E se fosse tudo jogo jogado, ensaiado, arquitetado?
E se o Joaquim Barbosa jogasse no time que, afinal, era o dele? Joaquim jamais escondeu que votou no PT.
E se fosse tudo uma grande encenação?
E se, ao xingar desrespeitosamente um repórter, Joaquim estivesse querendo chamar a atenção para o fato de que, afinal, um sujeito tão veemente, firme, forte, não poderia ser o relator do processo do mensalão?
Tudo o que Joaquim tem feito é demonstrar que é um sujeito raivoso, determinado, bravo.
E se fosse tudo um jogo armado?
De repente, o Joaquim xinga um jornalista. Xinga com um xingamento além do propósito.
Exibe-se, com todas as letras, como um sujeito instável, despreparado para o cargo.
Dá força ao petralhismo, que passou os últimos meses dizendo que o STF virou um tribunal de exceção.
Aí o doutor Márcio Thomaz Bastos, esse fantástico dublê de ministro da Justiça e defensor dos mensaleiros, poderia, quem sabe, entrar com um agravo de petição de sei lá das quantas – e derrubar as sentenças dos criminosos todos!
E aí a presidentA botaria no STF mais dois ministros de saber jurídico tão amplo quanto o do ministro Dias Toffolii (aquele lá, tadinho, que não passou em duas provas da OAB, e em duas provas para ser juiz em São Paulo), e que… poderiam reexaminar o caso, e dar outro tratamento aos criminosos.
Será muita imaginação? Deve ser. Deve ser por influência do livro que estou lendo, que defende todas as teorias conspiratórias que já foram inventadas…
De uma coisa eu tenho absoluta certeza. Não confio nesse Joaquim Barbosa. Não aposto uma unha já cortada nele.
Gente de bem não xinga trabalhador.
6 de fevereiro de 2013
Agora é tarde humilde tucano. Desde o julgamento do mensalão venho cantando a bola Tudo o que você agora, só agora constatou, não se resume a mera imaginação. E se fosse tudo armado? Indaga o inocente tucano! Sim! responde o ex-petista, foi tudo armado, tá dominado, tá tudo dominado!