Hoje Mary e eu fazemos 24 anos. Parece que foi ontem. Parece que foi em outra encadernação.
Tudo na vida é relativo, mas não há nada mais relativo que o tempo – el tiempo, el implacable, el que pasó, como diz Pablo Milanés. Uma canção de Dylan diz que o tempo é um avião a jato, anda depressa demais; outra canção de Dylan diz que o tempo passa devagar quando você está perdido num sonho.
O tempo não pára, dizia Cazuza – mas Ray Charles cantava que time has stood still.
Adoro a piadinha em que uma senhora rica e um tanto bronca se encontra com Einstein em uma festa e pede para que ele explique a tal Teoria da Relatividade. O gênio Albert então diz: “Pois é muito fácil, madame. A senhora se senta durante um minuto exato no sofa mais confortável da sua casa. Depois se senta, também durante um minuto exato, em cima de uma chapa quente. Verá que um desses minutos dura bem mais que o outro.”
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Suely e eu ficamos juntos pouquíssimo tempo – seis anos só, juntando namoro e casamento. Foi um tempo curtíssimo, e no entanto dele saiu algo eterno, nossa filha, o maior orgulho que tenho na vida.
Regina e eu ficamos juntos e depois separados mas ainda juntos por, sei lá, uns 12 anos. Foi pouco para tanta paixão e tanto desentendimento.
O terceiro é de vez, e os 24 anos com Mary são um período curtíssimo, embora a rigor um tanto longo para os padrões atuais.
No ano em que me casei com Suely, Peter Yarrow lançou um belo disco que terminava com a canção “Old father time” – e, nos bons momentos que vivemos, eu botava a música para ela ouvir. A letra tem estes versos:
Darling, come and dance with me together
Though I look a little older, you’re as pretty as the day we met (…)
Sigh, and put your arms around me,
Sway and look into my eyes
Isn’t it so funny how time flies?
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Quando este 31 de maio dos 24 anos começou, eu, que nunca fui de dançar na vida, botei no toca-discos o único LP de Carlos Galhardo que tenho e dancei com Mary, cantando para ela junto com o vozeirão do cantor que era o maior ídolo da minha mãe a letra antiga, pomposa:
Beijando teus lindos cabelos
Que a neve do tempo marcou
Eu tenho nos olhos molhados
A imagem que nada mudou.
Time is jet plane, it moves too fast. Time passes slowly when you’re lost in a dream.
Obrigado por estes primeiros anos, Marynha.
31 de maio de 2014
Servaz, tudo na vida é relativo, menos o amor, que deve ser absoluto!
Sorte sua, Servaz, ter encontrado a Mary.
Mary, sorte sua ter encontrado o Servaz.
Sorte minha ter amigos como vocês.
Bela foto, o garotão com sua gata. O tempo não passa…
Servaz, o que é aquilo na sua mão? Parece um copo.
A saúde!
Um beijo no casal lindo então e lindo hoje!
Parabéns! MH
É muito batido dizer : Ganhei um filho ou ganhei uma filha, quando nossos filhos se casam, mas, o que eu digo é a pura verdade:Serginho é meu filho, tá?Marynha e êle são meus grandes amores. Puxa! 24 anos já? Foi outro dia mesmo que me preparei para conhecer o rapaz que deixou minha filhota apaixonada!A noite estava fria como hoje. Fomos jantar num belo restaurante paulistano.
Gostei do jantar e muito mais do mocinho.Felicidade meus queridos!Beijos dA MÃE. Em tempo: Que foto linda!
Existem tantas páginas dessa história pra escrever.
Há tanto ainda pra viver.
Pois é meus caros… que beleza, hein?
Dá até um tiquinho de inveja de uma relação tão bacana! Feliz próximos 24 anos!