Nota de esclarecimento.
Não é sempre que o artigo para uma publicação começa com um aviso desses. Mas explico. O que segue abaixo não deve ser levado a sério, é um misto de humor com besteirol e uma pitada de nonsense.
Quebrou a cara, a gente dizia, quando um sujeito lançava um projeto pretensioso e não conseguia nada. Hoje, é o que anda pela calçada com a cara enfiada no celular e não vê o poste.
Enfiou a faca, era a queixa quando nos cobravam caro por alguma coisa. Hoje (veja o noticiário político recente).
Antes, e hoje:
…quando a esmola é muita, o santo desconfia. Quando a doação de campanha é muita, a polícia desconfia.
…ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Ladrão que rouba ladrão é expulso do partido.
…quem não chora não mama. Quem não conquista mandato não mama.
Quem conta um conto, aumenta um ponto. Foi assim que começou o superfaturamento.
Quem sai aos seus não degenera. Na política, quem sai aos seus não se regenera: vira candidato.
A bailarina cai em si. Mas em fá já está em pé.
Está ferrado – no desenho animado, o cavalo calçou os sapatos.
Levou o cano – parte que coube a integrante de grupo que constrói casa em mutirão.
Deu com os burros n’água – Deixou os animaizinhos no lago e foi se encontrar com o amante.
Morreu de rir – pensou que o revólver fosse de brinquedo e gozou a cara do ladrão.
Outubro de 2018