WILSON WITZEL!
Eu como boa cidadã interiorana que sou, nascida, criada e morta em Jundiaí, confesso que fiquei com vergonha do nosso conterrâneo, o atual governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
Witzel, é um advogado formado pela Universidade Federal Fluminense, ex-juiz federal, ex-fuzileiro naval e agora governador de um importante Estado brasileiro.
Não satisfeito com esse currículo, acrescentou um “doutorado” em Harvard, que descobriu-se depois, nunca fez.
Perguntado sobre o deslize, ele disse que não fez mas que tinha “intenção” de fazer.
Isso me lembra uma velha piada sobre uma conversa entre dois amigos:
- Tô com vontade de comer a Xuxa de novo!
- Pô, cara! Você já comeu a Xuxa?
- Não, mas já tive essa vontade antes!
Assim como o rapaz, Witzel ficou só na vontade.
Ô coisa feia, seu governador. A cidade antes orgulhosa do filho pródigo, ficou agora envergonhada com essa sua pisada de bola.
Então quando perguntarem onde o senhor nasceu, deixe Jundiaí de fora. Pode contar mais uma mentirinha boba e dizer que foi em Campinas, por exemplo, que é aqui perto.
ADÉLIO BISPO!
Essa semana saiu o laudo psiquiátrico do autor do atentado contra o atual presidente. Ficou estabelecido que ele é tantã e, portanto, INIMPUTÁVEL, ou seja, se for condenado não vai ficar preso numa cadeia. Ficará recolhido a um manicômio até aprender que pra esfaquear alguém não precisava ter treinado no clube de tiro de Florianópolis, o mesmo do qual Flávio e Carlos Bolsonaro são sócios.
Mas eu só mencionei o fato por causa dessa palavra, inimputável.
Outro dia o escritor Mário Prata publicou um texto no Facebook onde enfileirava palavras que pareciam não significar o que realmente significam. Eu até acrescentei uma nos comentários.
Essa em questão, pra mim parece mais um vocábulo para definir uma donzela pura e bela, castíssima, sem chances de um dia raspar a perna e cair na vida.
Mas como eu não sou nenhuma Aurélia, fica valendo essa mesma pro caso Adélio Bispo!
COAF!
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras, foi criado em 1998 e como o próprio nome diz, serve para ficar de olho nos ilícitos financeiros dos políticos e de quem quer que seja que gasta mais do que ganha.
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro que o diga.
Ele ainda não conseguiu explicar de onde vinha aquela dinheirama toda que movimentava. Era tanta que sobrou um troco na pochete para pagar “in cash”, seu tratamento no hospital Albert Einstein. Foram R$ 133,6 mil ao vivo, nota sobre nota.
Eita, já comecei a desviar do assunto. Voltemos ao COAF!
A questão toda é que esse órgão até o governo anterior, funcionava sob a batuta do Ministério da Fazenda, hoje Ministério da Economia.
Assim que Bolsonaro se elegeu, passou para as mãos do Ministro da Justiça Sérgio Moro. Mas pra continuar nas mãos dele, deputados e senadores teriam de aprovar a mudança. Na primeira passada pela Câmara, os deputados devolveram o COAF para a Economia. Aí teve chiadeira geral e o governo que estava convocando uma passeata para o domingo passado (acho que quando disseram pro presidente que ele tinha de fazer o Brasil andar, entendeu que era isso), incentivou os verde-amarelinhos a defenderem, entre outras coisas, a causa Coaf/Moro.
Na terça feira, ou seja, dois dias depois, Jair Bolsonaro, em carne e osso, carregando uma carta assinada também pelo Ministro Moro, foi pedir para os senadores que não mexam mais com isso, que tudo permaneça como dantes no quartel de Abrantes. O popular xáquieto!
Nesse mesmo dia teve uma corrida de internautas patriotas apagando suas fotos micadas com o cartaz que seguravam durante a passeata: “queremos o COAF nas mãos de Sérgio Moro”.
Durma-se com um barulho desses!