“O Maranhão não suportava mais nem queria o contraste de suas terras férteis, seus vales úmidos, seus babaçuais ondulantes , de suas fabulosas riquezas (…) com a miséria, com a angústia, com a fome, com o desespero…” Continue lendo “Sarney e a fome no Socorrão”
Más notícias do país de Dilma (82)
O jornal Financial Times diz que é o governo do “jeitinho”. Editoriais e articulistas dos principais jornais brasileiros usam expressões como “política desastrosa”, “truques de maquiagem”, “mandracaria com as contas políticas”, “política voluntarista feita mais no braço que na inteligência”, “artificialismos”. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (82)”
garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 11
11. Dona Leca e dona Clotilde
Tive, no decorrer de minha estada naquele Colégio, duas professoras. Qual veio antes e qual veio depois? Mistério. Neblina dentro de mim. Às vezes me parece que primeiro foi dona Clotilde, depois, Dona Leca. Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 11”
Conto
Minha amiga perguntou, ao telefone. Vai sair? Com que roupa? Duas peças, respondi. Ela disse que uma blusinha leve e uma saia iam bem. Desliguei. Tinha acabado de me pentear e maquiar. Estava nua. Coloquei o vestido e peguei a bolsa. Duas peças. Continue lendo “Conto”
É o bicho
André Luis Vargas Ilário, deputado federal pelo Paraná e secretário de Comunicação do PT, tem sido um leão na defesa dos mensaleiros condenados pela Suprema Corte. Notabiliza-se pela fartura de declarações de efeito contra a mídia e o que ele chama de elites conservadoras; um besteirol sem tamanho feito sob medida para ecoar na militância petista mais radical. Continue lendo “É o bicho”
Saudade do Vera Cruz
Recebo, por e-mail, um filme antigo do Governo chamado “condenado pelo progresso”. Uma insossa cantilena, com imagens de uma ferrovia quase abandonada, querendo justificar que o desenvolvimento do país não combinava com as estradas de ferro. Quanta mentira já se usou para justificar o injustificável. Continue lendo “Saudade do Vera Cruz”
Os meus heróis caminham para o ocaso
Os meus melhores heróis são crepusculares. Vêm das sombras do cinema e nessas sombras se consomem, caminhando para o ocaso. Dá-lhes corpo, aos dois melhores, o mesmo, tão diferente, John Wayne. Continue lendo “Os meus heróis caminham para o ocaso”
O Itamaraty bolivariano
O movimento bolivariano, seja lá o que isso signifique, teve neste dia 10 de janeiro o seu ápice de surrealismo, com a oficialização do mandato de um presidente que já governa há 14 anos e tomou – mas não tomou – posse, de corpo ausente, de um cargo conquistado em eleições recentes. Continue lendo “O Itamaraty bolivariano”
Más notícias do país de Dilma (81)
Não começa nada bem o 11º ano de governo lulo-petista, terceiro ano sob a presidência de Dilma Rousseff. Nos primeiros dias deste 2013, os jornais revelaram as incríveis, assombrosas manobras de maquiagem das contas públicas do ano anterior. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (81)”
garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 10
10. As cartas
Campo do Meio, tanto de tanto.
Mamãe, ou
Titia, ou
Queridos pais: Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 10”
Portugal precisa abandonar o acordo. Urgentemente
Há uma semana, escrevi nesta coluna sobre o adiamento de aplicação do Acordo Ortográfico no Brasil, por decisão da presidente Dilma Rousseff, que atendeu uma série de protestos e manifestações pedindo a suspensão e revisão do documento. Continue lendo “Portugal precisa abandonar o acordo. Urgentemente”
Nem gregos nem troianos: assim-assim
Há dias, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, adiou a obrigatoriedade de implementação do “Acordo” Ortográfico para 2016. Fê-lo com base numa petição que reuniu 20.000 assinaturas. Em Portugal, uma igual petição reuniu mais de 130.000, e não teve qualquer eco. 130.000 assinaturas num país cuja população é incomparavelmente menor do que no Brasil. Continue lendo “Nem gregos nem troianos: assim-assim”
Conto
Logo que Carlos saiu, Laura sentou no sofá, bem à minha frente, e cruzou as pernas. A saia não era curta, mas, do jeito que ela arrumou, subiu à metade das coxas. Continue lendo “Conto”
Para que Supremas Cortes, se temos Marco Aurélio Garcia?
Será que algum dia a História vai dar a Marco Aurélio Garcia o seu devido lugar?
Marco Aurélio Garcia mereceria da História um bom tratamento. Continue lendo “Para que Supremas Cortes, se temos Marco Aurélio Garcia?”
Os signos de Dilma
Administradora competente, gerente imbatível. Essa era a combinação projetada no tubo de ensaio dos marqueteiros para a presidente Dilma Rousseff. Mas algo saiu do esquadro e, ainda que goze de índices de popularidade recordes, a mítica figura de gestora de primeira de nada valerá para destravar a economia. Continue lendo “Os signos de Dilma”