Às vezes eu me surpreendo pensando em como Galileu, Isaac Newton, Edmond Halley, esses ‘mártires’ da inteligência acima da média, completaram suas obras sem luz elétrica…
Normalmente, esse pensamento absolutamente inútil me ocorre quando falta luz. Meu marido, ao contrário, nem de piada os chamaria de mártires como eu; ele os chamava de abençoados por não ter a luz elétrica que, certamente, com tudo que a vida moderna nos oferece, impediria que eles se dedicassem, como se dedicaram, a persistir em seus estudos e pesquisas e depois, com muito sacrifício, à luz de lamparinas ou velas, deixar tudo registrado para o homem do futuro.
O que será que esses três diriam sobre as tempestades solares que a Nasa anuncia que virão ainda este ano? Parece que só em 2013 o Sol já teve três erupções violentas.
“Se uma tempestade solar “extrema” a caminho da Terra atingi-la de determinada maneira, é possível que coloque em risco redes elétricas interconectadas ao redor do mundo. Além de criar auroras – austrais e boreais -, esses fenômenos podem provocar a interrupção ou mau funcionamento de uma ampla gama de serviços que utilizam a fundamental energia elétrica, de acordo com especialistas ouvidos na edição deste ano da Electrical Infrastructure Security Summit (Cúpula sobre Segurança na Infraestrutura Elétrica, em tradução livre).” As informações são do portal Space.com e eu as copiei no portal Terra.
O espetáculo que a Natureza nos ofereceria é de uma beleza pungente. Mas não faço a menor questão de auroras austrais ou boreais. O que me importa, de verdade, é apertar o interruptor e inundar minha casa de luz…
Porque o fato inconteste é que o homem de hoje, sem energia elétrica, está perdido.
Nada funcionaria: nem hospitais, nem escolas, nem indústrias, nem governos, nem bancos, nem a vida familiar, já que conversar é um hábito perdido. Coisa de museu.
O negócio é cada um em seu micro ou em seu celular ou diante de seu aparelho de TV.
É molto male trovato, ma è vero…
22 de maio de 2013
Maria Helena está com blog novo na praça: mariahelenarrdesousa.blogspot.com.br.
“Poupe sua energia use a nossa” era a propaganda da Light permissionária de fornecimento de eletricidade no Rio de Janeiro. Estimulava a população a consumir mais energia elétrica.
Passados os anos, maior população, maior consumo, ar refrigerado pra cá c pra lá, puff, deu-se um apagão. O governo propagandeou poupar energia com o desligamento de eletrodomésticos usados desnecessariamente, conclusão: queda de faturamento na venda de energia e grita das concessionárias, resultado: o governo bancou os prejuízos, subsidiando as concessionárias de distribuição.
O governo reduziu impostos para baratear o custo da energia elétrica para a população, novamente as concessionárias gritaram.
A energia elétrica é vergonhosamente comercializada, a altos custos, mesmo com a redução do governo. Segundo a ANEEL as tarifas de Kw/h variam do Oiapoque ao Chui (desculpem o clichê) de 0,19Kw/h no Amapá até
0,39/Kw/h no Estado do Rio de Janeiro.Porque tanta diferença de valor?
Ainda as concessionárias cortam a energia do povo trabalhador caso este atrase o pagamento de sua conta mensal, no valor de R$50,00 vencida a mais de 30 dias. A conta de energia de empresas publicas e clubes de futebol só recebem o tratamento extremo após o atraso de milhares de reais e de meses de inadimplência. Odioso e desigual tratamento.
Nunca haverá falta de luz!Basta apertar o interruptor