Dick Tracy entrando na chefatura de polícia? Bem, o personagem usava capa de chuva e chapéu, como o detetive das tiras dos jornais americanos da década de 1930. Mas não era um detetive, era um repórter policial. Continue lendo “No tempo de Dick Tracy na Sala de Imprensa”
Historinhas de redação (12): o demitido continua trabalhando
Engana-se quem achar que nunca antes na história deste país aconteceu um caso como o desse afável Luiz Antônio Pagot, o diretor do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), que, pego com a boca na botija, foi afastado do cargo mas continuou nele. Continue lendo “Historinhas de redação (12): o demitido continua trabalhando”
Historinhas de redação (11): o capital e o trabalho
Pessoinha chacoalhou o gelo do copo de uísque, na sala da casa do dr. Ruy Mesquita, olhou nos olhos do patrão, apontou contra ele o indicador, e disse:
– ‘Ruy, você é o capital. Eu sou o trabalho.” Continue lendo “Historinhas de redação (11): o capital e o trabalho”
Historinhas de redação (10): Bill e a enchente
Num daqueles dias de enchente, Marginal do Tietê alagada, Bill Duncan, editor de Economia do Jornal da Tarde, chega ao trabalho com água pingando dos cabelos, descalço, carregando ostensivamente sapatos e meias encharcados. Continue lendo “Historinhas de redação (10): Bill e a enchente”
Historinhas de redação (9): João Werneck e o foca
– Serginho, Vivaldi escreveu mais de 500 concertos. Ainda não ouvi todos, e muitos deles ainda não ouvi tantas vezes quanto gostaria. Continue lendo “Historinhas de redação (9): João Werneck e o foca”
Historinhas de redação (8): “Vai torcer com nós!”
Era um sábado à tarde e o Toninho Boa Morte, sempre com seu terno cinza, sorriso de quem está bem com a vida, passava pelo estádio do Pacaembu. Viu a grande movimentação e perguntou quem estava jogando: Continue lendo “Historinhas de redação (8): “Vai torcer com nós!””
Historinhas de redação (7): os olhinhos infantis
Na sua época de ouro, o Jornal da Tarde teve grandes phraseurs, mas creio que Humberto Werneck era um dos maiores, senão o maior. Continue lendo “Historinhas de redação (7): os olhinhos infantis”
Um pouco de Marcos Faerman
Para os que sempre conheceram, os que apenas conhecem, e os que sempre ouviram falar, mas não conhecem, um pouco de Marcos Faerman, o ouro da época de ouro do Jornal da Tarde. Continue lendo “Um pouco de Marcos Faerman”
Historinhas de redação (6): o fulcro do assunto, ainda
Um dos grandes diferenciais do velho Jornal da Tarde, em seus tempos gloriosos, era o lead. O problema é que, para contar esta historinha sobre Marcos Faerman, lenda do jornalismo brasileiro, é preciso fazer um nariz-de-cera, que é o anti-lead. Continue lendo “Historinhas de redação (6): o fulcro do assunto, ainda”
Historinhas de redação (5): o fulcro do assunto
– Ô Mitre, eu já escrevi 400 linhas e ainda não cheguei ao fulcro do assunto. Continue lendo “Historinhas de redação (5): o fulcro do assunto”
Historinhas de redação (4): Modorra na delegacia
Esta é uma historinha que não se passou na redação, mas ali perto, no 40º Distrito Policial. Mas seu personagem é do Jornal da Tarde, e também delegado no 40º: Hélio Cabral. Continue lendo “Historinhas de redação (4): Modorra na delegacia”
Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou
Era Sexta-Feira da Paixão, feriado. Este que vos escreve perfilava-se entre os repórteres de plantão na redação do Jornal da Tarde. O Zé Maria, no comando da redação, nessa manhã, me vem com uma pauta. Continue lendo “Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou”
Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica
O Inajar de Souza morreu jovem e hoje é nome de avenida da zona norte de São Paulo. Era pessoa amável, e se divertia fazendo o gênero cafajeste. Na redação, havia uma repórter bonita, que vestia com sobriedade, mas, obediente à moda, com a saia acima do joelho. Continue lendo “Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica”
Historinhas de redação (1): Bob Kennedy baleado
Histórias de redação, de jornalistas, são sempre saborosas. Dezenas de vezes, na cachaça pós fechamento, defendi a tese de que deveríamos escrever as histórias, para não perdê-las. Continue lendo “Historinhas de redação (1): Bob Kennedy baleado”