Duvido que haja mais de 20 professores de literatura no Brasil que conheçam João de Minas, tenham lido João de Minas, falado de João de Minas para seus alunos.
“O Brazil não conhece o Brasil”, como bem dizia a canção de Maurício Tapajós e Aldir Blanc gravada por Elis Regina em um de seus últimos discos.
É de se duvidar que haja mais de 2 mil pessoas no Brasil que tenham lido João de Minas.
E não duvido nada que haja muito brasileiro entendido em D.H. Lawrence e Henry Miller que jamais tenha ouvido falar de João de Minas.
O Amante de Lady Chatterley foi publicado em 1928; chocou muito mais que meio mundo, e só veio a ser editado na íntegra no país natal do autor, a democracia mais sólida do planeta, em 1960 – e mesmo assim houve um caso judicial contra os editores que se arrastou por anos nos tribunais ingleses. Trópico de Câncer, de Henry Miller, é de 1934, o mesmo ano em que João de Minas publicou A Mulher Carioca aos 22 Anos – e é possível que ainda hoje leitores do Trópico de Câncer fiquem enrubescidos, ou chocados, ou os dois, ao ler a prosa desaforada do brasileiro.
Aderbal Freire-Filho, um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro, escreveu: “Entre todas as minhas ignorâncias, a ignorância específica sobre esse escritor brasileiro era ao menos compartilhada por Deus e o mundo. Excetuando-se talvez uma meia dúzia de gatos pingados, praticamente todos os alfabetizados brasileiros (sem contar os analfabetos funcionais, da definição do Saramago) desconheciam solenemente o senhor João de Minas”.
Reconhecer a própria ignorância é no mínimo uma boa forma de se abrir à possibilidade de alcançar alguma sabedoria. Em casa, ouço muito uma versão do socrático “Só sei que nada sei”: “A gente não conhece coisa nenhuma”, costuma dizer Mary, sempre que se depara, num filme, com um fato histórico pouco conhecido.
Freire-Filho conta que, ao se deparar, numa livraria do Rio de Janeiro, com uma edição de A Prostituta do Céu, pensou que estava diante de um novo Nelson Rodrigues, “escondido atrás de outro pseudônimo”.
“A partir desse dia passei a procurar obstinadamente todos os livros de João de Minas e, ao mesmo tempo, informações sobre ele, por menores que fossem”, escreve ele no longo posfáscio da quarta edição de A Mulher Carioca aos 22 Anos, lançada em 2000 pela Dantes Editora, na Coleção Babel. O texto de Freire-Filho, delicioso, tem o título perfeito: “Quem é esse cara?”
Ele prossegue:
“Uma das buscas, a dos livros, era bem sucedida. A outra não me levava a nada. Não encontrei ninguém, nenhum autor, que fizesse qualquer referência a um sujeito que assinava João de Minas e assim eu continuava sem saber quem se escondia atrás desse pseudônimo, que fim levara, etc. Mas a busca dos livros, apesar do ritmo lento, ia me surpreendendo, revelando uma obra maior do que imaginara para um desconhecido (dois, três livros, era tudo que minha sovinice lhe dava), e que, apesar de editados há muito tempo, iam aparecendo. Ao longo de mais de dez anos, consegui juntar, em sebos do Rio mas também de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Fortaleza, o que suponho seja a obra completa de João de Minas.”
E mais:
“Um dia, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, depois de fazer uma consulta que já tinha feito na Biblioteca Nacional, cheguei à inútil e espaventosa conclusão de que era o maior especialista em João de Minas do mundo, um título que nunca soube bem para que servia e que agora, quando provavelmente já não o detenho, justificaria o fato de eu estar aqui escrevendo esta, digamos, apresentação.”
O Brasil não conhece o Brasil. E infelizmente o número de pessoas que reconhece que só sabe que nada sabe, que reconhece sua própria ignorância, é pequeno e tem a triste tendência a diminuir cada vez mais.
