O pior dia nos 47 anos de trabalho de Maria de Lourdes a surpreendeu na quinta-feira passada. O que pior que a morte do patrão que tanto venerava, o doutor Ruy, enterrado “ontem”, poderia ainda lhe acontecer? Continue lendo “Os mais próximos do dr. Ruy”
Jornalista Ruy Mesquita
Ruy Mesquita morreu e li de tudo sobre ele. No mafuá das redes sociais, onde nascem as mil flores, brotaram daqui e dali pequenas e mesquinhas unhas-de-gato que mostram bem quanto estamos longe do grau de civilização em que gostaríamos de viver. Continue lendo “Jornalista Ruy Mesquita”
O dr. Ruy chegava anônimo
Ruy Mesquita morreu. Ao ler a notícia, travei. E achei estranho isso. Nunca tive qualquer relação com o dr. Ruy Mesquita, seja no jornal O Estado de S. Paulo, em que trabalhei por alguns anos, na sucursal de Brasília e em São Paulo ou fora dele. Mas claro, não era o Ruy Mesquita, mas Mario Covas, a quem assessorei por quase 10 anos, fora e dentro do Governo do Estado, que me causou a emoção que senti. Continue lendo “O dr. Ruy chegava anônimo”
O país fica muito mais pobre sem o dr. Ruy
A morte do dr. Ruy Mesquita deixa este país muito mais pobre.
E, diacho, este país anda mais pobre a cada dia. Continue lendo “O país fica muito mais pobre sem o dr. Ruy”
Do testezinho de Hélio Cabral à tristeza
“Testezinho aí, senhor?”, ele perguntava. Pegava uma foto, cena de um filme, tapava pedaços que poderiam revelar qual era o filme, qual era o ator ou atriz que aparecia na foto (muitas eram fotos de publicidade, enviadas aos jornais pelos distribuidores), e fazia a pergunta: “Testezinho aí, senhor?” Continue lendo “Do testezinho de Hélio Cabral à tristeza”
O fígado de Ulysses
Acurácia é uma palavra feia mas muito útil em jornalismo. Significa precisão, exatidão. Há muito tempo que ela não é usada nas redações e acho mesmo que muitos dos jovens jornalistas desconhecem o seu significado. Continue lendo “O fígado de Ulysses”
Fernando José Dias da Silva
Fernando José Dias da Silva tem história no jornalismo paulista.
Nando, como o chamávamos, foi repórter de Política no velho e bom Jornal da Tarde, nos anos 1970 e 1980. Continue lendo “Fernando José Dias da Silva”
Carta a uma jovem aspirante a jornalista
Esta é uma historinha que tem que ser publicada aqui.
Recebi a seguinte mensagem, enviada para meu site 50 Anos de Filmes: Continue lendo “Carta a uma jovem aspirante a jornalista”
Avacalharam a língua portuguesa
Avacalharam a língua portuguesa. Com esse acordo ortográfico mal ajambrado, porco, criaram um desacordo fenomenal entre os países de língua portuguesa – em especial entre Brasil e Portugal. Continue lendo “Avacalharam a língua portuguesa”
J. Paulo
Valdir Sanches se lembrou hoje de uma historinha com o J. Paulo.
Sem jornal grande, estamos fritos
“Vendeme un diario con noticas, canillita, / Clarín o Crónica, La Prensa o La Razón. / Si el mundo fue ya no será una porquería, / porque en el mundo vivimos vos y yo.” (“Preludio para un canillita”, Astor Piazzola e Horacio Ferrer.)
Vou renovar minha assinatura de Veja
Andava pensando seriamente em não renovar a assinatura da Veja. Para poder escolher, a cada sábado, qual revista me atraía mais na banca, se a própria Veja, se a Época. Continue lendo “Vou renovar minha assinatura de Veja”
A última edição
Os jornalistas do Jornal da Tarde fecharam a última edição da publicação, ontem (terça-feira, dia 30 de outubro), com moral alta – e dois furos. “Queremos fazer um jornal memorável”, disse um deles. Não só isso. “Alcançar um final digno, que não pareça um simples abandono.” Continue lendo “A última edição”
Réquiem para um jornal que nunca existiu
O dr. Julinho (Julio de Mesquita Filho) dizia que o dinheiro não parava de entrar. O jornal fechava as portas, o dinheiro entrava por baixo das portas. Os classificados na época bombavam. Continue lendo “Réquiem para um jornal que nunca existiu”
O insuportável Diego Mainardi
(Diogo não se incomodou nem um pouco com a possibilidade de o título acima ser dado a esta matéria. Ele próprio, em entrevista à Gazeta do Povo, reconheceu que nos últimos meses se transformou numa “pessoa bastante insuportável”. É um título chamativo, concordou. Especialmente para provocar a atenção de quem não gosta dele. Na certa, essas pessoas vão devorar as linhas que se seguem, em busca de sangue. Resta saber se ficarão saciadas.) Continue lendo “O insuportável Diego Mainardi”