Por alguma razão desconhecida, João Goulart nunca foi considerado uma figura maiúscula ou sequer relevante na história recente do Brasil. Continue lendo “Goulart revisitado”
Más notícias do país de Dilma (40)
“Oito anos depois de atuação como principal figura na gerência do governo Lula e agora completando um ano na Presidência da República, é Dilma quem deve ser cobrada no quesito resultados.” Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (40)”
I met my old lover on the street last night
I met my old lover on the street last night.
Não sei se ela parecia tão feliz em me ver. Parecia, acho, um tanto curiosa. Continue lendo “I met my old lover on the street last night”
Samba do crioulo doido
O casamento entre a princesa Leopoldina e Tiradentes, que acaba em proclamação da escravidão – paródia do jornalista Sérgio Porto na sua genial encarnação como Stanislaw Ponte Preta – é fichinha perto da balbúrdia da política paulistana, essa sim, o expoente do samba do crioulo doido que se esparrama pelo país. Continue lendo “Samba do crioulo doido”
O horror do humano ao humano
Se o erotismo é uma forma de aristocracia, então Anatole Dauman é um príncipe da Renascença. Há duas décadas entrevistei-o neste jornal que ainda tem paciência de me acolher. Continue lendo “O horror do humano ao humano”
Lúcio Flávio e o jornalismo
Lúcio Flávio Pinto é um jornalista moderno às antigas. Não seria difícil imaginá-lo com as viseiras dos épicos jornalistas de cinema. Continue lendo “Lúcio Flávio e o jornalismo”
Quando o grande músico deu destaque à palavra
Caçador de Mim, 15º LP em 14 anos de carreira profissional de Milton Nascimento, é um disco musicalmente riquíssimo. Os arranjadores, os regentes, os instrumentistas são alguns dos melhores do País: Wagner Tiso, Hélio Delmiro, Robertinho da Silva, Mauro Senise, Luiz Alves, para citar apenas alguns dos mais conhecidos. Continue lendo “Quando o grande músico deu destaque à palavra”
Já deu na vista
Useiro e vezeiro em criar versões para explicar a inexplicável virada de ponta-cabeça que deu após chegar à Presidência da República, o PT insiste na fórmula: travestir suas ações condenáveis – e até as elogiáveis, mas odiadas por alguns dos seus, como a privatização dos aeroportos – em méritos. E, faça-se justiça, operam isso com maestria. Continue lendo “Já deu na vista”
Conversa antiga
(Sábado frio, chuva fina, melhor sossegar em casa, ler um livro. Antigo, de preferência. Combina com dias assim, mais sombra que luz. Continue lendo “Conversa antiga”
A menina dança?
Camisa e cuecas, sozinho no meio da sala, Tom Cruise, teenager inconsciente, dança o Old Time Rock n’ Roll. O filme é Risky Business que desdenhei nos idos de 80, antes dos intelectuais de Los Angeles (há intelectuais em LA!) me provarem o valor geracional da coisa. Continue lendo “A menina dança?”
Falem, que eu estou em greve
Eu, como a Polícia Militar da Bahia, me declaro em greve. Como não sou uma força armada, a minha greve, ao contrário da deles, é legal. Em vez de escrever, falar e argumentar, vou deixar que eles mesmo falem. Continue lendo “Falem, que eu estou em greve”
Más notícias do país de Dilma (39)
Quando, eventualmente, não tem outro jeito, e, premido pelas circunstâncias, o governo lulo-petista faz alguma coisa na direção certa, como a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, faz de forma envergonhada. E bota seus porta-vozes para saírem numa tortuosa ginástica semântica para dizer que a privatização deles não é privatização. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (39)”
Dane-se
Em julho de 2010, a então candidata Dilma Rousseff fez a sua primeira intervenção sobre a política externa brasileira. Um completo desastre. Continue lendo “Dane-se”
A planície olha o planalto
Não sou daqueles que acham que o mundo piorou. Nem sou como o Pangloss, de Voltaire, que dizia que estamos no melhor dos mundos e tudo vai pelo melhor. Continue lendo “A planície olha o planalto”
A professora inglesa
Tenho o fetiche da professora inglesa. Confesso e explico-me.
O sexo estampado na cara de Marilyn ou de Brigitte Bardot repugnava a Hitchcock. Continue lendo “A professora inglesa”