Renato Teixeira ouviu seu novo disco e chegou à conclusão de que sua música, afinal, não é triste.
É um rótulo que muitas pessoas usam, quando se referem à música de Renato Teixeira: triste. Ou fossenta, ou pra baixo.
– Minha música não é triste – diz Renato Teixeira. – Eu sempre tive um grilo com isso de as pessoas dizerem essas coisas. Eu não me acho um cara triste. Eu sou mais pelo lado da emoção, é verdade. Mas pra baixo eu não sou. Eu não sou pessimista. Minha música é otimista.
(E é a pura verdade, isso – como se mostrará neste texto. A música de Renato Teixeira é profundamente otimista.)
Mas ele próprio reconhece:
– E, no entanto, ela soa triste, né? Neste disco, não. O Tavito pegou o lado alegre da minha música. Então, ficou pra cima, sem ficar forçado.
O novo disco chama-se Azul, e está sendo distribuído hoje (26 de março de 1984) às lojas. É o oitavo LP de Renato Teixeira lançado comercialmente, em 16 anos de carreira, e o primeiro pela sua nova gravadora, o Estúdio Eldorado. São dez canções inéditas, todas do próprio compositor e cantor. O diretor de produção e autor de arranjos e regências é Tavito, mineiro de Belo Horizonte, ex-Som Imaginário (ao lado de Wagner Tiso, Robertinho Silva e Luiz Alves), três discos solo já lançados, o quarto em breve nas lojas. Renato e ele são velhos amigos, e inclusive, já trabalhavam juntos em publicidade (desde o início da década de 70 Renato Teixeira trabalha com publicidade, na criação e produção de jingles).
Renato conta que entregou as dez músicas que comporiam o disco nas mãos de Tavito. É dele, segundo Renato, toda a concepção do LP: “Eu praticamente só acompanhei a gravação. Não falei nada, não interferi. Até no jeito de eu cantar ele dirigiu. E foi bom, porque, depois do disco pronto, eu acabei descobrindo uma série de coisas muito bonitas no trabalho. E, inclusive, esse lado alegre, pra cima, que ficou nas músicas”.
Satisfação
Ele se mostra absolutamente satisfeito com o resultado final do trabalho. Fala com entusiasmo dos arranjos, dos instrumentistas (Djalma Monteiro, teclados; Fernando Carvalho, guitarra; Marcelo Castilho, bateria; João Mourão, baixo; Papete, percussão). E sente que, especialmente nas letras, sua criação está mais madura – resultado, em parte, de uma certa mudança que ele deu nos rumos de sua vida, a partir de 1982. Naquele ano, foi lançado seu sétimo disco distribuído comercialmente, Um brasileiro errante, o quinto – e último – pela RCA. Terminado o contrato com a gravadora, preferiu não renovar. Não houve briga ou rompimento: “O que houve foi uma diferença de estilo, de filosofia. A RCA é uma gravadora grande, que tem uma filosofia de trabalho que não é muito favorável a um artista que está no meu caso. É uma empresa mais preparada para outro tipo de coisa, mais…” – e Renato condescende em usar a palavra “comercial”.
E ele resolveu dar uma certa parada. Diminuiu o ritmo de seu envolvimento com a publicidade; antes, tinha uma produtora e tratava de todas as fases do negócio. Hoje, não tem mais escritório – continua criando jingles, mas apenas como free-lancer, sem um envolvimento tão grande. E passou a investir mais no seu trabalho de composição. Foi aí que se sentiu mais maduro, mais equilibrado.
A extensão disso foi sua chegada ao Eldorado. O estúdio não era estranho a ele: havia trabalhado lá muito tempo fazendo suas produções para a publicidade. E conhecia o hoje coordenador artístico do Estúdio Eldorado, Aluízio Falcão, praticamente desde o início de sua carreira, ainda nos anos 60. (Em 1969 e 1971, Renato Teixeira gravou seus dois primeiros discos – os dois não foram lançados comercialmente – para a Marcus Pereira Publicidade, que depois se transformaria na Discos Marcus Pereira, onde Aluízio Falcão então trabalhava.)
