Primeiro Mônica dizia: “Salva o texto no disquete”. Bem, se minha filha falou, está falado. Ela entende… O pai dela, este modesto eu, estava na fase pós-datilografia (uso de máquina de escrever). Bem ou mal encarei o disquete.
Depois ela inventou o pen-drive, quero dizer, na minha vida. Com essas baratinhas me dei bem. Até hoje não entendo como pode caber tanta letrinha em um bichinho desses.
Agora, quando estava na maior tranquilidade, comecei a receber mensagem de um certo Drop das tantas, que explodia na tela assim que eu abria o Google. Indignado, fui à Mônica. “Mas, pai, é para salvar os textos.”
Ia me rendendo, quando ela acrescentou: “Os textos vão para a nuvem”. E eu vou mexer nisso? Com minha habilidade, em vez de enviar o texto para a nuvem eu mando para o espaço.
Sentou à frente do meu laptop. Mostrando grande familiaridade com o tal drops, foi mandando todos os textos que me são mais importantes para a nuvem. Aprendi tudo direitinho. Mas antes de mandar, dou uma olhada na previsão do tempo.
Agosto de 2019