Troféu de viagem

Jornalista de chapéu, como nos velhos e elegantes tempos, podia ser visto nos dias de hoje, não por exibição de elegante indumentária, mas para proteção contra o sol escaldante de tantas regiões de nosso País. No caso deste que vos escreve, tratava-se de peça esportiva, de uso comum em praias e lugares despojados de sombra.

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O Bom Velhinho Desbotou!

Chega esta época do ano as crianças e até os adultos se alvoroçam com a figura do Papai Noel presente nos shoppings e nas ruas distribuindo balinhas e sonhos acompanhados de um alegre ho, ho, ho, enternecendo corações dos pequenos e dos grandes que um dia foram pequenos e que também se encantaram com o bom velhinho.

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Sherlock Holmes come mosca

Em uma noite de insônia, peguei ao acaso um dos livros da minha estante. Um Sherlock Holmes, que nem lembrava possuir. Trazia memórias do Dr. Watson, com o relato de como, recém-chegado da Índia, o médico acabou indo morar com o famoso detetive, e se envolveu com seu trabalho. Continue lendo “Sherlock Holmes come mosca”

O Dia de Ação de Graças está chegando e veja o que me arrumei

Quem tem a língua comprida acaba pagando o preço. A arte de conversar pressupõe que enquanto um fala o outro escuta e, como no jiu jitsu, vão acontecendo as trocas de posições. Eu conto uma coisa e a pessoa me conta outra – teoricamente deveria ser assim. Porém às vezes acabo falando demais e ouvindo de menos. Continue lendo “O Dia de Ação de Graças está chegando e veja o que me arrumei”

Como confinar o mal

N. do A. – Cuidado:texto com caturrices. Caturrice: rabugice, birra.

Tínhamos, na casa onde morava, uma chapeleira na entrada da sala. Peça antiga, bela, onde visitantes penduravam casacos e guarda-chuvas. Agora, vivendo em apartamento, estou pensando em outro móvel, muito útil. Continue lendo “Como confinar o mal”

Oh, dúvida cruel!

Na semana que antecede o segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro é acometido de uma crise existencial durante um culto em São Paulo, onde foi dar apoio ao candidato Ricardo Nunes, e declara: “Às vezes me pergunto quem eu sou, onde estou e para onde vou, e a vida deixa marcas na alma e no corpo da gente. Todo dia me levanto, faço um Pai Nosso e peço que nosso povo não experimente as dores do comunismo”. Continue lendo “Oh, dúvida cruel!”

Um bar corta a noite

Cortando a noite fria, a 80 quilômetros por hora, o bar do Santa Cruz é um lugar especialmente aconchegante: balcão alto, mesinhas baixas cercadas por poltronas macias. A cadência da marcha – as rodas batendo-se com os trilhos – embala a freguesia e a conversa. E madrugada a dentro muita coisa pode acontecer a bordo do trem mais famoso do País.

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Caminhar e algo mais

Da janela do seu quarto, o idoso vê o percurso de sua caminhada. Quinhentos e cinquenta metros que margeiam o lago de Vila Galvão, em Guarulhos. Assim, nos fins de tarde, quando a temperatura ameniza, deixa sua casa e logo está entre os caminhantes, homens e mulheres, uns tantos da assim chamada terceira idade.

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Idiotes!

Uma das coisas mais idiotas que já aparecerem em campanhas eleitorais foi a apresentação do Hino Nacional Brasileiro cantado em linguagem neutra durante comício do candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, ocorrido no sábado, dia 24. Continue lendo “Idiotes!”

Tô assim!

Quando perguntaram para a nossa queridíssima atleta Rebeca Andrade, lá em Paris, como ela controlava a ansiedade antes das provas, respondeu que pensa em receitas que gostaria de fazer quando voltasse ao Brasil. “Eu pego um monte de receita na internet de comida pra eu fazer quando voltar, mas não faço nenhuma”. Continue lendo “Tô assim!”