Um texto ousado, adiante do tempo, absolutamente sem pudor
Acabei chegando à Mulher Carioca aos 22 anos bastante por acaso; como Deus e o mundo, para usar a mesma expressão de Aderbal Freire-Filho, jamais tinha ouvido falar em João de Minas. Mary um dia apareceu em casa, não tenho a mínima idéia de por quê, com os cinco primeiros livros dessa Coleção Babel da Dantes Editora, volumes pequetitos, menores que os livros de bolso, 11 cm de largura por 15,5 cm de altura. São basicamente livros de textos que já caíram em domínio público, pelos quais não se pagam direitos autorais. O primeiro volume da coleção – para se dar uma idéia da coisa – é um folhetim escrito por Lima Barreto quando muito jovem, 25 anos, e publicado (anonimamente) no Correio da Manhã em 1905, O Subterrâneo do Morro do Castelo.
Um belo dia, querendo ler literatura brasileira mais antiga, não contemporânea, peguei para ler A Mulher Carioca aos 22 Anos, sem saber coisa alguma sobre o autor – o texto de Aderbal Freire-Filho, esclarecedor, riquíssimo, vem depois do pequeno romance.
É absolutamente fascinante descobrir que existiu esse escritor no Brasil, um sujeito extremamente ousado, um caso raríssimo na literatura brasileira de até então. Um livro escrito no Brasil em 1934 falando de sexo da forma mais crua possível! É muito surpreendente, é extremamente surpreendente.
E que eu diga logo minha opinião: não me parece um grande escritor, um grande texto – pelo menos a partir apenas deste livro. Não é a qualidade que assusta, marca, chama a atenção: é a ousadia, o não usual, a absoluta falta de pudor. Para usar as palavras claras: A Mulher Carioca aos 22 Anos é um livro pornográfico, um livro de sacanagem.
Transcrevo um trecho do início do romance, das páginas 20 e 21 do livro. Angélica, a personagem central – deve-se reparar no nome da heroína, nada sutil: Angélica – , havia sido levada por uma colega da escola normal, Claudia, para um hotel no Leblon. Claudia fez Angélica beber “whisky and soda” e cheirar “umas pitadas frias de um pó branco”. A moça entrou em alfa. E aí…
“Angélica arregalou o pensamento, acordando minuciosamente.
Sentiu toda a realidade.
Quis erguer-se.
Mas havia – não era possível duvidar – uma cócega feliz no seu sexo, um beijo parado, uma coisa parecida.
Ela olhou, e esfregou os olhos, para ter a certeza de que não se enganava.
Claudia, nua, angulosa, faminta, tinha a cabeça entre suas pernas, e chupava-lhe a flor virginal.
Que horror!
A outra, num arranco, tudo compreendeu.
Sim, Claudia era mesmo uma vampira, uma viciada, como já lhe haviam insinuado na Escola. (…)
Não, agora havia o flagrante: a famosa feminista era mesmo uma tarada. Que bandida!
O vampiro ergueu o rosto, sujo de volúpia.
E lambia os beiços, como uma onça.”
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Pausa para o eventual leitor deste post se convencer de que foi isso mesmo que leu – e que esse tipo de texto tenha sido escrito no Brasil em 1934, e que pouca gente saiba disso.
São vários os motivos de perplexidade.
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E isso transcrito aí acima é apenas um exemplo. Há descrições ainda mais francas, ousadas, despudoradas – ou pornográficas, o freguês pode escolher o adjetivo – ao longo do livro.
Há um excesso de imagens fortes, de palavreado ao mesmo tempo chulo e pretensamente elegante, algo que lembra, é verdade, um pouco de Augusto dos Anjos, o poeta de “o beijo, amigo, é a véspera do escarro”.
Este trecho mostra o que eu quis dizer:
“Anfrísio chorava, alucinadamente. Via, compreendia tudo, achava a verdade nua. Sua mulher é que castrara, é que assassinara a Sebastião! Como prometera naquela carta, capou-o, por paixão.
Por isso Sebastião se fora para o outro mundo sem querer revelar o nome da criminosa.
Tinha razão, o bandido! E a amante fúnebre logo o acompanhou, morta no cio inconsolável e de remorsos. Um par de leprosos, indignos de serem lavados num cano de esgoto!”
Um pequeno romance onde quase todos padecem de mau-caratismo
Como se vê, não é um estilo assim propriamente elegante. Pretende ser erudito – é chulo.
