O chimpanzé da minha rua

Estive na man­são de Hugh Heff­ner. Em Beverly Hills, coli­nas e flo­resta à volta, tocava-se jazz, play­ma­tes ves­ti­di­nhas, sauna esca­vada na rocha, um jar­dim zoo­ló­gico de ara­ras, mir­ra­dos maca­cos, coe­lhos e supo­nho que coe­lhi­nhas, uns des­par­da­la­dos pink flamingos. Continue lendo “O chimpanzé da minha rua”

Os tapumes de Dilma

Só insanos poderiam criticar a decisão do governo federal de reduzir o custo da energia elétrica em 16,2% para consumidores residenciais e em 28% para a indústria. Melhor seria, porém, se o anúncio não fosse usado como moeda eleitoral e as novas tarifas começassem a valer já. Continue lendo “Os tapumes de Dilma”

Dá-lhe beijos um cão

Dá-lhe bei­jos um cão e só a esse cão Boudu dá bei­jos. Como Édipo ou Ham­let, Boudu devia ser já um arqué­tipo estu­dado nas esco­las. Isto supondo que, con­ti­nu­ando a haver esco­las, nelas se estude ainda Antí­gona, as ter­rí­veis Erí­nias, o velho bode dionisíaco. Continue lendo “Dá-lhe beijos um cão”

Renúncia vazia

Poucas horas depois de ser condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o deputado João Paulo Cunha renunciou à candidatura a prefeito de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo. Mas não abriu o bico quanto ao seu mandato parlamentar. Continua deputado. Continue lendo “Renúncia vazia”

Levando um jeito de nação

Osasco vai ter que arrumar outro prefeito, o ato de ofício não é prova indispensável para configurar delito de corrupção, o ministro Peluso aposentou-se deixando um límpido exemplo de clareza e honradez e a presidente Dilma fez o seu gesto de dama de ferro e colocou o sindicalismo chantagista do funcionalismo público em sua cadeira do dragão. Continue lendo “Levando um jeito de nação”

Tá tudo dominado

As transações entre o Banco do Brasil, seu ex-diretor Henrique Pizzolato, a Visanet e o publicitário Marcos Valério – incluindo os embaraçosos R$ 326 mil em espécie – colocaram o BB no olho do furacão. Continue lendo “Tá tudo dominado”

Quando um homem ama uma mulher

Tu ama-la?” Vão no carro, Butch ao volante, Buzz enfi­ado no fato de Cas­per, o fan­tas­mi­nha feliz. Butch ainda tenta uma digres­são dis­trac­tiva: “Quem?” Mas a curi­o­si­dade de Buzz é obs­ti­nada e infan­til: “A senhora que nos cozi­nhou os ham­bur­gers…” E como é que se explica a uma cri­ança quando é que um homem ama uma mulher. Continue lendo “Quando um homem ama uma mulher”