível Exército de Zúñiga!
Na última quarta-feira, dia 26 de junho, o mundo teve a oportunidade de assistir, em tempo real, à versão atualizada da comédia italiana O Incrível Exército de Brancaleone, dirigida por Mário Monicelli. Continue lendo “O Incrível Exército de Zúñiga!”
Real 30 anos: o Plano que derrotou a hiperinflação
Só quem hoje tem mais de 50 anos de idade guarda na memória os terríveis tempos em que a hiperinflação era um tormento na vida dos brasileiros. Para as novas gerações fica difícil imaginar como eram aqueles tempos, nos quais as pessoas travavam uma corrida diária e enlouquecedora contra a maquininha de remarcação de preços. Essa era a realidade do Brasil entre os anos 1979 e 1994, quando a inflação crescia, em média, 16% ao mês. Essa marcha da insensatez foi interrompida em 1º de julho de 1994, quando o Real passou a ser a moeda brasileira. Continue lendo “Real 30 anos: o Plano que derrotou a hiperinflação”
O Congresso não é a cara do povo
O projeto de lei que classifica o aborto como homicídio – até nos casos de crianças estupradas – teve múltiplas serventias. Mexeu com os brios de uma sociedade que parecia apática, determinou o recuo de forças retrógradas e pôs freios no todo poderoso presidente da Câmara Arthur Lira. Mais: derrubou de vez a falácia de que o Congresso é a cara do povo. Não é. Continue lendo “O Congresso não é a cara do povo”

