Aos mandantes e beneficiários, a liberdade

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a extinção da pena do ex-deputado José Genoíno (PT-SP), condenado no processo do mensalão.

Todos os políticos se livraram rapidinho da cadeia, enquanto os chamados “operadores” do que era até antes da roubalheira da Petrobras o maior escândalo de corrupção do planeta são os únicos que continuam trancafiados. Inclui-se aí a bailarina Katia, que assumiu o Banco Rural com o bonde andando e que, se sabia de algo, pouco sabia.
Estranho país este que endurece penas de quem opera e libera os mandantes e os maiores beneficiários do crime.
Não é a toa que os chamados “operadores” da roubalheira da Petrobras resolveram firmar delações premiadas. Tentam salvar suas carcaças, por que ninguém as salvará por eles. Enquanto para os políticos, o crime compensa. Está aí o mensalão para comprovar.
25/2/2015

5 Comentários para “Aos mandantes e beneficiários, a liberdade”

  1. MARY , GOSTARIA DE VER VOCE ESCREVER UM TEXTO
    PERGUNTANDO A DILMA SOBRE O CONHECIMENTO DELA
    SOBRE A PETROBRAS , UMA VEZ QUE ELA DESQUALI-
    FICA MOODES ACREDITO QUE ELA SEJA UMA GRANDE CONHECEDORA DA PETRO.PERGUNTE A ELA SOBRE TO-
    DOS OS ACONTECIMENTOS E PORQUE ELA SENDO TÃO
    BEM INFORMADA NÃO TOMOU NENHUMA PROVIDENCIA.
    SEJA BEM IRONICA POR FAVOR.
    JOÃO(UM FÃ ANONIMO)

  2. Já eu gostaria que algum repórter, na próxima entrevista da Dilma, perguntasse por que ela ainda não processou Veja, como prometeu, diante de milhões de eleitores, no último debate. Afinal, Veja publicou grave acusação de ex-diretor da Petrobrás, afirmando que Dilma e Lula tinham conhecimento da roubalheira que acontecia na empresa. A única reação dela foi ficar estarrecida pela milésima vez e jurar que ia levar a revista às barras dos tribunais. Pareceu indicar que se tratava de calúnia da publicação, ou seja, que a acusação não estava registrada na confissão feita pelo delator. Logo depois, alguns jornais também publicaram a mesma acusação. De concreto, porém, só a depredação na frente do prédio de Veja. Processo que é bom, nada. Será que ela esqueceu? Pensou melhor?

  3. Dilma medrou LUIZ CARLOS preferiu retirar as verbas de publicidade do governo. Viu como sua ediçao está fininha, magrinha? A tiragem nao é mais de 1 milhào de exemplares. Os leitores tardiamente descobriram que dá para deixar de ler. VEJA vai acabar pra que processar?

  4. Miltinho, se a denúncia é publicada em outros meios, sejam eles a IstoÉ, Época ou em mídias independentes ou não, cai o peso relativo da Veja…

    Se as pessoas se cansarem de linguagem militante e tendenciosa, cai o peso relativo da Veja.

    No filme algo parcial “Tropa de Elite 2”, a personagem Capitão Nascimento aborda três escolhas dum policial frente à corrupção: ou se corrompe, ou se omite, ou vai à guerra.

    Se a Dilma apenas se omitiu – num País que sempre obriga a isto – não me queixo dela, mas me queixo da bosta de País em que vivo.

    Ainda que o jornalismo do tipo veja fale verdades, poderá manipular tais verdades de modo tendencioso. Para que ler a Veja?

  5. O patriota é um eterno insatisfeito com a Veja. Mas não é o caso de censurá-la. O correto é permitir que os leitores a abandonem; permitir que as águas de Babilônia sequem naturalmente, sem intervenções…

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