– O Eldorado é um estúdio diferente das grandes gravadoras. O pessoal já fala a mesma linguagem da gente, é outra transa. É um tratamento quase que personalizado para o artista, e no meu caso acho isso fundamental.
As gravações duraram todo o mês de janeiro. No disco, Renato colocou duas músicas que havia composto em 1969, mas jamais havia gravado (“Moreno Cigano” e “Azul”), e oito músicas bem recentes. Acha que as duas antigas encaixaram-se perfeitamente dentro do espírito e do clima das novas.
Gosta de todas. Reconhece que “Beleza” e “Tenho medo” são as mais facilmente assimiláveis pelo gosto dos programadores e dos ouvintes de rádio. Comenta que “Caetano está na cidade” é uma exceção dentro da sua produção: em 99% dos casos, diz, faz uma canção, letra e música, rapidamente, em 15, 20 minutos, de uma vez só, dedilhando o violão em qualquer lugar onde estiver, mesmo se for em meio a barulho, gente, fumaça, movimento; no caso desta “Caetano está na cidade”, ele primeiro fez a música, depois substituiu versos, elaborou, mexeu – levou dois meses para terminá-la. Tavito fez para essa música um arranjo que Renato chama de “meio Nino Rota” (o autor da trilha sonora da maioria dos filmes de Federico Fellini) – e “é isso mesmo, tem uma ligação com Fellini, um universo meio tropicalista”, já que a música é “uma homenagem, uma declaração de amor a Caetano Veloso, em que o autor procurou transmitir o universo de Caetano, o seu espírito provocante e provocador, o seu jeito alegre, divertido, meio irônico, meio cínico, de criar debate, polêmica, alvoroço. A letra fala da “nave humana que é mais luminosa” que acaba de chegar a uma cidade, atraindo o alvoroço de “mil tietes que vão beijar a sua boca”, que depois “irá cantar canções iluminadas”.
Renato demonstra também muito carinho por “Tear” – que ele define como uma proposta de entregar o poder aos pensadores e aos poetas, “gente que raramente esteve no poder”. (Ao contrário, nota Renato: quem geralmente está no poder é o oposto dos pensadores e dos poetas, “são as pessoas muito pouco pensadoras e que não têm nada de poetas”.) Assim como demonstra gostar especialmente de “Jacy” – uma bela, emocionante canção que leva o nome de sua mãe – e de “Boi Lua” – que considera a melhor letra que fez na vida. “Boi lua”, aliás, é a única música inteiramente acústica, sem qualquer instrumento eletrônico ou elétrico do LP, e a mais próxima, entre todas as músicas do novo disco, do universo caipira que esteve tão presente ao longo da carreira de Renato Teixeira.
O acústico e o código
Renato Teixeira é um desses artistas que acreditam que a arte é forte quando espelha uma vivência, quando se baseia numa experiência, quando é a manifestação das tradições de um povo. Acha que um artista deve colocar na sua arte somente aquilo que ele de fato sente. E a expressão do que o artista sente deve ser feita de acordo com sua identidade cultural.
Embora viva na maior metrópole da América do Sul há uns 15 anos, Renato Teixeira é um paulista do interior – nasceu há 38 anos em Santos, foi criado em Ubatuba e em Taubaté.
Em “Jacy”, deste novo LP, ele canta: “Cantar, cantar, cantar… que este mundo, no fundo, é um bom lugar para quem sabe como nós caminhar com as nossas origens no coração”.
Como tantos paulistas que fazem música procurando imitar o modelo carioca, o modelo nordestino, etc, etc,etc, Renato Teixeira, no começo da carreira, não caminhou com as suas origens no coração. “Eu compunha samba, música nordestina, esses negócios”, diz ele. “Mas o resultado não estava me agradando”.
Agora ele sabe muito bem por quê:
– Veja o Paulinho da Viola, por exemplo. A obra dele tem tanto a ver com ele – e a grandeza da obra dele aparece aí. Os grandes sambistas todos têm aquela força incrível – eles cantam o lugar deles. O Dorival Caymmi, que para mim é o maior compositor brasileiro, tem uma grande coerência entre o que ele vive, o que ele fala, o que ele compõe. Agora, quando a gente quer fazer que nem eles, nós não fazemos igual.
