Dilma Vana Rousseff garantiu com honra e louvor seu lugar na História como a presidente mais incompetente que o Brasil já teve.
Dilma é incompetente, inepta, inábil, incapaz.
Quando assumiu o governo, a imagem que se tinha do Brasil no exterior era de um país que disparava para o alto como um foguete. Cinco anos, quatro meses e alguns dias depois, deixa um país afundado na mais grave crise econômica de sua história, com desemprego e inflação altíssimos, contas públicas absolutamente estraçalhadas, dívida escandalosa, rebaixado pelas agências internacionais de risco, que não inspira confiança alguma em investidores. E também em gravíssima crise política e sobretudo moral.
Vão ser necessários muitos, muitos anos para o país se livrar do legado do PT, de Lula, de Dilma.
Em um texto intitulado “Por que Dilma foi a pior da História, publicado no site da revista Veja, Leandro Narloch escreveu: “Quando Dilma assumiu a presidência, o Brasil saboreava aquele alívio de quem entra na estrada de asfalto depois de quilômetros de solavancos da estrada de saibro. Tínhamos inflação controlada e superávit suficiente para diminuir a dívida aos poucos. Bastava que Dilma dirigisse com cuidado e estaríamos bem. Mas ela preferiu dar cavalos de pau e se arriscar em ultrapassagens proibidas.”
Em artigo no Estadão desta quinta-feira, 12 de maio, o dia em que Dilma foi afastada da Presidência da República durante o processo de impeachment em curso no Senado, o jornalista Celso Ming cravou:
“O buraco em que (Dilma Rousseff) despencou começou a ser cavado em 2011, quando ignorou séculos de Ciência Econômica e pretendeu criar quase do nada sua política econômica.”
Dilma ignora a Ciência Econômica, ignora a lógica, ignora o bom senso, ignora a Língua Pátria. Ignora o sentido dos vocábulos.
Dilma brada aos céus que é honesta porque não roubou dinheiro para si mesma – embora, sob seu nariz de ministra de Minas e Energia e depois da Casa Civil, de presidente do Conselho de Administração da Petrobrás e presidente da República, tenha atuado a maior quadrilha que já houve no país, pilhando a maior empresa do país como uma praga de gafanhotos.
Deixou roubar à vontade – mas, como não roubou para si mesma, acha que é honesta.
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A incompetência de Dilma é tão monstruosa, tão ciclóplica, tão amazônica, tão everestiana quanto a sua capacidade de mentir.
Dilma mente. Mente compulsivamente, incontinentemente, incontrolavelmente. Será que Dilma mente inconscientemente, como diz o samba de Noel? Ou cinicamente? Isso eu não sei – mas sei, como qualquer brasileiro sabe, que Dilma mente.
Mentiu inapelavelmente na campanha eleitoral de 2014. Mentiu que seus adversários acabariam com os programas sociais. Mentiu que a economia do país estava às mil maravilhas. Mentiu fragorosamente, indecentemente.
Mentiu no seu currículo, dizendo que tinha um doutorado pela Unicamp que na verdade não completou.
Dilma mente tanto que chegou até mesmo a mentir, para se aproveitar de um campeonato vencido pelo Atlético Mineiro, que seu pai a levava ao Mineirão, quando ela era criança, para ver os jogos do Galo. O Mineirão foi inaugurado em 1965, dois anos depois da morte do pai dela. E Dilma não era criança em 1965: tinha 18 anos.
Dilma mente na bobagenzinha assim como no que é muito importante.
Mente ao dizer que lutou contra a ditadura pela democracia. Todos sabemos que ela lutou contra a ditadura de direita dos generais por outra ditadura, a do proletariado, o objetivo maior da VAR-Palmares.
Em 2014, alardeou, por exemplo, que ninguém antes dela havia investido tanto em saneamento. Em artigo no Blog do Noblat e neste 50 Anos de Textos na época, Mary Zaidan mostrou dados do IBGE que comprovavam que Dilma mentia: “Itamar Franco e FHC estenderam a coleta de esgoto em 20%; Lula e Dilma em 15,6%. Na água encanada os números são ainda mais acachapantes: o PT expandiu a rede em 5,5%, menos da metade dos 11,3% de Itamar-FHC.”
