Alívio. Nas Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff poupou o Brasil do vexame da denúncia de um golpe que não é golpe que ela insiste em dizer que é golpe. Foi prudente, comedida e elogiada. Não pelo que falou, mas pelo que não disse. Poucas horas depois, pôs tudo abaixo. Continue lendo “A democracia exige respeito”
“Mas a senhora veio pedir asilo? Não pode voltar ao Brasil? É isso?”
Escrevo este artigo na quinta-feira, 21 de abril, dia em que dona Dilma embarcou para Nova York determinada a fazer um pronunciamento bomba no plenário da ONU e, também, se puder, repeti-lo em entrevistas a jornalistas que estão cobrindo a Conferência. Continue lendo ““Mas a senhora veio pedir asilo? Não pode voltar ao Brasil? É isso?””
Do ABC aos grotões
O mapa da votação na Câmara Federal aponta uma dessas ironias da História. No seu nascedouro, no ABC paulista, o lulo-petismo pintou como produto da modernidade do desenvolvimento capitalista – a exemplo de outros partidos operários que se erigiram em poder em países capitalistas e, de fato, criaram um ordenamento social mais justo. Continue lendo “Do ABC aos grotões”
As 70 mil pragas do lulo-petismo
São muitas, muitas, muitas as pragas que o lulo-petismo disseminou pelo país ao longo destes 13 anos, 3 meses e tanto, e com as quais o Brasil terá que conviver ainda por um longo tempo, antes de conseguir exterminá-las. Continue lendo “As 70 mil pragas do lulo-petismo”
Na Avenida Paulista, sem alegria
Desta vez, não me deu alegria andar pela Avenida Paulista no meio de manifestação de Fora, Dilma, Fora, PT. Justamente o dia da votação do pedido de impeachment no plenário da Câmara – e não saí da Paulista me sentindo bem, alegre, animado. Continue lendo “Na Avenida Paulista, sem alegria”
É o fim
Entre 130 e 135 votos declarados em um colégio de 513 deputados. Isso é o máximo que a presidente Dilma Rousseff, o ex Lula, o PT e companhia conseguiram arregimentar em meses de despudoradas barganhas para evitar o impeachment. Um fiasco que, independentemente do resultado da votação deste domingo, sepulta o governo. Continue lendo “É o fim”
Ética?
Coitadinho do Brasil! Foi tomado por algum mosquito que além de dengue, chicungunha, zika, febre amarela, mexe com a sanidade mental de quem deveria ser firme e claro em suas decisões e posturas. Continue lendo “Ética?”
Beijou a lona
A presidente Dilma Rousseff pode não admitir. Pode fazer leitura cor-de-rosa da votação na Comissão Especial da Câmara, mas não conseguirá empanar a nua e crua realidade. O governo beijou a lona no primeiro round do impeachment. Continue lendo “Beijou a lona”
Lula e Chico, juntos e ao vivo
Lula e Chico juntos e ao vivo, em um ato político! Nem precisa citar as outras dezenas de artistas e intelectuais presentes. Imagine, Lula e Chico juntos! Continue lendo “Lula e Chico, juntos e ao vivo”
Olho gordo
Tema único na agenda, na cabeça e no discurso da presidente Dilma Rousseff, o impeachment tem acentuado o distúrbio bipolar que desde sempre acomete o seu governo. Nesta última semana, os altos e baixos que até pouco tempo a psiquiatria classificava como maníaco-depressivos oscilaram com velocidade estonteante. Como espasmos, Dilma, Lula e os seus cantaram vitórias e amargaram derrotas sucessivas. E não conseguiram debelar os surtos. Continue lendo “Olho gordo”
Há as mentiras, os slogans. E há os argumentos
Dilma Rousseff e os que ainda a defendem repetem palavras de ordem, slogans, cânticos, mantras. Não vai ter golpe, não vai ter golpe, não vai ter golpe. Acostumaram-se a crer na velha máxima: se uma mentira for repetida à exaustão, as pessoas passam a acreditar que é verdade. Continue lendo “Há as mentiras, os slogans. E há os argumentos”
“Só use em caso de necessidade”
Ontem à tarde, voltando do médico, quando meu filho perguntou sobre os exames que foram pedidos, eu lhe entreguei as receitas e expliquei: “esse que pede o holter, é para ser usado só em caso de necessidade”. Continue lendo ““Só use em caso de necessidade””
Vivandeiras e provocadores
Em momento tão conturbado da vida política nacional é importante registrar um fato: a crise, ao menos por enquanto, passa ao largo dos quartéis. É irrelevante aqui discutir se isto acontece porque os militares já não têm a mesma força política de 1964, ou porque a comunidade internacional e os brasileiros não aceitam mais soluções fora do escopo do Estado de Direito Democrático. Continue lendo “Vivandeiras e provocadores”
Democracia não tem cor
Intolerância, baixaria de todos os lados, muito fígado e nenhum cérebro. Assim tem sido o cotidiano da crise. Um clima de litígio aguçado cotidianamente na sede do Poder Executivo da República. Ali, a presidente Dilma Rousseff promove comícios travestidos de cerimônias oficiais em que a plateia – e ela própria – aplaude a incitação ao ódio, embora finja pregar o diálogo. Continue lendo “Democracia não tem cor”
Jovens que aplaudem o terror
Havia muita gente jovem na manifestação contra o impeachment, a favor do PT, na quinta-feira, 31 de março, na Praça da Sé. Quem disse isso, num post no Facebook, foi um bom jornalista, pessoa do bem, que esteve lá e viu. Continue lendo “Jovens que aplaudem o terror”