Marina e as coincidências

Uma dia destes, Marina desceu com uma das amiguinhas bonecas para ver a mãe fazendo ginástica com a Débora, a simpática personal da Mary e há algumas poucas semanas também da Fê.

A Débora olhou para a bonequinha e disse algo assim: – “Olha, Marina, que coincidência! A minha filha tem uma boneca quase igual a esta”.

A pequena olhou um tempinho para ela, e aí falou: – “A minha professora de natação também chama Débora”.

Foi a Débora que contou o caso para a Mary. Contou que, ao ouvir aquilo, ela olhou para a Fê, e a Fê fez um gesto tipo “Sabe-se lá onde ela aprendeu o conceito de coincidência”.

Mas o aprendizado já tem um tempinho. Semanas atrás, não me lembro exatamente em que contexto, numa conversa comigo e com a avó, Marina usou a palavra coincidência.

A geração dela caiu bem cedo no caldeirão de informação.

Daqui a pouco saímos pra festa de 4 anos da pequena. Crescem depressa demais, esos locos bajitos.

Mas acho que ainda é cedo para eu discutir com ela sobre as duas interpretações diferentes sobre o que são as coincidências. Aquela que diz que coincidências não existem, e aquela outra que diz as coincidências são o jeito de Deus se manter anônimo.

Melhor esperar mais alguns meses.

18/3/2017

Foto Carlos Bêla

4 Comentários para “Marina e as coincidências”

  1. Deixei dois comentários no dia do aniversário da linda e doce Marina. Sumiram… Por que será?

  2. Ué, Maria Helena, não sei o que houve! Seus comentários entram automaticamente. Um comentário está lá, sim, sobre o texto anterior a este… Fui procurar na minha caixa de correio se havia um segundo comentário e não achei…
    De fato, não consigo entender o que houve!
    Um grande abraço!
    Sérgio

  3. Não importa, Sergio. O que importa é que a Marina um dia saiba que teve aqui no Rio uma ‘tia-bisa’ postiça que é encantada com ela…
    Se eu me lembrasse exatamente do que disse, repetiria. Mas não me lembro. Sei que mencionava o álbum de fotos que você montou para ela.
    Dê outra beijoca nela em meu nome, por favor.

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