Mas também dá para ver que Aderbal Freire-Filho tinha toda razão em imaginar, ao ler João de Minas, que aquilo tinha a ver com Nelson Rodrigues. Depois que se conhece esse autor tão desconhecido, passa a ficar muito claro que Nelson Rodrigues leu, sem dúvida alguma, o autor que o antecedeu na descrição das taras, das “anormalidades” dos brasileiros de classe média aparentemente “normais”.
Se bem que, ao menos neste A Mulher Carioca…, não há propriamente pessoas normais. Angélica, a protagonista da história, é a única personagem “pura”, de comportamento recatado – todos os demais são tarados, devassos, loucos, arrebatados. Muitos são ladrões ou assassinos – ou os dois.
E praticamente todos padecem de mau-caratismo. A humanidade, segundo João de Minas, é formada por maus-caracteres, tipos escrotos, nojentos, capazes de todo tipo de perversão, perversidade e crime.
E Angélica, tadinha, é “pura”, “inocente” em excesso. É uma boba, que não entende coisa alguma do mundo ao redor – ou faz um esforço danado para não entender.
Uma narrativa ágil, cinematográfica, avançada
Bem, mas, então, não há qualidade alguma no livro?
Há. As descrições explícitas de atos sexuais e a perversidade e perversão dos personagens não são as únicas características do romance.
João de Minas consegue criar uma narrativa ágil. Seis anos antes de Cidadão Kane, o filme que marcaria o abandono da ordem cronológica na narrativa, A Mulher Carioca aos 22 Anos já subvertia a ordem temporal. A narrativa vai ao passado e volta com brilhantismo, e as subtramas criadas pelo autor são inventivas, ricas, surpreendentes.
Freire-Filho observa, com perfeição, que, “mesmo tendo passado pouco tempo no Rio, o autor sente-se à vontade na cidade. Sabe aonde ir, quem se estabelece na Rua do Carmo, quem mora na Rua da Alfândega, ou no Leme, quais os encantos de Santa Teresa, e que para trepar é preciso tomar o rumo da Barra, pois no caminho já vai encontrar o Hotel Leblon, marco pré-histórico da vocação da cidade, magnífico precursor do que viria a ser a grande diversão carioca, o amor de alta rotatividade”.
E sintetiza: “O que não falta nas páginas desse livro é o mais genuíno espírito carioca”.
“Entre as dezenas de filhos da puta com que o autor povoou o Rio de Janeiro, só para lembrar, cito alguns: Claudia Bill, ‘uma escritora gênero moderno, que se matricula na Escola Normal para conquistar as meninas de ventre imaculado pronto para receber a concepção brocha do Espírito Santo’; Chiquilha, ‘filha do milionário Alcides Elpenor, um corno de mão cheia, louco por Paris’; Sebastião e ‘seu órgão genésico cavalarmente desenvolvido’; Anfrísio, ‘acreditado capitalista, fundador da Cia. Saúde das Crianças, que detém o monopólio do leite, com 30% de água, tifo e disenteria no produto’; o dr. Coklin Adams, ‘da Sociedade Real de Medicina de Londres, especialista em tamanhos, aspectos e formas do membro viril’; o dr. Eusébio Cortez, ‘diretor do jornal A Honra Nacional, um barril de vômito social’” – e por aí vai.
Uma vida delirante – povoada por dúvidas e mentiras
A vida de João de Minas parece ter sido tão louca, tão delirante quanto sua imaginação para criar tipos, situações – e mentiras. É absolutamente impossível saber o que há de verdade no que se conhece sobre ele.
Nasceu Ariosto de Colona Morosini Palombo, em Ouro Preto, em 1896. Seu pai, segundo ele, era um barão veneziano, Pompilio Dória e Ferrara Palombo. Trabalhou como advogado – aparentemente, não há registro de que Faculdade de Direito freqüentou, se é que freqüentou alguma – e como jornalista. Foi revisor, repórter, escreveu críticas, fez crônicas políticas. Pelo que se escreveu sobre ele, tinha o dom da ubiquidade: morou e trabalhou em Uberaba, em Ouro Preto, no Rio de Janeiro, Araraquara, São José do Rio Preto. Viajou muito pelo interior de Minas e Goiás. Fundou diversas empresas, criou jornais (daqueles que duram pouco tempo, como a revista Afinal), colaborou com outros tantos.
