A presidente da República Federativa do Brasil, presidenta Dilma Rousseff, mulher de fibra, de coragem e que deplora o sentimentalismo exagerado dos que se chocaram com a violência e a crueza do ISIS, abriu a 69ª Assembleia Geral da ONU com um discurso excelente que não foi compreendido pela imprensa tupiniquim. Continue lendo “Que a ONU não perca a oportunidade!”
As jabuticabas eleitorais
Mais três jabuticabas de nossa frondosa árvore amadureceram esta semana: a proposta de diálogo com os terroristas decepadores de cabeças do Estado Islâmico, a onda da razão que não chegou até a praia, e a substituição definitiva das lideranças políticas pensantes por marqueteiros que plantam ilusões, vendem mentiras, e colhem milhões. Continue lendo “As jabuticabas eleitorais”
Um remédio para aproximar o eleitor do eleito
Surrado por seus integrantes, infestado por ratos, desrespeitado, açoitado pelo Executivo que dia sim outro também o põe de joelhos, o Parlamento agoniza. E, ao que parece, dificilmente sairá da UTI com as eleições que se aproximam. Segundo o Datafolha, nada menos de 72% dos brasileiros não têm candidatos para deputado federal e 69% para estadual. Continue lendo “Um remédio para aproximar o eleitor do eleito”
O papel de Dilma
Petrobrás, Correios, IBGE. Maltratadas pela ingerência do governo, instituições que até pouco tempo eram sinônimos de orgulho, confiança e credibilidade, foram postas na berlinda. Roubadas, abusadas e desrespeitadas, elas sofrem as consequências do perverso modus operandi do PT que, em seu benefício, se apossa do patrimônio do país. Continue lendo “O papel de Dilma”
O homem que vai morrer
Toda a morte no cinema tem os paroxismos do “Adagio” de Albinoni. Um aviso: estou a pensar na morte dos actores, na verdadeira morte de cada um deles, que é o último filme que fazem. Continue lendo “O homem que vai morrer”
Os bigodes, a rabichola e os netos
Marina de Wall Street
Campanhas eleitorais produzem milagres.
Transformam Neca Setúbal, por exemplo, a notável educadora de 2012 convidada a integrar o governo revolucionário do cicloviário Fernando Haddad, num pérfido logotipo do Itaú interessado em obter perdão de suas dívidas e defender a autonomia do Banco Central para agradar a neoliberal Marina Silva, seringueira de Wall Street. Continue lendo “Marina de Wall Street”
Já passou, Chico
MMA: Dilma x Marina
Com golpes de fazer inveja aos ídolos do MMA, Dilma Rousseff foi com tudo para cima de Marina Silva, que se esforça no revide. Um espetáculo nada digno para os mais de 140 milhões de brasileiros credenciados a escolher o próximo presidente da República, daqui a três semanas. Continue lendo “MMA: Dilma x Marina”
Um bocado bruto de realidade
Ainda hoje, a meio de um filme, quando acordo sobressaltado do delicioso embalo de sono de um minuto, fico ali a pensar que estou a ver no ecrã a mais pura realidade, que aquelas sombras não são actores, mas sim pessoas a viver mesmo o que, por isso, tão bem representam. Continue lendo “Um bocado bruto de realidade”
Alzirinha
Acabei de ler a trilogia Getúlio, de Lira Neto. É uma senhora biografia. Brilhante. Mas, como nada é perfeito, tem um defeito para os leitores mais velhos: o peso de cada volume. Deve ser lido com o leitor sentado, em boa posição, com boa iluminação e apoio para o livro. Continue lendo “Alzirinha”
As fábulas de uma eleição
Fadas, reis, rainhas, príncipes, dragões, vovozinhas, lobos maus, além de monstros de toda espécie habitam as fábulas e seu universo de estereótipos que ajudam as mentes infantis a desenvolver a fantasia, a criatividade, e colaboram na absorção de princípios morais, nas boas regras de comportamento e no discernimento entre o bem e o mal. Continue lendo “As fábulas de uma eleição”
Delação e eleição
Eleições costumam empolgar torcidas, mexer com corações e mentes. Mas o turbilhão de emoções de 2014 parece imbatível, com enredo de fazer inveja ao melhor dos ficcionistas. Continue lendo “Delação e eleição”
Não era rico, era monopolista
O cinema não me deu tudo. O tempo que julgo ver nos filmes talvez seja a ideia de tempo que lhes dou eu por já a levar da vida. Dos 10 aos 15 anos, no liceu, com excepção das aulas, todo o tempo foi meu. De um total anual de 8.760 horas, 7.880 gozei-as como e quando quis, senhor e dono de 90% do meu tempo. Não era rico, era monopolista. Continue lendo “Não era rico, era monopolista”
Debates?
De eleição em eleição os debates nas campanhas políticas empobrecem. Não se discute um tema em profundidade. O que mais nos interessa não é sequer mencionado. Parece que aqueles adultos se reuniram ali para se agredir. Continue lendo “Debates?”