Está tudo muito ruim no país, mas nesta terça-feira houve impressionantes, fortíssimos fatos. O Judiciário atuou, e atuou bonito: por unanimidade, o STJ, Superior Tribunal de Justiça, manteve a condenação do ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
Tão achincalhado Judiciário – mas está aí, funcionando, atuando. Há ministros que fazem asneiras, mas o Judiciário, a instituição, está aí, funcionando, atuando, muito maior que um ou outro ministro.
O Legislativo atuou, e atuou bonito: por 48 votos a 18, depois de muita lenga-lenga, muita discussão séria e muita tentativa da oposição de atrasar o processo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados admitiu a tramitação da reforma da Previdência proposta pelo governo. A reforma vai em frente.
Tão achincalhado Legislativo – mas está aí, funcionando, atuando.
Já o Executivo…
O governo Bolsonaro realizou nesta terça-feira o centésimo e não quanto ésimo dia de brigas internas. O Rasputin da Virginia criticou pela enésima vez os militares do governo, em especial o vice-presidente; os filhinhos do czar Romanov, perdão, capitão Bolsonaro, falaram as asneiras de sempre nas redes sociais.
Coisa que preste, o Executivo não fez coisa alguma.
Está tudo muito ruim neste país, mas há uma instituição que está muitíssimo pior que as outras: a Presidência da República.
O problema maior do país hoje tem nome, sobrenome, filhotes e bruxo: Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Olavo de Carvalho.
24/4/2019
Quem botou as letrinhas aí fui eu, mas é preciso dizer que apenas botei as letrinhas num raciocínio que Mary Zaidan fez.
E eu pensando que os deputados estavam votando um projeto de autoria do executivo. Não sabia o que o projeto tinha geração espontânea. Chora mais, Bolsonaro vai derrubando o deep state e a mídia a ela atachada.