Seu primeiro livro, Jantando um Defunto, editado no Rio, em 1928, reúne crônicas – ou contos – publicadas no jornal carioca O Paiz, em que ele relata supostas atrocidades praticadas pela Coluna Prestes, e que ele teria presenciado em suas andanças pelo interiorzão do Brasil.
Fascinado pela figura de João de Minas, Freire-Filho foi conversar com Luiz Carlos Prestes, no final dos anos 80. Conta ele no seu belo posfácio:
“Prestes, docemente, sorriu com a lembrança dos contos sobre suas supostas atrocidades, confessou que leu muitos deles durante a própria marcha, e que tanta invenção e cabeça tão fantasiosa só provocavam nele uma reação divertida, que ele resumiu tantos anos depois com uma expressão: ‘era um louco com muita imaginação e muito engraçado’.”
O segundo livro de João de Minas, Farras com o Demônio, foi publicado no Rio em 1930; seria, segundo o autor, o relato de uma viagem que ele teria feito por Goiás, até o Rio Araguaia, em companhia de dois representantes de oligarquias, o goiano Brasil Caiado e o catarinense Arno Konder. Lá pelas tantas, no livro, o romancista descreve seu encontro, em plena selva, com uma cientista alemã inteiramente nua. Ela se apresenta assim:
“Eu sábia estranchêrra, de Laipssig.”
Não consta do que já se escreveu sobre João de Minas que tipo de alucinógeno o cara tomava, mas devia ser dos bons. Em A Prostituta do Céu, editado em São Paulo, em 1935, e descrito pelo autor como “Romance sexual sociológico”, ele conta a história de Cecília, uma jovem de Ouro Preto obrigada a se prostituir desde muito cedo por culpa da exploração e maldade dos poderosos; no céu, para onde vai naturalmente depois de morta, Cecília é convidada por Jesus para cavalgar com ele, e aceita “o convite honrosíssimo do diretor-proprietário do céu”.
Ela também participa de um sarau com Homero, Virgílio, Dante, Camões, Petrarca, Milton, Shakespeare e Castro Alves. Freire-Filho transcreve uma fala de Cecília para Dante:
“Então, seu velhaco, sente aqui em pleno paraíso saudades… assim de alguma diabinha lá da terra? Quem é essa tal de Beatriz?”
O pornógrafo iria depois fundar partidos político-religiosos
Pois João de Minas ainda iria fundar o Partido Ghandista Brasileiro, em 1935, e, dois anos depois, trocaria o nome da agremiação político-filosófico-religiosa para Partido Espiritualista do Brasil.
Seu último livro, publicado em 1957, foi uma “Bíblia Cristã Científica do Brasil, o Código de Deus”, cujo título era A Vida Começa na Ciência Divina.
Sacanagem das mais safadas em plena Avenida Atlântica
Mas que salada, não?
Lá pela metade de A Mulher Carioca aos 22 Anos, Angélica, a protagonista, está passeando na praia de Copacabana com o noivo, o dr. Asdrúbal Melanio, rapaz de seus 30 anos, “fino e forte, moreno, alto, unhas polidas”. Ela está absolutamente apaixonada, o casamento seria dali a poucos dias. (Naturalmente, o dr. Asdrúbal iria depois se revelar um perfeito crápula, um grandessíssimo filho da puta.)
“Num ímpeto divino:
– Sou tua, Asdrúbal! Faça de mim o que quiser, tudo… Você pede para abreviarmos nosso casamento? Pois casaremos dentro de quinze dias. Mas, meu adorado, você me considere desde já como sua mulher. Eu quero assim!
Foi passando a mão nos cabelos do noivo.
Estava, nesse momento inolvidável, o mundo docemente despovoado e solene. Ele uniu-a ao peito, sentindo o cheiro moreno da carne sublimada. Foi levando a mão direita por dentro das saias dela. Rebentou alguma coisa, um colchete, ou um botão, encontrou a flor virginal. Ficou ali friccionando, com um dedo religioso…
Ela não demorou a estertorar, no espasmo do prazer. E amoleceu, meio desfalecida. Começou a chorar.