No mesmo artigo, Mary Zaidan lembrou que, dias antes, Dilma havia lançado a obra do metrô de Curitiba – pela terceira vez. “Já tinha feito algo semelhante em 2013, com o repeteco do metrô de Porto Alegre. No mesmo ano reeditou, na cerimônia de 21 de Abril em Ouro Preto, o PAC das cidades históricas, uma tentativa de perturbar o adversário Aécio Neves. O tal PAC por duas vezes anunciado continua empacado. Há menos de um mês, reinaugurou uma adutora, inacabada, em Serra Talhada, Pernambuco, terra do ex-aliado e agora concorrente Eduardo Campos.”
Dilma mentiu um trem-bala. Mentiu repetidamente a transposição das águas do Rio São Francisco.
Dilma mentiu que impeachment é golpe.
Até mesmo na hora de deixar enfim o Palácio do Alvorado, mentiu. Mentiu que, na Presidência, Michel Temer iria colocar em risco as conquistas sociais.
Mentiu que Michel Temer não teve votos – quando todos sabemos que Michel Temer teve exatamente o mesmo número de votos dela. O mesmíssimo.
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Mas, para Dilma Rousseff, mentir não tem nada a ver com honestidade.
Com escreveu Nelson Motta em artigo no Globo desta sexta-feira, 13, o primeiro dia sem a bruxa no Palácio:
“Será honesto mentir, esconder dívidas, prometer o que não poderia cumprir, acusar os adversários do que depois ela faria, permitir que uma organização criminosa tomasse a Petrobras e outras estatais para financiar um projeto de poder? Para ela e para Lula, não é desonestidade, é ‘luta política’.”
O Estadão cravou isto em editorial intitulado “Mentiras até o último momento”, publicado na edição desta sexta, 13 de maio:
“Fiel seguidora de uma ideologia que faz da mentira descarada e renitente um meio ‘legítimo’ para atingir os fins, Dilma Rousseff manteve-se coerente até o seu afastamento temporário da Presidência: continuou a agredir a inteligência dos homens de bem do País, oferecendo-lhes uma versão delinquente dos fatos, com o objetivo de passar à história como pobre vítima de uma tramóia golpista.”
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Aí abaixo estão reproduzidas as íntegras do editorial do Estadão e dos artigos de Celso Ming, Nelson Motta e Leandro Narloch.
Concluo agora aquilo que diversas vezes chamei de dar murro em ponta de faca. Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato de Dilma Rousseff, publiquei aqui 160 volumes de coletâneas semanais de análises e reportagens que demonstravam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo dela em particular. Em 160 semanas, 160 coletâneas “Más notícias do país de Dilma”.
Neste um ano e cinco meses incompletos do segundo mandato, me desobriguei a fazer as coletâneas longas, caudalosas, intensivas a cada semana. Mas escrevi aqui 35 aberturas para coletâneas de artigos de outros jornalistas sob o título de “Nunca houve um governo tão incompetente” – fora alguns outros textos sem esse título mas sempre batendo na mesma tecla, sempre dando o mesmo murro em ponta de faca.
Fiz a minha parte. Fiz o que pude.
A presidente mais incompetente e mais mentirosa da História vai agora, como bem disse outro editorial do Estadão, o da quinta, dia 12, o dia do afastamento de Dilma, retornar à sua insignificância.
Da qual não deveria jamais ter saído.
O buraco cavado e a queda
Por Celso Ming, no Estadão de 12/5/2016.
Qui fodet foveam incidit in eam. Tradução: quem cava um buraco acaba caindo nele. Este é antiquíssimo ditado latino, aparentemente baseado numa passagem do livro dos Provérbios (26, 27). A presidente Dilma devia tê-lo levado em conta e ter entendido que, não fosse a condução desastrada da política econômica, o impeachment não teria acontecido.
O buraco em que despencou começou a ser cavado em 2011, quando ignorou séculos de Ciência Econômica e pretendeu criar quase do nada sua política econômica. Baseou-se em leituras apressadas de Keynes que recomendavam a adoção de um modelo anticíclico para enfrentar a crise com aumento de despesas e disparada do consumo sem, no entanto, cuidar das finanças públicas.
A Nova Matriz Macroeconômica, batizada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega, apoiava-se em intervenções estapafúrdias. Começou por exigir que concessionárias de energia elétrica derrubassem suas tarifas como condição para renovação de contratos. Os resultados foram rombos em cadeia que tiveram de ser repassados para o consumidor.
