Raoul Walsh e Errol Flynn foram comprar um cavalo. No regresso a casa, um amigo, que acompanhara a agonia de John Barrymore, deu-lhes a notícia da morte do actor. Os Barrymores foram a primeira família real do cinema americano. Continue lendo “O cadáver de John Barrymore”
Maquiavel, Kissinger, Gillard e Lula
“A perda do poder é sentida física e emocionalmente, as sensações vêm em ondas, em momentos de grande angústia. Continue lendo “Maquiavel, Kissinger, Gillard e Lula”
Maduro e os fascistas
Maduro diz que “encarcerará um a um todos os fascistas”.
Quem são os fascistas? Os que Maduro determinar que são. Continue lendo “Maduro e os fascistas”
É cara de pau
Trem-bala, seis mil creches, 500 UPAs, Brasil rico, sem miséria. Fome Zero, transposição do Rio São Francisco, presídios federais de segurança máxima. Promessas de um futuro espetacular que nunca chega. Especialidade da geração de marqueteiros que alcançou o ápice no período Lula, a venda do paraíso – que tem sido repetida com sucesso – pode não ter tanta valia em 2014. Continue lendo “É cara de pau”
Quatro colunas de mármore
É bem possível que no coração de toda a besta se esconda um lírio. Não sei. Mas sei que, ainda a guerra não estalara, Hitler convidou Raoul Walsh a visitar Berlim. Walsh, irlandês, católico, rijo a filmar homens, estava em Londres, a convite de W. R. Hearst, patrão dos jornais e investidor no cinema americano. Meteu-se no avião e ala. Continue lendo “Quatro colunas de mármore”
A teoria e a prática
Era de se esperar que a tragédia que matou o cinegrafista da Band, o jornalista Santiago Andrade, produzisse uma enxurrada de análises e considerações de todo tipo. Continue lendo “A teoria e a prática”
Más notícias do país de Dilma (131)
“O clima de confiança do empresariado não existe, acabou.” A frase é de Pedro Passos, um dos principais representantes da indústria brasileira, um dos fundadores e sócios da Natura e presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), organização que reúne alguns dos maiores industriais do País. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (131)”
Para Cuba, com amor
Ramona Rodriguez. A cubana que fugiu do Mais Médicos de Pacajá, no Pará, criou um enrosco sem tamanho para o governo Dilma Rousseff. Continue lendo “Para Cuba, com amor”
A raiz quadrada de Preston Sturges
Onde está a verdade das coisas? Por exemplo, onde está a verdade de Portugal? Numa refundíssima análise de José Gil ou aconchegada ao odor que emana de umas saias do Bolhão? Continue lendo “A raiz quadrada de Preston Sturges”
A gafieira exige respeito
“Moço, Olha o vexame.
O ambiente exige respeito.
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira
Mas dance direito”
Continue lendo “A gafieira exige respeito”
Pontapé institucional
Existe aqui — e deve existir em quase todo o mundo, em maior ou menor escala — uma certa dificuldade para lidar com conceitos abstratos. Continue lendo “Pontapé institucional”
Matrimônio à brasileira
Casamento por conveniência não é novidade na política. Tampouco o divórcio. Um e outro sempre se multiplicam nos meses que antecedem eleições. Não raro, vêem-se parceiros inimagináveis correndo atrás da bênção do eleitor para juntar gente que se odeia. Continue lendo “Matrimônio à brasileira”
Nossa Senhora salvou o Citizen Kane
Deixem lá agora Orson Welles e prestem atenção a Joe Breen. Filho de catolicíssimos irlandeses, educado numa boa escola católica de Filadélfia, chegou a ser um inócuo repórter, funcionário público até. Mas não foi isso, nem ter-se casado com a namoradinha da escola, a quem fez seis lindos filhos, que o fez passar à história. Continue lendo “Nossa Senhora salvou o Citizen Kane”
Mistérios (e ministérios) insondáveis
Não é à toa que dona Dilma está com olheiras profundas. Deve ser complicado montar e administrar um governo com 39 ministros. E o que fazer quando essas 39 figuras pertencem a 10 partidos diferentes? Todos ambicionando a mesma coisa: mais poder? Continue lendo “Mistérios (e ministérios) insondáveis”
Além de bacalhau e vinho
Então ficamos assim: a presidente come o que quiser, no restaurante que quiser, porque ela paga a conta. E pronto.
A comitiva dela pode sair da Suíça e ir para Cuba com uma ligeira paradinha em Lisboa porque o avião não tem autonomia de vôo e precisava abastecer. Continue lendo “Além de bacalhau e vinho”