Eduardo Bolsonaro nunca deixou de mostrar sua admiração pelos Estados Unidos, tanto que foi morar lá antes de virar político e se especializou em fritar hambúrguer.
Gostou tanto que, em março deste ano, voltou a morar nos esteites, dessa vez como deputado federal licenciado, pra se especializar em “fritar” seu país de origem junto ao seu ídolo cor de suco de laranja.
Nesse tempo que passou por lá aproveitou para incrementar seu inglês enquanto fritava carne. Mas não aprendeu o suficiente para expressar em postagem de 2020 que seu pai e “the hole family” estavam sendo censurados. Um W a menos na palavra e ele foi parar na boca do povo, que passou a chamar sua família de “buraco”, que é a tradução de hole.
Fixou residência no país, mas não parece que tenha sido pra aprimorar seu inglês. Foi pra mostrar que o buraco da família é mais embaixo. Ele tá cocupertado com a proximidade da prisão do pai, e consequentemente, dos outros envolvidos na preparação do golpe que pretendiam dar, que incluía matar o presidente eleito e seu vice, para manter Jair Bolsonaro no poder e, assim, pudesse continuar protegendo sua “hole Family”. Família essa mais suja do que pau de galinheiro, não só no que diz respeito ao golpe, como também pelas falcatruas cometidas por todos ao longo dos tempos.
Abandonando completamente os otários, digo, eleitores paulistas que o elegeram pra representar seu Estado (ô), o carioca da gema pegou sua mochila, sua prole e partiu para a América do Norte para trabalhar fortemente contra seu país de origem.
Em entrevista recente, Dudu Bananinha declarou orgulhoso: “Eu trabalho para que eles não encontrem diálogo”, referindo-se à comissão de senadores que foi aos Estados Unidos tentar negociar o tarifaço que seu ídolo impingiu ao Brasil.
Alguns eleitores que votaram nele, ou por distração ou porque caíram na lábia do bom moço, de família quase boa, estão se indignando, assim como o resto do país, com esse seu empenho para que o Brasil se encaminhe para o “hole” total. No entanto, segundo a pesquisa Quaest desta última quarta-feira, ainda tem 19% de imbecis no nosso país que estão comemorando o tarifaço! É de chorar litros ou não é?
O filhote do coronel Justo Veríssimo quer que o pobre se exploda com a inflação e com o desemprego que vai enfrentar por causa dessa taxa abusiva de 50% sobre a exportação de nossos produtos. Ele tá pouco se lixando pra isso. Foi soprar no ouvido do outro safado que estão fazendo uma maldade com seu papai e que ele tinha de impedir. E aí Trump determinou que Jair Bolsonaro tem de ser anistiado para que o Brasil entre no rol de países que receberam taxas menores. É chantagem que chama?
Agora ele está soltando fogos para as sanções que um OUTRO país está impondo a um ministro da NOSSA Corte Suprema – hoje contra um ministro, amanhã sabe-se lá o que ele vai impor aos outros que votarem junto com Alexandre de Moraes.
Em outras palavras, Dudu está lutando pelo fim das nossas Instituições. Ou seja, está dando vivas à ditadura.
Eduardo não esconde essa admiração pelo toscão laranjão. Pelo contrário, agradece e pede que o povo faça o mesmo, conforme publicou no X em 9/7, com letras garrafais, em inglês: “THANK YOU, PRESIDENT TRUMP – MAKE BRAZIL FREE AGAIN – WE WANT MAGNISTIKY.
We, quem, cara pálida?
Uma banana pra você, Dudu, e também pra sua hole family!
Esta crônica foi originalmente postada em O Boletim, em 1º/8/2025.

