A Espécie Humana. Capítulo 12

não tem a arte nenhum compromisso com a realidade, a não ser quando ela se pretende realistaentão, por que digo que estou meio sonhando?, quando faço meu filho falar sobre a espécie humana, justificando coisas sobre o comportamento do homem que existem na minha cabeça e não poderiam existir na dele

só na literatura sonhos têm discursos tão longosque coisa mais estúpida!, isso 

Aristóteles fala algo sobre coerência internadei todos os meus livros de filosofia a uma amigaagora, não tenho como confirmarposso fazer isto mais tardenão sei se faz diferençavou à biblioteca?

não sei…  não sei 

pretendia a princípio uma série de idéias se cruzando, se completando, até se contradizendo, mas, para que elas possam sair vivas e, de certa forma, justificadas, fico inventando cenários, escrevo que amanheceu, crianças chegaram…  seria possível idéias soltas, sem personagens cheios de emoção?  claro que sim!  mas não seria um romance e, sim, um ensaio, que coisa mais chata!

A Espécie Humana, romance de Jorge Teles, está sendo publicado em capítulos.

Leia o capítulo anterior.

Leia a partir do capítulo O.

Continua na semana que vem.

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