Nessa política artificial, represou preços e tarifas da energia elétrica, dos combustíveis, da telefonia e de transportes urbanos.
Obrigou o Banco Central a ignorar o regime de metas de inflação e a derrubar os juros básicos a partir de agosto de 2011. Assim, destroçada a âncora monetária, e sem contar com a âncora fiscal, a inflação disparou.
Para tentar compensar os estragos que começaram a minar seus planos eleitorais, o governo aumentou ainda mais as despesas, distribuiu isenções tributárias e desonerações. A renúncia fiscal chegou a R$ 290 bilhões por ano (24% da arrecadação de 2015).
Como a meta fiscal foi para o espaço, o governo Dilma apelou a práticas proibidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, as tais pedaladas, por meio das quais os bancos estatais socorreram o Tesouro sem a devida autorização do Congresso.
A inalação do narcótico produziu a euforia que reconduziu a presidente Dilma à Presidência. Mas, depois de passar a campanha denunciando a proposta da oposição para a economia como tudo de ruim, adotou o receituário ortodoxo, o que semeou decepção entre seus eleitores.
A partir daí a crise econômica se misturou à crise política. E veio o que já se sabe: recessão de cerca de 8% em dois anos (2015 e 2016); inflação acima de 10% em 12 meses; desemprego na casa dos dois dígitos; indústria arrasada e Petrobrás desmantelada. Em março, a aprovação do governo Dilma não passava de 10%.
Desta vez, não houve quem a tirasse do buracão que ela mesma cavou.
Por que Dilma foi a pior da História
Por Leandro Narloch, no site de Veja, em 11/5/2016.
Há presidentes que pegam o país na lama e o devolvem na lama. São os políticos medianos que abundam pela história. Há presidentes que pegam o país no atoleiro e o conduzem a estradas pavimentadas. São os heróis, os estadistas. E há o caso de Dilma Rousseff.
Quando Dilma assumiu a presidência, o Brasil saboreava aquele alívio de quem entra na estrada de asfalto depois de quilômetros de solavancos da estrada de saibro. Tínhamos inflação controlada e superávit suficiente para diminuir a dívida aos poucos. Bastava que Dilma dirigisse com cuidado e estaríamos bem. Mas ela preferiu dar cavalos de pau e se arriscar em ultrapassagens proibidas.
Por escolha consciente e declarada, abandonou a matriz econômica que FHC criou e Lula mais ou menos manteve, arruinou as contas que o Estado, depois de décadas de esforço, enfim vinha conseguindo organizar. As pedaladas fiscais transformam em desconfiança o entusiasmo de analistas e investidores internacionais.
Em 2014, para convencer os eleitores de que estava no caminho certo, Dilma dirigiu com ainda menos prudência. Gastou dinheiro que não podia, só para ganhar a eleição. Conseguiu se manter ao volante, mas levou o país de volta ao atoleiro.
Alguém pode dizer que a herança de Getúlio Vargas prejudicou o Brasil mais que o governo Dilma. É verdade – da CLT às estatais, ainda lidamos com problemas criados pelo caudilho. Mas é preciso dar um desconto a Getúlio. Ele respirava os ares da época – na Itália ou nos Estados Unidos, a novidade da década de 30 era criar uma máquina estatal pesada e poderosa.
Não foi o caso de Dilma. Ela desdenhou o arroz-com-feijão da política fiscal em nome de ideias obsoletas. Pior, quando ficou difícil de esconder o resultado de seus erros, Dilma adotou a estratégia populista de dividir o país e se dizer vítima da conspiração de elites. Mas foi ela quem mais beneficiou (via BNDES, barreiras alfandegárias e contratos superfaturados) as elites e oligarquias tradicionais.
Por isso tudo é razoável dizer que Dilma foi a pior presidente da história da República.
Depois da queda
Artigo de Nelson Motta, em O Globo de 13/5/2016.
Na reta final, uma das acusações mais patéticas aos que queriam o impeachment de Dilma é a de machismo.