Então, lá por meados dos anos 70, Renato Teixeira fez uma viagem de volta às suas origens.
– Eu sei falar de Taubaté melhor do que ninguém. Foi lá que eu fui criado, eu conheço tudo de lá, eu sei as reações, eu sei tudo das pessoas. Com isso o meu trabalho ganha força, quando eu começo a falar das coisas que eu sei, das coisas que eu vivi.
Como as romarias a Aparecida, ali pertinho de Taubaté, por exemplo.
E aí Renato Teixeira cantou que era “caipira, Pirapora, Nossa Senhora de Aparecida”.
Foi a partir daí que vieram os cinco discos na RCA, desde Romaria, de 1978, a Um Brasileiro Errante, em 1982.
Não são discos homogêneos, claro. Mas neles transparece, com límpida clareza, a influência da cultura do interior paulista.
– A música caipira, a música paulista – diz ele – sempre foi discriminada, marginalizada, sinônimo de mau gosto. E, no entanto, o interior de São Paulo tem tradições riquíssimas. As festas populares do interior, as manifestações folclóricas, os violeiros – existe um campo incrivelmente rico aí, uma nação inteira para se manifestar, um povo dentro de um povo.
Renato Teixeira colocou nesses seus discos a influência disso tudo. Eram modas, rancheiras, guarânias, calcadas em um acompanhamento basicamente acústico – violas, violões de seis e 12 cordas, flautas, percussão, tocadas por seu grupo Água (ele e mais Carlão de Souza, Sérgio Mineiro, Márcio Werneck). No LP Amora, de 1979, uma orquestra, com cordas, sopros recobriu a base acústica do grupo Água. Em Uma Doce Canção, de 1981 (com direção de estúdio, arranjos e regência do mesmo Tavito do novo LP), já havia guitarras, bateria. Em Um Brasileiro Errante, de 1982, com arranjos do seu velho amigo César Camargo Mariano, havia tudo isso e mais muitos teclados eletrônicos. Mas é em Garapa, de 1980, que Renato Teixeira encontrou o que ele acha que é o seu som mais bonito: só os instrumentos acústicos, mais nada.
– Eu sou apaixonado pelo acústico – diz ele. – Pela minha concepção ideal, o Garapa é o meu som mais bonito, é o disco de que eu mais gosto. É só o som do Água. Também, foi o ponto final de um ciclo de dez anos de trabalho, foi a hora em que o grupo conseguiu acertar mesmo em cheio. Ali o trabalho ficou pronto. Mas a gente tá ligado a concepções, códigos pra poder tocar. A gente fica numa opção assim: ou eu faço do jeito que eu acho que é mais bonito, do jeito que tem mais a ver, e não gravo mais, ou eu entro no código, para viabilizar a minha carreira. Senão eu já não mostro a minha música. Esse é um problema sério para o artista que está na minha faixa, na minha situação. Eu estou numa faixa intermediária, não sou nem um cara absolutamente desconhecido, nem um cara absolutamente conhecido. E também essa definição sonora não é tão importante para mim neste momento. O importante é a liberdade na hora de compor.
Dignidade humana
As belas canções de Renato Teixeira que estão no LP Azul – desta vez envolvidas por uma sonoridade menos acústica, menos caipira, mais dentro do código – prosseguem uma trajetória nítida, clara, límpida. Como em toda a sua obra, as novas músicas de Renato Teixeira refletem uma paixão pela simplicidade – e uma incessante louvação à dignidade humana. Poesia, beleza e simplicidade são quase sinônimos para o compositor. “Prefiro de fato quem saiba dançar todas as coisas pequenas da vida serena”, diz ele, em “Tear”. (“A calma é irmã do simples, e o simples resolve tudo”, ele havia dito em “Irmãos da Lua”, de 1982.)
