Ainda não tinha tomado nem o primeiro chope quando me ocorreu que faz mais de 40 anos que moro neste bairro. A não mais de quatro quadras daquele lugar exato em que fica o bar, na esquina de João Ramalho com Sumaré. Peguei um guardanapo para fazer a conta: 2019 menos 1977, 42! Continue lendo “São São Paulo, Mon Amour”
“Uma imaterialidade com vida própria”
“Os uruguaios tentamos nos rodear de singularidades para não desaparecer e nos aferramos às mostras de nossa identidade. Vivemos rodeados de colossos, densamente povoados e geograficamente asfixiantes. Somos esse país com forma de coração que se nega a palpitar em outro tom que não seja o que nos inventamos para nos dizer irmãos.” Continue lendo ““Uma imaterialidade com vida própria””
De cara nova
Dez anos e meio depois de seu lançamento, em julho de 2010, o meu site 50 Anos de Filmes está de cara nova. E também seu irmão mais novo, este 50 Anos de Textos aqui, que divido com alguns amigos queridos. Continue lendo “De cara nova”
“Retratos da Inês”, com a letra da minha mãe
Minha mãe foi normalista, tinha uma letra perfeita, imaculada como a Virgem que adorava. Continue lendo ““Retratos da Inês”, com a letra da minha mãe”
Quase acabando. Mas as miudezas…
Oba! Tá quase acabando! Os livros e a papelada das pastas suspensas já estão no lugar. Agora só falta arrumar as miudezas. Continue lendo “Quase acabando. Mas as miudezas…”
Sítio arqueológico de difícil acesso
Oi, Filha! Hoje, na última etapa da escavação dos sítios arqueológicos do apartamento, chegamos ao Buraco 2, região de acesso dificílimo, quase impossível. Continue lendo “Sítio arqueológico de difícil acesso”
Já que é inevitável, algum bom humor, vai
Com a descupinização fase 2 (sala e corredor), e a necessidade de tirar tudo das estantes grudadas nas paredes, estou me iniciando na nobre arte do desapego. Continue lendo “Já que é inevitável, algum bom humor, vai”
Indiana Jones e o Reino dos Suportes Físicos
Valdir, caríssimo,
Tá dureza retomar a vida depois de 16 dias fora de casa. Tá tudo um caos. Continue lendo “Indiana Jones e o Reino dos Suportes Físicos”
Sonho
Em noite de sono mais leve, pós dia não-álcool, tive um longo sonho: eu e diversos colegas, ainda jovens, ali pelos 30 anos, saíamos do jornal para abrir uma empresinha nossa, especializada nisso mesmo – a elaboração de textos para qualquer tipo de necessidade, para qualquer tipo de cliente. Continue lendo “Sonho”
O que eles fizeram com seu primeiro salário
Como se diz nas séries: “Previously, on Dexter…”
Nos capítulos anteriores, vimos que Carmo Chagas começou a trabalhar em 1958, meses antes de completar 17 anos, e usou seu primeiro salário para comprar um aparelho de som. Continue lendo “O que eles fizeram com seu primeiro salário”
O que eu fiz com meu primeiro salário
Meu primeiro salário veio dentro de um envelope marrom, alto, estreito, típico dos RHs da época, quando o uso dos bancos ainda era muito restrito. Foi em espécie, não me lembro o valor, só me lembro que era gordo: eu havia conseguido meu primeiro emprego por indicação de meu irmão, Mauro, diretor de um banco que atendia solícito às demandas do meu primeiro patrão, Moysés Gorodetski, dono da São Bento TV Discos, uma loja de eletrodomésticos na Rua São Bento, na parte mais nervosa do que hoje é chamado de Centro Velho de São Paulo. Continue lendo “O que eu fiz com meu primeiro salário”
O que você fez com seu primeiro salário?
O que você fez com o primeiro salário que recebeu na vida?
Meu amigo Dirceu Martins Pio acha que esse tema pode dar samba, pode dar jogo, pode dar um bom papo. Continue lendo “O que você fez com seu primeiro salário?”
O povo em festa no Itaquerão
Teve um problema chato de falta de organização, mas, essa questão superada, a Olimpíada Rio 2016 começou em São Paulo com uma bela festa. O Itaquerão não lotou para os dois primeiros jogos de futebol feminino na cidade, é claro, mas estava bastante cheio, com famílias inteiras se divertindo muito, alegres, bem humoradas, bem dispostas, num clima absolutamente gostoso. Continue lendo “O povo em festa no Itaquerão”
Uma das melhores coisas da vida
Em 1972, meu quinto ano de São Paulo, eu já estava bem melhor de vida. Pude alugar o primeiro apartamento só para mim, depois de dividir quarto de pensionato e apartamentos com amigos. Tá certo que era na General Jardim esquina com Rio Branco, em plena Boca do Lixo – ainda não havia a Cracolândia –, mas era só meu, e pude comprar meu primeiro aparelho de som.
Coincidências de cidade pequena
Acontecem tantas coincidências, tantos encontros nada planejados com conhecidos, que brinco que a gente vive numa cidadezinha pequena. Continue lendo “Coincidências de cidade pequena”