Osasco vai ter que arrumar outro prefeito, o ato de ofício não é prova indispensável para configurar delito de corrupção, o ministro Peluso aposentou-se deixando um límpido exemplo de clareza e honradez e a presidente Dilma fez o seu gesto de dama de ferro e colocou o sindicalismo chantagista do funcionalismo público em sua cadeira do dragão. Continue lendo “Levando um jeito de nação”
Más notícias do país de Dilma (66)
Foi uma semana com uma ótima notícia. A condenação de João Paulo Cunha e outros, no primeiro tópico do julgamento do mensalão, pelo folgado placar de 9 a 2, dá um ânimo de que o país andava precisando. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (66)”
Nelson Rodrigues
Estivesse vivo, teria feito 100 anos a 23 de Agosto. Ressuscito um texto antigo com um ou outro adjectivo novo. Continue lendo “Nelson Rodrigues”
Tá tudo dominado
As transações entre o Banco do Brasil, seu ex-diretor Henrique Pizzolato, a Visanet e o publicitário Marcos Valério – incluindo os embaraçosos R$ 326 mil em espécie – colocaram o BB no olho do furacão. Continue lendo “Tá tudo dominado”
O mestre da música
Meu irmão me presenteia com um DVD raro e fascinante. Uma minissérie alemã e húngara sobre a vida e a obra de Johann Sebastian Bach. Aproveito o dia, curto o dia. Durante seis horas me rendo à música maravilhosa do mestre, que viveu entre 1685 e 1750, e até hoje nos surpreende, arrepia, espanta e encanta. Continue lendo “O mestre da música”
Quando um homem ama uma mulher
“Tu ama-la?” Vão no carro, Butch ao volante, Buzz enfiado no fato de Casper, o fantasminha feliz. Butch ainda tenta uma digressão distractiva: “Quem?” Mas a curiosidade de Buzz é obstinada e infantil: “A senhora que nos cozinhou os hamburgers…” E como é que se explica a uma criança quando é que um homem ama uma mulher. Continue lendo “Quando um homem ama uma mulher”
Meu Deus! (Ou: quanta inocência)
“Meu Deus”, murmurou num canto da sala o homem da capa preta. Algum microfone registrou a exclamação, que ficou para sempre pairando no ar. Continue lendo “Meu Deus! (Ou: quanta inocência)”
Más notícias do país de Dilma (65)
Começo esta semana com uma notinha publicada na coluna de Ancelmo Gois no Globo do sábado, dia 18. É curta – e apavorante. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (65)”
O fantasma de Celso Daniel
Na última quinta-feira, enquanto no STF o ministro relator Joaquim Barbosa votava pela condenação dos primeiros quatro dos 37 réus da Ação Penal 470, o quinto dos sete acusados pelo assassinato do então prefeito de Santo André Celso Daniel ouvia a sentença que lhe imputou 22 anos de prisão. Continue lendo “O fantasma de Celso Daniel”
Nosso Senhor de Hollywood
Gostos discutem-se. Mesmo que, por serem gostos, quase nunca e quase nada valha a pena discuti-los. Pode ganhar-se um debate, mas nunca se ganha a pessoa com quem se debateu. Continue lendo “Nosso Senhor de Hollywood”
A um passo da sucata
“O que uma pessoa sensata faz no começo, os tolos fazem no fim.” (Warren Buffet) Continue lendo “A um passo da sucata”
Más notícias do país de Dilma (64). E também uma boa
Eles afinal decidiram privatizar. Com uma má vontade danada, com vergonha, brigando contra o dicionário, as palavras, a lógica, mas decidiram privatizar. Demoraram um bocado – patinaram durante nove anos e meio de ineficiência e corrupção, mas afinal começaram a cair na real, e decidiram privatizar. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (64). E também uma boa”
Rastros de crime
Vinte e cinco defesas depois, todas apoiadas em pontos quase idênticos, os advogados dos réus do mensalão conseguiram algo inusitado: produzir mais dúvidas. Isso mesmo. No afã de tentar inocentar seus clientes, alguns deles se enrolaram e foram imprimindo novos rastros. Continue lendo “Rastros de crime”
Arthur e Sara
Meu olhar está fixo nos olhos de Arthur enquanto em Londres ouve-se o hino brasileiro. Entro fundo naqueles olhos que guardam água para jorrar a qualquer momento. A força da conquista se mistura com o vigor da canção nacional. Continue lendo “Arthur e Sara”
A boca viva e carnuda de Binoche
Há filmes que ainda não existem, mas que se está mesmo a ver que serão filmes um dia. Mais tarde do que cedo, receio. Antecipo um. Continue lendo “A boca viva e carnuda de Binoche”