Todo golpista é machista? Todo machista é golpista? Parece papo de Cristina Kirchner no tango do desespero. Quem ousaria tentar depor Margaret Thatcher, Angela Merkel ou Hillary Clinton? É como comparar Michelle Obama com Marisa Letícia. Afinal, Dilma foi eleita pelo machão Lula.
Dilma caiu não por ser mulher, mas por seus erros, teimosias e irresponsabilidades, marcada pelo estilo grosseiro e autoritário que a aproxima de uma caricatura dos machistas mais truculentos.
Diz que não é dura, que é honesta, como se os cordiais, os tolerantes, os amistosos não pudessem ser decentes. Ou como se os corretos não pudessem ser durões.
Mas ser honesta não é só não roubar. Será honesto mentir, esconder dívidas, prometer o que não poderia cumprir, acusar os adversários do que depois ela faria, permitir que uma organização criminosa tomasse a Petrobras e outras estatais para financiar um projeto de poder? Para ela e para Lula, não é desonestidade, é “luta política”.
Mas o vale-tudo é só para eles. Na oposição, o PT foi um denunciante e perseguidor implacável de adversários políticos, destruindo reputações, estabelecendo o padrão nós contra eles para a vida política nacional. Sim, a ascensão do bonde do PMDB não inspira esperanças, apenas alívio para uma situação insustentável. Quem sabe o PT seja útil na oposição?
Fiel à sua formação marxista e suas crenças econômicas brizolistas, Dilma decidiu exercer seu poder para baixar os juros na marra e a energia elétrica no grito, certa de que estava fazendo um bem ao Brasil e aos pobres. E à reeleição. Não ouviu nenhuma opinião divergente, mesmo quando as consequências devastadoras de suas decisões já eram evidentes. As maiores vítimas foram os pobres.
Será possível que alguém que se expressa tão confusamente possa pensar da forma clara, objetiva e analítica que a função exige ?
Recordista no anedotário da República, seu estilo se sintetiza na piada final:
“Dilma faz delação premiada. Mas investigadores não entendem nada”.
Mentiras até a última hora
Editorial do Estadão de 13/5/2016
Fiel seguidora de uma ideologia que faz da mentira descarada e renitente um meio “legítimo” para atingir os fins, Dilma Rousseff manteve-se coerente até o seu afastamento temporário da Presidência: continuou a agredir a inteligência dos homens de bem do País, oferecendo-lhes uma versão delinquente dos fatos, com o objetivo de passar à história como pobre vítima de uma tramóia golpista. Felizmente, tal versão só encontra guarida entre aqueles militantes sectários do lulopetismo ou os que estão desesperados ante a perspectiva de perderem sua boquinha – uma minoria insignificante. A maioria da população do País que trabalha e está cansada da malandragem retórica dos petistas quer apenas seguir adiante, deixando para trás o caos criado pelas fantasias do chefão Lula e de sua patética pupila.
No pronunciamento que fez ontem no Palácio do Planalto, Dilma tornou a invocar os 54 milhões de votos que recebeu, como se estes, por si, fossem a garantia absoluta daquilo que chama de sua “legitimidade”. Segundo a petista, Michel Temer, que assumiu a Presidência interinamente, fará o “governo dos sem-voto”.
Trata-se de grosso embuste. Temer foi companheiro de chapa de Dilma nas eleições de 2010 e 2014, sendo decisivo em ambas as campanhas ao pôr em funcionamento a formidável máquina eleitoral do PMDB para obter os votos que deram a vitória à petista – os mesmos votos que ela diz que são só dela. Mas Dilma foi adiante e disse que um governo Temer “não terá legitimidade para propor e implementar soluções para os desafios do Brasil”. Tal conclusão, proferida por uma chefe de governo que não consegue o apoio nem de um terço do Congresso e que enfrentou manifestações de rua em razão de sua incapacidade política e administrativa, soa como escárnio.
Como se fosse uma líder democrata lutando contra uma tirania, Dilma incitou seus defensores a se mobilizarem nas ruas e insinuou que o governo Temer “pode se ver tentado a reprimir os que protestam contra ele”. Eis aí mais uma fraude típica do cardápio de artimanhas petistas. Em primeiro lugar, é dever das autoridades de segurança pública conter manifestações de rua que ferirem o direito de quem delas não participa, conforme o que prevê a lei. Em segundo lugar, um governo Temer não teria como reprimir nada, pois a manutenção da segurança pública é tarefa dos governos estaduais. Mas nada disso interessa. O que importa aos petistas, como sempre, é criar tumulto e com isso alimentar sua propaganda.
