Gostei muito de um texto que li nos jornais, de autoria de Carlos Heitor Cony. Para ele, os ministros novos do Supremo, que não participaram do julgamento do mensalão e agora querem influir em suas consequências, estariam emendando um soneto que não escreveram. Continue lendo “O tempo não passa”
Os mascarados
Máscara é um disfarce. Um jeito de esconder, velar a verdade, desinformar.
Na infância, encantava-me com o Zorro e o Batman, heróis das histórias em quadrinho e dos filmes em série do cinema. Continue lendo “Os mascarados”
O importante é comunicar
A timidez da infância costuma, às vezes, me visitar. Vivendo de trabalhar com palavras, essas me faltam em certas situações. Dizer o exato para o momento é essencial. Quantos amores não se realizam, quantas amizades não se perdem na falta da expressão justa e oportuna. Continue lendo “O importante é comunicar”
Responsabilidade e caráter
Quanto pesam o senso de responsabilidade e o caráter na existência, no dia a dia de cada um de nós? Teriam a dimensão de um mundo que carregamos nas costas, como disse Drummond, e não pesam mais que a mão de uma criança? Continue lendo “Responsabilidade e caráter”
Turbilhão
Consulto, antes dela, o mini Aurélio que comprei para minha neta. Meus dicionários são muito pesados para ela. Abri na página de turbilhonar, o que faz com que meu pensamento comece a voltear pelo espaço e pelo tempo, como se febril eu estivesse. Não estou. Mas a imaginação rodopia e busca longe e perto, hoje e ontem, pedaços de acontecimentos e visões. Continue lendo “Turbilhão”
Porteiro, não. Controlador de acesso
Tenho procurado o filme O Controlador de Acesso da Noite, mas não consigo achar. Talvez tenha a ver com entrevista que fiz semana passada, na Avenida Paulista. O entrevistado me diz que trabalha no Fran’s Café. Continue lendo “Porteiro, não. Controlador de acesso”
Eles não entenderam nada
Um rio ou um oceano de povo passou na vida do país e eles não perceberam o que se passou, o recado dado, o que está se passando. Continue lendo “Eles não entenderam nada”
As sandálias da humildade
Um homem de branco passou por aqui falando manso ao coração de todos. Quando verdades e palavras justas são ditas não é preciso levantar a voz, pois todos os que desejam entender entenderão. Os ouvidos estiveram atentos durante a semana e espero que continuem por todo o tempo. Continue lendo “As sandálias da humildade”
Harmonia
O que passou é passado e não há mais nada a fazer em relação a ele. É um pensamento simples, quase óbvio, mas pouco usado na prática. Não me canso de assistir a pessoas lamentando algo ocorrido, inertes diante do que não pode ser mais modificado. Continue lendo “Harmonia”
O pequeno tomateiro
É preciso prestar atenção às pequenas coisas que acontecem ao nosso redor. Não é só uma homenagem à vida, mas uma maneira de se integrar ao que há de natural e surpreendente no chão que pisamos, na beleza eterna do que nos envolve desde o dia em que nascemos. Continue lendo “O pequeno tomateiro”
O povo já falou
Depois dizem que ouviram a voz dos brasileiros que, entoando hinos ao Brasil, clamaram contra a situação do cotidiano de todos. Queremos melhor saúde, melhor educação e transporte, mais segurança. Continue lendo “O povo já falou”
Só dá abobrinha na TV
Não digo “nasci desse jeito”, porque quando cheguei ao mundo não havia televisão. Mas posso dizer “cada um é como é”. E reconhecer que sou um desajustado em relação ao que Stanislaw Ponte Preta chamava “máquina de fazer doido”. Continue lendo “Só dá abobrinha na TV”
Quando o coração está deserto
Sou um homem em busca da felicidade. Se não for possível, me contento com paz, harmonia e tranquilidade. Vocês dirão, mas esse cara é maluco, quem não quer esse ambiente em sua existência? Continue lendo “Quando o coração está deserto”
O país está vivo
As ruas se enchem de jovens e todos pensávamos que eles estavam nos shoppings, nos bares e nas baladas, de costas para vida real. Meus olhos estão molhados e minha alma canta: estarei mesmo vendo o que eles me revelam? Continue lendo “O país está vivo”
A janela e a saideira
Quantas vezes, na hora da conta, eu e meus amigos, deslumbrados pela boa conversa e inebriados pelo álcool suave das cervejas não imploramos por uma rodada saideira? Sempre sem consequências a não ser desfrutar por mais algum tempo de um momento agradável com pessoas que a gente gosta e admira. Continue lendo “A janela e a saideira”