Um especialista reservado a que tenho acesso informa que a oposição parlamentar em Brasília sentiu o balde de água fria que veio da minguada manifestação bolsonarista em Copacabana, dois domingos atrás. Continue lendo “Copacabana”
Senna, o herói
Trinta anos atrás eu estava em minha casa em Londrina-PR, assistindo pela televisão à corrida de Ímola. Parei para tomar um café e ouvi o Galvão Bueno dizendo: Senna bateu, bateu forte! Continue lendo “Senna, o herói”
Terraplanismo
Muito divertido, mas preocupante, saber que 8% dos bolsonaristas acreditam que a Terra é plana. Não deviam ter nascido. Não merecem esta Terra redonda como um biscoito de fubá e bela como a Shirley MacLaine em Irma la Douce, a Silvana Mangano em Teorema, a Norma Bengell em Os Cafajestes, a Monica Vitti em La Notte, a Odete Lara em Noite Vazia e na primeira fila da Passeata dos Cem Mil… Continue lendo “Terraplanismo”
Diversões
Os folguedos bolsonaristas em Copacabana, domingo passado, tiveram um momento que nos cobre de vergonha perante o mundo civilizado. Não é que armaram uma escadinha feita com sarrafos de caixotes na qual o devoto subia para posar de papagaio-de-pirata tendo ao lado um cartaz de bajulação ao Elon Musk? E ainda pagava 5 pilas para fazerem a foto com ele de bobão lá em cima? E levava o vexame para mostrar em casa para a família, os amigos, os vizinhos? Continue lendo “Diversões”
As ruas
O evento que juntou devotos num trecho de duas quadras da Avenida Atlântica, em domingo ensolarado no Rio de Janeiro, para adorar seu santo guerreiro mostra dois fatos muito importantes.
1 Bilhão
A conta do desatino extremista começa a ficar cara. A Defensoria Pública da União cobra do bilionário e desperdiçado Elon Musk a quantia de R$ 1 bilhão como reparação coletiva ao povo brasileiro por seus ataques às instituições e à democracia em nosso país, por incitação ao ódio, a golpe de estado e por propagar mentiras sobre a Suprema Corte e o sistema eleitoral. Continue lendo “1 Bilhão”
Ponto final
Parece que agora acertaram a dose de Gardenal. Mas por via das dúvidas, deram-lhe também um charuto de cannabis, que ele aproveitou até o talo, deixando-se inclusive fotografar com um resto do artefato entre os dedos. Continue lendo “Ponto final”
Algo de podre
Há algo de podre no reino de Elon Musk. Se não no império, à moda Hamlet, dentro da cabeça dele. Autista e bipolar, o bilionário está vendo a Tesla e o X irem de mal a pior. Talvez sejam momentos passageiros (às vezes sou um otimista desvairado), mas os portadores dessas condições não distinguem o presente do futuro. Subitamente, soltou seus cachorros e fantasmas na cúpula do Judiciário brasileiro, vendo ali a causa de seus males. Continue lendo “Algo de podre”
Tiros no pé
As besteiras foram maiores antes, mas por serem agora em menor número e gravidade não quer dizer que desapareceram. Refiro-me às besteiras (e malfeitos) do PT e dos governos Lula e Dilma, 1 e 2. As doses foram, então, cavalares e responsáveis pelo retrocesso igualmente cavalar que tivemos em 2018. Continue lendo “Tiros no pé”
Quartelada
Eles gostam de chamar de Revolução o que não passou de uma quartelada militar com apoio de civis golpistas, imprensa idem e embaixada dos EUA ibidem. A quartelada tinha data para terminar, dada pelo próprio comandante da empreitada, um general de nome Humberto de Alencar Castello Branco, chefe do Estado-Maior do presidente que depôs, João Belchior Marques Goulart. Continue lendo “Quartelada”
Xô, meu!
Primeiro de abril é dia de os milicos, políticos e empresários golpistas chorarem o fim do golpe militar de 64, para eles um paraíso na Terra. Por mim, podem chorar à vontade, que o choro é livre. Eu só não contava com o veto de um presidente da República do PT a essas reminiscências. Continue lendo “Xô, meu!”
A cadeia
Não sei o que está acontecendo nas cabeças coroadas da extrema direita brasileira. Quer dizer, até sei. Mas até a semana passada era só o ex-ajudante de ordens do ex-chefe que estava querendo ser preso — o que acabou conseguindo. Continue lendo “A cadeia”
A trolha
Agora que a trolha está bem perto, os golpistas estão recorrendo à semântica para tentar escapar da dita cuja. Andam dizendo que golpe é tanque na rua, porque sem tanque na rua não tem golpe. E como não teve tanque na rua, não teve golpe. Continue lendo “A trolha”
Armas aos bandidos
Além de armar golpistas erigidos a patriotas, a farra armamentista do desgoverno anterior armou bandidos com a mesma facilidade de quem dá pirulitos para crianças na porta do colégio. Continue lendo “Armas aos bandidos”
Legado da morte
Um recorte que me chamou a atenção no velório do outro domingo na Paulista foi a referência a Israel, com direito a fala de um dos discurseiros e a bandeiras israelenses agitadas pelo gado assistente. Continue lendo “Legado da morte”