De erro em erro

Populares e populistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex Jair Bolsonaro têm colecionado erros quase juvenis, inadmissíveis em políticos tão experimentados. A biruta do capitão pode até ser compreensível pelo indiciamento da Polícia Federal, que o aponta como mentor da trama golpista. Já a de Lula, não. Na semana em que tinha a faca e o queijo nas mãos, o presidente preferiu misturar a seriedade do necessário ajuste das contas públicas à marquetagem barata. Além de perder feio, aliviou o ex, desviando os holofotes das revelações sobre a tentativa de golpe.

Bolsonaro começou a semana acossado pela voz de ex-auxiliares, a maioria militares de alta patente, detalhando a armação contra o Estado, incluindo a operação para sequestrar ou matar o ministro do STF Alexandre de Moraes, e “eliminar” a chapa vencedora, Lula e o vice Geraldo Alckmin. Na impossibilidade de rebater áudios, Bolsonaro, que até então tinha se limitado a incluir mensagens sarcásticas – e até gargalhadas – nas redes sociais, veio a público.

 

Um comentário para “De erro em erro”

  1. Mary Zaidan é perfeita. Mais uma vez atingiu os alvos de forma inquestionável.

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