– Fico pensando que realmente as soluções para a vida não são tão difíceis – diz ele. – São bem mais simples . É só ter dignidade e haver respeito entre as pessoas.
“Vamos ouvir dos poetas respostas exatas para transformar essa paisagem deserta onde tudo é mentira”, diz ele também na música “Tear”. “Bonito, bonito é viver procurando o paraíso” (“Beleza”). “Eu estou muito bem porque vejo passar esses raios de luz pelo grande tear onde tece a natureza sua própria roupa” (“Azul”).
– A minha música é todinha dedicada à dignidade humana. Isso é uma coisa que eu até nem percebia que era tanto assim. Depois vou ouvir minhas músicas e vejo que todas, todas têm isso, a preocupação do ser humano com a coisa digna, partindo do princípio de que o próprio ser humano é digno, tem caráter, é honesto e é extremamente belo.
E é por tudo isso que as canções de Renato Teixeira são profundamente otimistas. Ele acredita nas pessoas e na sua dignidade – acredita na vida. “A esperança me deixou assim… Na hora da alegria sou brasileiro, entro de peito” (“Moreno cigano”). “Me dê a mão que vou lhe mostrar que não há lugar mais lindo que aqui) (“Viver”). “Nada é mais lindo que a vida e que a raça que habita esse nosso lugar” (“Tear”). “Este mundo, no fundo, é um bom lugar para quem como nós sabe caminhar com as nossas origens no coração” (“Jacy”).
Claro, não é aquela alegria óbvia, abobalhada, debilóide, dos vamos a la playa, dos eu sou free, dos ursinhos blau blau. Sequer se pode dançar, ao som de Renato Teixeira. É uma música alegre porque é positiva, afirmativa, feita de esperança no que existe de bom. “Eu não sou pessimista”, diz ele.
Sem limites
Renato Teixeira demonstra também um grande otimismo em relação à música brasileira de hoje e, em especial, à música brasileira que se faz em São Paulo hoje. Fã dos seus contemporâneos Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, fã de mestres como Dorival Caymmi, Noel Rosa, João do Vale e Luiz Gonzaga, o compositor se entusiasma com o trabalho de Itamar Assumpção, Rumo, Paranga, Premeditando o Breque, Língua de Trapo.
– Olha, não há censura, não há repressão, não há esquemas comerciais, não há ditadura das rádios que consiga conter a explosão musical desse pessoal novo que está aparecendo nos últimos tempos. É um pessoal muito competente, que está fazendo um trabalho genial, de uma criatividade sem limites.
Observador aberto, atento, ele mesmo está contribuindo para essa nova explosão musical. Foi ele, por exemplo, que descobriu o Paranga, quando o ótimo grupo de músicos de São Luís do Paraitinga se apresentou, hors concours (havia sido desclassificado previamente) em um festival de música em Taubaté, do qual Renato Teixeira foi membro do júri.
– Imagine, foi a melhor coisa que teve naquele festival, onde todos os outros que se apresentaram foram universitários, cantando musiquinhas ao estilo de compositores já consagrados.
O Paranga e todos os bons grupos novos que estão surgindo em São Paulo terão em breve um novo espaço nos meios de comunicação: nas próximas semanas vai estrear um novo programa na Rede Manchete de Televisão, às quatro horas da tarde dos domingos. O programa vai chamar-se Ar Livre e cada um será gravado no campus de uma universidade, onde os compositores e grupos novos se apresentarão ao ar livre, no meio dos estudantes – e, a cada programa, deverá apresentar-se também um compositor ou grupo da própria universidade. Renato Teixeira é o apresentador do programa; o tema de abertura será sua música “Beleza”, do novo LP.
Algumas considerações, um quarto de século depois
Acho que este foi um dos bons textos que fiz, na época em andei escrevendo como free-lancer sobre música no Jornal da Tarde, entre 1981 e 1984. Foi das poucas vezes em que fiz reportagem – uma entrevista com o artista, mais comentários sobre o disco que ele estava lançando na ocasião e mais um certo apanhado geral de toda a sua carreira. Em geral, fazia o que chamo de resenha e o jornal chamava de “crítica”.