Asdrúbal ainda a beijava, com um sensualismo profissional, de língua, tirando efeitos calculados de manobras francesas. Mas notou que, lá adiante, o grupo dos amigos se aproximava.
Deviam se levantar, disfarçar.”
E a gente achava que a literatura brasileira de sacanagem tinha começado com Carlos Zéfiro!
O precursor e o seguidor
Nelson Rodrigues deve, sem dúvida alguma, ter lido João de Minas.
E Nelson Motta também. Nelson Motta segue a veia de João de Minas.
Os livros de Nelson Motta são deliciosos. O texto é saborosíssimo, livre leve e solto, os personagens são interessantes, as tramas são bem boladas. E há muita, mas muita, muita sacanagem.
O Canto da Sereia – Um Noir Baiano (Objetiva, 2002) me parece sua obra-prima: em pleno carnaval, a linda Sereia, 22 aninhos, super-estrela do axé, a Daniela Mercury ou Ivete Sangalo da vez, é assassinada. E entra em cena o investigador Agostinho Matoso. Noir baiano! Noir baiano é o oxímero perfeito, a coisa mais paradoxal que pode haver. O bicho é ótimo de título, como se vê pelo título que vem a seguir.
Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo (Objetiva, Suma de Letras, 2006) também é muito, muito bom. Passa-se no Bairro Peixoto, aquele pequeno trecho de cidade interiorana incrustrado em Copacabana, no finalzinho dos anos 50, início dos 60 em plena explosão da bossa nova.
Nos dois, trepa-se demais, todo mundo trai todo mundo, é uma trepação sem fim. Mas foi em Bandidos e Mocinhas (Objetiva, 2004) que Nelsinho Motta exagerou na sacanagem. É uma boa história – uma atriz de teatro no auge da carreira morre envenenada no meio da apresentação de sua peça, que está fazendo furor no Rio de Janeiro; a trama inclui uma delegada gostosérrima, um traficante de drogas, um milionário e mais uma galeria de tipos fascinantes. Mas me pareceu o mais fraco dos romances do autor – em parte porque é sacanagem demais da conta.
Fico um tanto surpreso ao ver que os romances de Nelson Motta não fazem um imenso sucesso, não batem recordes de vendagem, não viram filmes. Há muita coisa incompreensível neste mundão véio de Deus e o diabo na terra do sol e da roubalheira, mas uma das mais incompreensíveis é por que Paulo Coelho estoura e Nelson Motta (assim como Jô Soares, entrevistador de merda, mas grande autor), não.
Mas o Brasil é assim mesmo.
Afinal, com exceção de meia dúzia de gatos pingados, ninguém conhece João de Minas, o precursor.
Junho e setembro de 2011
Para quem se interessar pelo assunto: um texto de Carlos Graieb, evidentemente muito mais informativo e sério do que este. Clique aqui.
Servaz.Seu artigo/crítica salvou o meu entendiante inicío de noite domingueira. Êta mineirinho atrevido, o João. Também me interessei muito pelo Nelson Motta, um noir baiano deve ser bem interessante. Agora, confesso: estou entre o mundo que não leu o primeiro, mas também só sei que nada sei do segundo. Vou caçar nas livrarias. Abraço.
Valdir, caríssimo, que delícia que o texto deu vontade de você procurar os livros. Era só isso que eu pretendia – despertar o interesse de algum eventual leitor. Me sinto realizado. Mas não é nem um artigo nem uma crítica, só uma despretensiosíssima anotaçãozinha…
Grande abraço.
Sérgio
sou pastor desta igreja. fundada por pelo dr: ARIOSTO ORLANDO PALOMBO (escritor João de Minas.) eu tive a felicidade de conhecê-lo pessoalmente, prego estas leis cientificas criadas por ele cientificamente. Foi um Homem fóra de série. Que Jesus abençoe a todos nós neste vale de lágrimas. Sabaoth!
Tinha ouvido falar, mas não sabia que João de Minas era tão bom. Já estou procurando livros dele para baixar, parece ser uma leitura muito interessante. Escritores assim deveriam ter sua obra revista e atualizada. Enquanto isso somos bombardeados por essa literatura pasteurizada que está aí. Parabéns João de Minas e obrigado Sérgio Vaz.