Nova ordem

A nova ordem mundial que, dizem, instala-se hoje pela voz do novo Napoleão de hospício a sentar numa cadeira presidencial, começa pela tomada do canal dos panamenhos, a  tomada do Canadá dos canadenses e a tomada da Groenlândia dos dinamarqueses. Tal como fizeram no século 19, quando tomaram dos mexicanos os territórios que representam, a partir de então, quase todo o sul e o sudoeste dos Estados Unidos (Texas, Novo México, Arizona, Califórnia y otras cositas más).  Continue lendo “Nova ordem”

Grana!

De um lado, um mercado terrorista; do outro, um Congresso chantagista; e num terceiro lado desse triângulo nada amoroso tem um ajuste fiscal a fazer, herdado de um presidente que gastou dinheiro público a rodo para se reeleger e deixou a conta para o governo seguinte.  Continue lendo “Grana!”

Gênios

 Tem uns gênios da raça dizendo que a tentativa de golpe não é crime. O crime, então, seria o golpe propriamente dito? Não! Ainda não. O golpe só seria crime se fracassasse! Ora, e por quê?  Continue lendo “Gênios”

Para comemorar

Hoje é dia de comemoração. Logo após o “aniversário” de 56 anos do AI5, baixado pela ditadura militar em 13 de dezembro de 1968, o poder civil prende um general 4 estrelas por obstrução da Justiça no processo a que responde por tentativa de golpe de estado, após a derrota eleitoral da chapa em que foi candidato a vice-presidente da República em 2022.

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Sem cabeça

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que deveria se preocupar com a reconstrução da cidade após as enchentes devastadoras de maio passado, aprovou ontem um projeto de lei que estabelece a censura aos professores nas escolas municipais.  Continue lendo “Sem cabeça”

O Brasil cresce

Má notícia para a turma da Faria Lima hoje: a economia brasileira está crescendo, e bem acima do esperado. É a oitava com maior crescimento do mundo no terceiro trimestre deste ano.  Continue lendo “O Brasil cresce”

Privilégios

Não sei por que o Haddad está se enrolando tanto para fazer o ajuste previsto no arcabouço fiscal aprovado no ano passado, quando as despesas crescessem mais do que as receitas.  Continue lendo “Privilégios”

Galhofas

Pelas minhas leituras, o Abominável já está escolhendo a embaixada. O problema é que para sair dali rumo ao aeroporto em Brasília vai precisar de um salvo conduto e aí o caldo pode engrossar e pegar no fundo da panela.  Continue lendo “Galhofas”

Risos

Não sou cabotino, mas parece que leram meu artigo de ontem neste espaço, publicado quando o ponteiro do relógio não tinha passado ainda da casa das 13h, né, Servaz?, e resolveram tomar uma providência na casa das 14h. Hehehe! Continue lendo “Risos”

Sombras

Depois do trabalho elogiável da Polícia Federal na caça aos golpistas de 2022/23, fico pensando se é bom para o presente e o futuro caçar primeiro a raia miúda do golpe e só depois, muito depois, talvez tarde demais, pegar os arquitetos da empreitada e seus mandantes — de resto, todos já devidamente identificados no corpo da própria investigação.  Continue lendo “Sombras”

O mandante

Tá valendo um pirulito de pimenta malagueta grátis para quem vier a público dizer que acredita em alguma linha do malfadado artigo “Aceitem a democracia”, publicado pelo Abominável na incrível Trolha de S. Paulo, jornal que o Tinhoso destratou dia sim outro também nos malditos quatro anos em que desgovernou o país.  Continue lendo “O mandante”

Trump

 Se no Sul do continente surgiu nesta eleição a figura torta e patética do pobre de direita, no Norte surge radiante a figura não menos torta e patética do imigrante de direita.  Continue lendo “Trump”

Abstenção

São Paulo nunca teve tantas abstenções no seu eleitorado quanto nesta eleição. Mas não teve o pior índice do país. A campeã do desinteresse eleitoral, entre todas as capitais, foi Porto Alegre. E nem foi o mais alto índice do Estado: o recorde no Rio Grande do Sul se deu em Canoas, onde as abstenções chegaram a 35,72% (contra 34,83% na capital).  Continue lendo “Abstenção”

Demência

O ataque do procurador-geral da Venezuela aos presidentes Lula e Gabriel Boric, do Chile, mostra um traço novo nas ditaduras latino-americanas. O da demência, que se agrava quanto mais tempo se agarram ao poder.  Continue lendo “Demência”