Tive também a oportunidade de fazer longos textos, baseados em muita pesquisa, para datas especiais: os 70 anos de Dorival Caymmi, os 40 anos de Bob Dylan, os 40 anos de Paul McCartney, os cinco anos após a morte de Elvis. Fora do JT, fiz uma longa matéria sobre os 40 anos de Paul McCartney para a revista Status, e outra sobre os dez anos após a morte de John Lennon para a revista Moda Brasil. Gostei de fazer todos esses trabalhos – mas é completamente diferente quando a gente escreve a partir de uma entrevista com o artista.
Textos assim, a partir de uma entrevista, tive poucas oportunidades de fazer. Teve um sobre Nara Leão; mais tarde, na revista Afinal, um sobre Claude Lelouch. E teve este aqui sobre Renato Teixeira. Uma sorte grande, porque são, os três, Nara, Renato e Lelouch, artistas que admirava e continuo admirando profundamente. Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com minha amiga Laïs de Castro, estar cara a cara com um ídolo foi um privilégio que tive raras vezes, já que fui repórter pouquíssimo tempo, e passei a imensa maior parte da minha vida como jornalista trancado dentro das redações, no trabalho interno, de cozinha, de edição.
Às vezes me pego pensando por que, afinal de contas, não tive a oportunidade de ser um repórter da área de variedades. Quando releio textos como este sobre Renato Teixeira, vejo que, pô, acho que até levava algum jeito para a coisa. Mas é assim mesmo, eis que chega a roda viva e carrega a gente pra outro lugar. E não tenho do que reclamar da profissão: sempre tive colegas que achavam que eu era bom editor, e me deram empregos e salários bastante razoáveis. Então não reclamo. Só me passa pela cabeça, de vez em quando, que talvez eu pudesse ter sido um bom repórter da área de variedades.
Renato Teixeira – Sempre gostei muito dele. Romaria, creio que foi realmente sua música mais tocada. No meu tempo de ADESG (1978), cantávamos essa música em todos os nossos encontros chopísticos. Que maravilha! Quanto a você não ter tido oportunidade ser um repórter da área de variedades, e tenha ficado trancado dentro das redações, não se apoquente, pois no trabalho interno, na tal cozinha, você foi genial, tenho certeza. E eis que a roda viva carregou você pra outro lugar, que agora é esse aqui, nos deliciando com seus textos, despertando nossas lembranças e colorindo nosso presente.
Nada como ter uma sogrinha pra elogiar a gente, fazer bem pro ego…
Obrigado, Dona Lúcia!
Beijos nas bochechas!
Sérgio,
você entrevistou a Nara, pô! Precisava mais?
De quebra, vieram Lelouch e Renato Teixeira. Você ainda reclama?
Claro que teria sido ótimo te ler nas várias variedades do JT. Não aconteceu, te lemos agora, e ainda ganhamos as oportunas e enriquecedoras “considerações, um quarto de seculo depois”.
Pra mim, tá tudo certo, nada falta.
Beijo
Vivina.
Servaz, seu maluco! Você é bom como é!
A propósito do Renato Teixeira, lembro de uma história: quando a Elis gravou “Romaria”, ele construiu uma casa imensa, mas a grana não deu pra cobrir a casa. E ela, maluquinha, falou prele uma vez, brincando, claro: “oh! cara, você precisa fazer outra música pra cobrir tua casa, pô. E traz aqui que eu gravo…” Essa é a Elis, um coração imenso…
Para a Vivina, mil agradecimentos! Só por ter ajudado a me reaproximar de você, Vi, já valeria muito ter tido a idéia deste site…
Para a Laïs: a história da meia casa com a grana dos direitos de “Romaria” é uma delícia. Lembro que, de fato, Renato Teixeira morou numa bela casa da Cantareira. Nessa época em que o entrevistei, ele morava num apartamento gostoso acho que na Rua Guarará, nos Jardins. Por coincidência, ou não, perto da Vivina…
O Renato Teixeira dessa época acreditava no ser humano,e hoje?