Marina em modo iMarina

Nas últimas semanas, Marina tem gostado demais de brincar com iPhone e iPad. Eu já vinha reparando isso, e hoje vimos mais uma vez que esta tem sido uma das paixões dela.

Tem desenhado iPhones e iPads com frequência, com regularidade. Em pedaços de papelão ou mesmo de papel de cadernos. Carrega-os para onde vai.

São muitos iPhones. Uma vasta coleção:

Hoje, nos mostrou o iPad em que estava trabalhando. Sentou-se em uma das duas cadeirinhas pequenas que há no quarto dela, diante da mesinha vermelha, e ficou desenhando mais e mais atalhos para os aplicativos no iPad, enquanto ia explicando para nós o que é o que.

Um com a letra N é a Netflix. Um com uma estrada é o Waze. Um outro ali é o da ópera – e aí ela cantou com a voz fininha, imitando uma cantora de ópera que sei lá onde ela viu, meu Deus do céu e também da terra! Tem um que é para música – todo tipo de música que não ópera.

Aquele ali – apontou para um logotipo abaixo do ícone da Netflix, com um desenho de espiral – é o aplicativo para hipnotizar.

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Como será que entrou na cabeça da pequena essa coisa de ópera? Faz alguns meses que ela brinca com isso de cantora de ópera – que ela identifica como sendo uma voz extremamente aguda. Canta alguma coisa com a vozinha bem aguda – e ri muito dela mesma, a figurinha.

Que ela usa iPhone, isso já faz também um tempinho. Até já registrei aqui que, dias atrás, no meio de uma brincadeira de supermercado comigo, ela pegou um dos iPhones que desenha e fica carregando e ligou para o Érolti, o marido dela, um ursão de pelúcia danado de simpático.

O uso de iPad é mais recente, mas também já tem algumas semanas. Usa para fazer pesquisas. Outro dia mostrou um iPad de papel e disse que estava fazendo uma pesquisa.

Agora… Aplicativo para hipnotizar? De onde a criaturinha tirou isso, diacho?

Vai saber… São tantas séries na TV, tantos desenhos… Pode ter visto referência a hipnose em algum episódio do Como Treinar Seu Dragão, ou então de O Mundo de Mia/Mia and Me, suas atuais paixões. Ou vícios: ela mesmo diz que está viciada nesses dois desenhos. Nesta quarta-feira, na hora do DVD, quis ver um episódio do Dragão e um de Mia.  (Marina continua falando DVD, mesmo quando vê desenhos na Netflix; usa ver DVD, hora de DVD – DVD virou sinônimo de desenho…)

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Entretido com ela, acabei me esquecendo de fazer foto do iPad. Pedi para minha filha fazer. Foi fácil: no dia seguinte ao da nossa visita, Marina fez questão de mostrar para ela o equipamento para a mãe. E Fernanda fez a foto.

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Quando chegamos, por volta de 19h, Marina estava lá embaixo, no parquinho.

Está numa fase de paixão por trepa-trepa, barra, percorrer distâncias pendurando-se com as duas mãos nos canos altos dos brinquedos – o grande escorrega, o cano do alto dos balanços, esse tipo de coisa.

Está curtindo – e está muito, mas muito bem. Uma autêntica, perfeita ginastazinha, nossa pequena. Umas duas semanas atrás ainda precisava de uma ajudinha para atravessar uma área entre os brinquedões pendurando-se na barra no alto – agora já vai sozinha, sem ajuda alguma, com incrível rapidez. É magrelinha, mas tem força nos braços, a danadinha.

No sábado passado, demonstrou para nós, numa das árvores do quintal da escola, como está à vontade para subir, escalar, ir até os galhos bem altos.

Em casa, indoor, iPhone e iPad de papel, Dragão, O Mundo de Mia – entre muitas outras brincadeiras. Ao ar livre, outdoor, uma deliciosa agilidade nas barras. Deliciosa Marina de mens sana in corpore sano. Corpore bem magrelinho demais da conta, mas bastante sano…

23/10/2019

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