Vejo a mulher sozinha caminhando por uma rua. Bem-vestida, no braço uma bolsa de qualidade. Vai em frente, em passos de certa pressa, como se estivesse ansiosa. Mas não para em lugar nenhum. Continue lendo “O que, afinal, busca essa mulher?”
Jack
Jack, o Estripador, é uma boa alma. Todos admiram suas maneiras educadas, e nem falamos da destreza na faca. O apelido veio por sua habilidade de açougueiro. Não coube bem a quem se chama Antonio dos Anjos. Continue lendo “Jack”
Lembram-se do Mappin e da Mesbla?
Paladar não se discute. Ou…
Inadvertidamente, em um gesto automático, Flavinho pegou com a mão uma das azeitonas que haviam sobrado na caixa de pizza sobre a mesa. Antes que a levasse à boca, tia Alzira reage.
– Não faça isso, menino! Não se pega alimento com a mão.
É mole?
O problema na vida de Moleza era mais do que crise existencial. Não gostava de nada. Os pais, Moacir e Valeza (o que dera em Mo+leza), tentavam estimulá-lo a ir ao cinema… Nada conseguiam. Leitura de um livro causaria arrepios
Esquifes voadoras e outras aeronaves
Vejam, aquele avião que fez o Lula ficar dando voltinhas por cinco horas, para pousar na mesma pista de onde havia decolado, não é um esquife voador. Esquife, para quem não lembra, ou não sabe, é caixão de defunto.
Desculpe, leitor
Estava este seu amigo, o Valdir Sanches, tomando um cafezinho e buscando o que escrever para nosso blog, quando a campainha de casa soou. Uai, reagi. Quem será, uma hora destas? Três da tarde! Continue lendo “Desculpe, leitor”
Troféu de viagem
Jornalista de chapéu, como nos velhos e elegantes tempos, podia ser visto nos dias de hoje, não por exibição de elegante indumentária, mas para proteção contra o sol escaldante de tantas regiões de nosso País. No caso deste que vos escreve, tratava-se de peça esportiva, de uso comum em praias e lugares despojados de sombra.
Sherlock Holmes come mosca
Em uma noite de insônia, peguei ao acaso um dos livros da minha estante. Um Sherlock Holmes, que nem lembrava possuir. Trazia memórias do Dr. Watson, com o relato de como, recém-chegado da Índia, o médico acabou indo morar com o famoso detetive, e se envolveu com seu trabalho. Continue lendo “Sherlock Holmes come mosca”
Como confinar o mal
N. do A. – Cuidado:texto com caturrices. Caturrice: rabugice, birra.
Tínhamos, na casa onde morava, uma chapeleira na entrada da sala. Peça antiga, bela, onde visitantes penduravam casacos e guarda-chuvas. Agora, vivendo em apartamento, estou pensando em outro móvel, muito útil. Continue lendo “Como confinar o mal”
Um bar corta a noite
Cortando a noite fria, a 80 quilômetros por hora, o bar do Santa Cruz é um lugar especialmente aconchegante: balcão alto, mesinhas baixas cercadas por poltronas macias. A cadência da marcha – as rodas batendo-se com os trilhos – embala a freguesia e a conversa. E madrugada a dentro muita coisa pode acontecer a bordo do trem mais famoso do País.
Confortos na selva
Carlinhos era o aluno mais admirado da classe, por sua ousada inventiva. Textos memoráveis, que ora irritavam sua professora (e o diretor da escola), ora os deixavam surpresos e felizes. Só tinha um problema: às vezes escorregava para o absurdo.
Fotos, um perigo
Os coleguinhas fotógrafos gostavam de aprontar para conosco, os de texto. Esse “coleguinha” era como chamávamos uns aos outros, por deboche. Ora, vejam o que acontecia. Continue lendo “Fotos, um perigo”
Caminhar e algo mais
Da janela do seu quarto, o idoso vê o percurso de sua caminhada. Quinhentos e cinquenta metros que margeiam o lago de Vila Galvão, em Guarulhos. Assim, nos fins de tarde, quando a temperatura ameniza, deixa sua casa e logo está entre os caminhantes, homens e mulheres, uns tantos da assim chamada terceira idade.
O nome do alvo
Os tiros atingiram a…
Levou dois tiros na… Continue lendo “O nome do alvo”