Os Beatles gravaram Buddy Holly, copiando tudo, cada nota, cada toque da guitarra, cada som de cada palavra, em “Words of Love”. Os Everly Brothers começaram na mesma época de Buddy Holly, mas creio que nunca chegaram a gravar uma canção do garoto de Lubbock, Texas. Continue lendo “Buddy Holly still goes on”
Uma canção de amor e o Fla-Flu americano
Se aqui estamos nesta de Fla x Flu faz tempo, lá no Império do Norte também há a guerra do nós x eles. Agora no domingo, dia 5, tem o Super Bowl, o que para eles é como a final do Brasileirão. Vão se enfrentar Atlanta Falcons e New England Patriots, no espetáculo de maior ibope da TV mundial. Continue lendo “Uma canção de amor e o Fla-Flu americano”
Synésio
Nos anos 60, um grupo de ingênuos e inconsequentes amigos iniciou um empreendimento artístico com o nome de SYTA Produções, somando as duas primeiras sílabas dos dois principais fundadores, Synésio e Tadeu. Junto com amigos da mesma Rua Gabriel dos Santos e com colegas de escola, o Synésio liderou a turma na realização do 1º Festival de Música dos Bancários, vários festivais de música de escolas estaduais, Gincana Kibon, e outros eventos que ocuparam os principais teatros da cidade, como o Paulo Eiró, o João Caetano, o Arthur de Azevedo. Continue lendo “Synésio”
Canções, Natal, Marina
Quando Neil Young lançou After the Gold Rush, eu tinha 20 anos, dois de São Paulo. Era uma época de inícios: começava a trabalhar no Jornal da Tarde e, no começo do ano seguinte, começaria a namorar a menina mais especial do pedaço e a fazer Jornalismo na ECA. Nem me lembro por que, mas o LP e a canção que dá o nome a ele ficou na minha cabeça com um gostinho de ECA, de juventude, de muito sonho à frente. Continue lendo “Canções, Natal, Marina”
So long, Leonard.
Pouco depois do choque diante da notícia, me ocorreu que Leonard Cohen estava com pressa de rever Marianne. Continue lendo “So long, Leonard.”
O músico que amava os instrumentos
O músico conversa com seus instrumentos, faz comentários sobre cada um deles. Cinco instrumentos, um a um – o violoncelo, a flauta, o contrabaixo, a percussão, o violão. Continue lendo “O músico que amava os instrumentos”
Robert Allen Zimmerman, o divisor de águas
Ali por 1965, havia entre muitos jovens americanos uma pergunta que era divisora de águas, continental divide: “Do you like Dylan?” Conforme a resposta, quem perguntava podia definir o tipo do interlocutor – se era cool, inteligente, bem informado, pra frente, ou se era conservador ou talvez simplesmente por fora. Continue lendo “Robert Allen Zimmerman, o divisor de águas”
Uma das melhores coisas da vida
Em 1972, meu quinto ano de São Paulo, eu já estava bem melhor de vida. Pude alugar o primeiro apartamento só para mim, depois de dividir quarto de pensionato e apartamentos com amigos. Tá certo que era na General Jardim esquina com Rio Branco, em plena Boca do Lixo – ainda não havia a Cracolândia –, mas era só meu, e pude comprar meu primeiro aparelho de som.
Dylan, Moustaki e a minha mulher
Meu amor, ela fala como o silêncio, / Sem ideais ou violência. / Não tem que dizer que é fiel / Embora seja verdadeira como o gelo, como o fogo. / As pessoas levam rosas, / Fazem promessas. / Meu amor, ela ri como as flores. / Presentes não conseguem comprá-la. Continue lendo “Dylan, Moustaki e a minha mulher”
O tempo, o senhor bonito, el implacable
Il n’y a pas, il n’y aura jamais de temps futur au verbe aimer. Chaque instant est toute une vie, demain est un autre aujourd’hui.
Não existe, e não existirá jamais, o tempo futuro do verbo amar. Cada instante é toda uma vida, amanhã é um outro ontem. Continue lendo “O tempo, o senhor bonito, el implacable”
Tocando em frente, devagar, com maestria
A parceria de Renato Teixeira e Almir Sater anda devagar, nunca teve pressa. Continue lendo “Tocando em frente, devagar, com maestria”
Enfim, o melhor de Renato Teixeira
A música brasileira é uma coisa tão absolutamente rica, multifacetada, diversificada, extraordinária, maravilhosa (sempre achei que é nosso absoluto melhor produto, nossa marca especial, nossa maior expertise), que às vezes, quando pensamos no que é o topo do topo, o primeiríssimo time, o AAA, nos esquecemos de Renato Teixeira. Continue lendo “Enfim, o melhor de Renato Teixeira”
O Rei está de bem com a vida
Nesta antevéspera de Natal em que quase todo mundo passou o dia falando de Chico, quero falar um pouquinho de Roberto. Continue lendo “O Rei está de bem com a vida”
Uma simples, delicada, suave canção de amor
Uma das músicas de Bob Dylan de que mais gosto, não canso nunca de ouvir, e ao contrário, tenho grande prazer a cada vez que ela surge no iPod durante uma caminhada, ou em casa mesmo, não é uma canção revolucionária, de protesto contra a injustiça social, a indústria armamentista, ou sobre o medo da bomba atômica, do apocalipse, do armagedon. Continue lendo “Uma simples, delicada, suave canção de amor”
Sir Elton no Rock in Rio, e uma certeza
Faz 30 anos que o Rock in Rio mexe comigo. Bem, isso é uma frase meio boba, porque faz 30 anos que o Rock in Rio mexe com o Brasil, não é? Continue lendo “Sir Elton no Rock in Rio, e uma certeza”