Ou nas redes sociais, como vem fazendo o vereador boquirroto e filho de presidente, Carlos Bolsonaro!
Agora o moleque deu pra atacar o vice-presidente, general Hamilton Mourão, pelo Twitter, e pior, com o apoio do papi, que já declarou publicamente que vai sempre apoiá-lo porque “é sangue do meu sangue”.
Disso ninguém duvida! Boca chiusa não é um mandamento seguido por essa família, nem pra cantar, nem pra boquirrotar. Todos falam o que querem como se estivessem num churrasquinho na laje, entre amigos.
Mourão, na dele, resolveu não contra-atacar. Disse, com um sorriso amarelo, “quando um não quer, dois não brigam”, mas lá no fundo deve ter ficado com vontade de dar uns pédovido bem dado na criatura. (Quem não ficaria?)
Depois de vários dias de Mourão é isso, Mourão é aquilo, o presidente, tentando minimizar a situação, declarou na última quinta-feira que “briga aqui é só pra ver quem vai lavar a louça. Estamos dormindo todo dia juntos, dando beijinho a noite toda”.
Ownnnnn…quanta ternura!
E já que estamos falando em ternura, me lembrei do Lula. Por quê? Sei lá! A mente da gente anda por trilhas tortuosas, às vezes!
Me lembrei de quanto esforço ele faz para tentar convencer os juízes de todas as instâncias de que é inocente.
Me lembrei do seu fiel (mas incompetente pacaráio) advogado de cera (não parece que ele saiu do museu da Madame Tussauds?) tentando criminalizar o juiz Sérgio Moro por tão altas penas impostas ao meliante, digo, ao seu cliente, quando saiu o resultado do STJ.
A quinta turma do STJ, por unanimidade, considerou um exagero a pena de 12 anos e 1 mês de prisão dada ao ex-presidente pela condenação no caso do triplex do Guarujá, e reduziu essa para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Levaram quatro horas para chegar a um consenso, e ninguém explicou que raio de fórmula matemática usaram pra chegar a esses números. Só faltou marcar hora, minutos e segundos do fim da pena! Como se calcula que alguém que cometeu um crime tenha de ficar tantos anos, tantos meses e VINTE dias em cana?
Numa dessas, deve ter gente se perguntando que vantagem o burro leva com isso.
Parece pouco, mas Lula ganha a possibilidade de pegar domiciliar ainda no fim deste ano, já que até lá terá cumprido um sexto da pena. (Isso se ele se livrar das outras condenações.)
Mas, pelas regras carcerárias desse país, Luís Inácio poderia até sair antes dessa data. Tem um termo na lei que permite uma redução de quatro dias de pena a cada livro lido pelo preso.
Pelas minhas contas, sabendo de suas atividades culturais pregressas, calculo que ele já deva ter conseguido uns 15 minutos de redução!
Este artigo foi originalmente publicado em O Boletim, em 26/4/2019.