A verve de Vera Vaia

Desta vez levei a melhor no decifra-me ou te devoro que para mim tem sido a (muito bem-vinda) informática. Deu-se o seguinte. Meu filho Danilo, designer gráfico, deu formato a vários portais e jornais impressos aqui de Guarulhos, e atuou neles.  

Agora, interessou-se por cidades próximas a Jundiaí. Ora, em Jundiaí mora Vera Vaia, viúva do nosso inesquecível Sandro Vaia. Ela  escreveu para vários jornais da cidade, e atualmente tem uma coluna no portal O Boletim.

E acaba de roubar a cena neste texto! O que eu ia contar é como apanhei do Messenger para mandar um recado do Danilo para a Vera. Mas deixo pra lá, porque lembrei de coisa muito melhor. Leiam trechos da coluna que ela escreveu há algum tempo no Boletim.

“Alô, homossexuais em geral, ativos, passivos, imobilizados,  de dentro ou de fora do armário, que sofrem preconceito por parte da moderna sociedade do século 21! ‘Seus probrema se acabaram-se!’ As Organizações Tabajara do Distrito Federal, têm a solução!

Agora os psicólogos vão poder orientar seus pacientes gays, para que vejam a vida por outro lado, de acordo com a liminar concedida por Waldemar Cláudio de Carvalho, juiz da 14ª Vara de Brasília. (Talvez isso explique. É muita vara pra uma pessoa só.)

Mas esse juiz da capital federal parece que não gosta dessa história de homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé! Na cabeça dele deve passar que uma boa conversa, ou quem sabe, um remedinho, possa fazer com que a Tammy Gretchen volte a balançar seu bumbum femininamente sensual ao lado da mãe.

Se homossexualismo fosse uma doença, certamente a mulherada dos anos 60 teria feito uma vaquinha para pagar um tratamento com o melhor terapeuta do mundo, para que o belíssimo, sensualíssimo, gostosíssimo Rock Hudson perdesse o medo de perereca, némesm?”

A ilustração do texto é uma foto de Rock Hudson em seus melhores momentos de galã.

Legenda: “Sai desse corpo que não te pertence”.

2 Comentários para “A verve de Vera Vaia”

  1. Vai ver o belo Rock Hudson foi vítima da ideologia de gênero das escolas americanas criacionistas. Perguntem ao Manoel S. Fonseca. Mas o que me deixa embatucado mesmo é a existência de girafas, veados e macacos gays. Principalmente considerando a atual escassez de kits gay na selva, provocada pela grande demanda dos jardins de infância brasileiros. Porém, depois do vídeo da Damares no YouTube denunciando que a maioria dos hotéis fazenda do Brasil são, na verdade, locais onde os turistas vão práticar sexo com animais, não duvido de mais nada. Minha esperança é que a ala fundamentalista religiosa do governo e do Congresso comece logo a integrar expedições missionárias para converter sexualmente leões gays famintos na África.

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