Em seu primeiro show em Sampa, Regina Dias, cantora veterana, mais de 30 anos de carreira, correu o risco de misturar Michel Legrand com Bia Mestriner. Stevie Wonder com João Pernambuco e Marco Araújo. Kurt Weill, o parceiro de Bertold Brech, com a dupla Clarisse Grava-Felipe Radicetti. Continue lendo “Regina Dias corre o risco”
O Brasil deveria conhecer Regina Dias
A música brasileira é tão esplendidamente rica, tão variada, tão povoada por criadores, intérpretes e instrumentistas magistrais, que muitas vezes grandes artistas, como, só para dar pouquíssimos exemplos, Sidney Miller, Walter Franco, Tavinho Moura, Renato Teixeira, Almir Satter, não são considerados do primeiro time. Ou, no mínimo, não são lembrados como deveriam. Continue lendo “O Brasil deveria conhecer Regina Dias”
Gal
Gal Costa conseguiu a proeza fantástica de ser, ao mesmo tempo, uma fiel discípula de João Gilberto – voz cool, intimista, branda, macia, controlada – e uma versão baiana de Janis Joplin – voz solta, alta, agressiva, forte, com o canto “explosivo, emocionado, rasgado, rouco, pura emoção”, como ela mesma diria. Continue lendo “Gal”