Dilma disse também que seu governo foi alvo de “incessante sabotagem” dos opositores, a quem responsabiliza pela criação de um “estado permanente de instabilidade política, impedindo a recuperação da economia com um único objetivo: tomar à força o que não conquistaram nas urnas”. Dilma quer fazer acreditar que a corrupção entranhada na administração pública, os dois anos de recessão, o desemprego que atinge mais de 10 milhões de trabalhadores, a alta da inflação, a perda de credibilidade internacional e o rombo nas contas públicas não são resultado de sua inépcia, mas de uma conspirata da oposição para derrubá-la.
Por fim, Dilma, a exemplo do que fizera Fernando Collor de Mello quando sofreu impeachment, em 1992, queixou-se da “dor da traição”, referindo-se, é claro, a Temer. Collor creditou seu afastamento a um “complô” dos deputados que antes o apoiavam, e não ao formidável escândalo de corrupção que protagonizou. Do mesmo modo, Dilma entende que está sendo afastada não pela série de crimes de responsabilidade que cometeu – e aqui nem se está falando da rombuda corrupção em seu governo e em seu partido –, mas sim porque seu vice tramou para tomar dela o poder.
No entanto, do mesmo modo que Collor traiu os que confiaram a ele a honra de ser o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois do regime militar, é Dilma quem trai os milhões de eleitores que acreditaram em suas promessas de prosperidade e bem-estar social. O impeachment, portanto, é e continuará a ser a punição adequada para quem fez da irresponsabilidade e da burla um método de governo.
13/5/2016
Competente como sempre, caro Sergio Vaz. Vou divulgar. Espero que seja mesmo o último texto sobre o governo da referida senhora.
Valeu cada murro, Sérgio. Era sempre um conforto saber que tinha você, e alguns outros, denunciando a quadrilha, mesmo quando ela estava no auge e parecia indestrutível.
Ângela e Luiz Carlos, as mensagens de vocês me reconfortam, me dão imensa alegria.
Agora, Luiz Carlos, de que irá reclamar da vida o Miltinho?
Hê hê…
Um abraço aos dois!
Sérgio
Caro Sérgio, arranjei uma ocupação para o nosso poeta Miltinho não ficar tão ocioso com o fim do PT. Está logo abaixo, nos comentários da matéria da Maria Helena.
Esta matéria (com a coletânea de outras matérias) é IRRETOCÁVEL – talvez a MENTIRA seja o PIOR CRIME da PresidentA (que se foi) e as lições de Goebbels (de que uma mentira repetida INÚMERAS vezes pode tornar-se verdade) NUNCA foram tão seguidas e aplicadas. Parabéns pela LUCIDEZ e perspicácia, até mesmo porque sutilezas dificilmente são percebidas pela maioria e explicá-las é uma tarefa das mais árduas. Abraço.
Penso que este não é o país de Temer,Cunha,Bolsonaro, Aécio,Renan, Malafaia. É o país de Zumbi, Prestes, Pagú, Lamarca, Francisco Julião, Hélder Cãmara, Leonel Brizzola, Darcy Ribeiro, Celso Furtado, e nosso principalmente nosso.. Novos surgirão, a esquerda emergirá quando a oligarquia e sua claque menos esperar.
Minha esperança me conduz pela mão e me diz candidamente: vamos caminhar vovô.
Qual será o desconforto a que Servaz estava submetido?
POESIA FINAL
Sobreviveremos novamente, estamos maduros.
Cuidemos dos garotos, que eles quererão podar.
Só é preciso se munir bem e não amesquinhar amabilidades.
Devemos ter à mão os poemas indispensáveis, o vinho tinto e o violão.
Ser piedosos com os amigos.
Não confundir os ingênuos com os traidores.
E, mesmo com estes, ter o perdão fácil quando voltarem com as ilusões acabadas.
Aqui ninguém sobra.
E, isto sim, ser perseverantes e tenazes, escrever religiosamente todos os dias, todas as tardes, todas as noites.
Ainda sustentados em teimosias se a fé desmoronar.
Nisso, não haverá trégua para ninguém.
A poesia dói nesses filhos da puta.