Tudo o que a Petrobrás podia fazer de errado, fez. Usada como massa de manobra política nos governos anteriores do PT, paga agora o preço que a presidente Maria das Graças Foster tem que carregar nas costas. Continue lendo “De quem é o petróleo?”
Eis aí o que o Dylan queria dizer, estúpido!
Às vezes este sitezinho me dá imenso prazer. Digo sitezinho em meu nome – eu, que faço a maior parte dos textos dele. Continue lendo “Eis aí o que o Dylan queria dizer, estúpido!”
Más notícias do país de Dilma (86)
Seria compreensível, lógico, que esta compilação de notícias e análises que comprovam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo Dilma Rousseff em especial, a de número 86, fosse um pouco menor do que o normal. Afinal, ela reúne material publicado nos jornais entre os dias 8 e 14 de fevereiro – a sexta-feira véspera de carnaval e todos os dias da festa. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (86)”
garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 15
15. Jorge de Souza Félix
É muito estranho lembrar.
Surgiram, no começo dessa minha tentativa de penetrar nos labirintos de minha memória, as imagens de garças e de abutres. Garças seriam pálidas lembranças de fatos agradáveis; abutres, qualquer cena mais assustadora. Nalguns momentos parece que eles se misturam. Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 15”
O que raios, diabo, Dylan quis dizer?
Mas o que raios, cacete, será que o Dylan quer dizer na letra de “Black Diamond Bay”?
Me fiz essa pergunta umas quatro ou cinco vezes, ao longo dos últimos meses, a cada vez que acontecia de tocar “Black Diamond Bay” no iPod. Continue lendo “O que raios, diabo, Dylan quis dizer?”
Alegoria dilmesca
Um Ministério para selar a cooptação do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, um a mais para o PMDB, e outro de volta para o PR. O mesmo PR, sufocado por denúncias de corrupção, que a presidente Dilma Rousseff, fantasiada de faxineira, espanou do Ministério dos Transportes. Continue lendo “Alegoria dilmesca”
O pintor e o menino
Guignard pintava sonhos e os distribuía para os que o conheciam, os que o procuravam, os que o protegiam. Ensinou pintura para uma geração de artistas mineiros na escola que comandou no parque municipal de Belo Horizonte. Conheci muitos de seus discípulos, admiradores de suas lições, seguidores de sua estética. Continue lendo “O pintor e o menino”
Pedagogia e lagosta fria
Toda a pedagogia é amoral. Penso nos heróis hedonistas de um certo filme, eu que já estou mais para Maurice Chevalier (Honoré) do que para Louis Jourdan (Gaston). Recomendo o filme a Nuno Crato, talvez o único consensual galã do governo, que não desmereceria no papel de Gaston ao lado da juvenil Leslie Caron (Gigi).
Quadrilha
Ouço pela primeira vez o Uakti tocando Beatles, e penso nos seis graus de separação.
Vi o filme outro dia mesmo – Seis Graus de Separação, tradução literal do título original, de Fred Schipisi, feito em 1993, com Stockard Channing, Will Smith, Donald Sutherland, Ian McKellen, Mary Beth Hurt. Continue lendo “Quadrilha”
O mensalão e a zarzuela
Nem o mensalão espanhol de Mariano Rajoy conseguirá ser tão divertido quanto o nosso. Continue lendo “O mensalão e a zarzuela”
Más notícias do país de Dilma (85)
As coisas estão tão feias neste país, após dez anos de lulo-petismo, os valores andam tão violentamente aviltados, que as pessoas mais calmas, ponderadas, demonstram que sua paciência, sua calma, sua ponderação estão acabando. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (85)”
garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 14
14. Sereias, caminhões, a felicidade da criança abrange mais de um capítulo
É reconfortante perceber que minhas perdidas alegrias ultrapassam um capítulo. Pois, o que vier após as lembranças dessas manhãs de brincadeiras, mais parece uma noite de pesadelos. Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 14”
Aprendiz de Sarney
Olhos mareados, voz embargada, choro. Não fosse um rol de deslavadas mentiras, o discurso de José Sarney na última sessão em que presidiu o Senado seria de fazer orgulho. A ele, ao Parlamento, ao País. Continue lendo “Aprendiz de Sarney”
Quosque tandem?
Meu baú de esperança parece não ter fundo. Por mais que os fatos insistam em jogar baldes e baldes de água fria em minhas crenças eu, teimoso, costumo agir como diz a minha letra de “Coração Civil”: “se o poeta é o que sonha o que vai ser real, bom sonhar coisas boas que o homem faz e esperar pelos frutos no quintal”. Continue lendo “Quosque tandem?”
Noites de ponta e mola
A ponta e mola brilhou numa noite dos meus 14 anos. Voltei a vê-la em The Outsiders e Rumble Fish de Francis Coppola, filmes que depois me mostraram o espectáculo da morte a que aos 14 anos não assisti. Mas conto.