“Bastard.” Foi a primeira coisa que Louis B. Mayer disse a Billy Wilder, mal acabou a projecção privada de Sunset Boulevard. Repare-se na economia da língua que os americanos usam. Continue lendo “O bastardo”
Diga conosco: Lu-lo-dil-ma
Leio no Painel da Folha de S. Paulo de 13/06/2013:
“Receita: Aconselhada a tomar uma “injeção de Lula”, a presidente cancelou a viagem que faria ao Rio hoje para se encontrar com o ex-presidente em evento do PT no Paraná. Dilma remarcou para amanhã a ida à capital fluminense, onde vai anunciar investimentos na Rocinha”. Continue lendo “Diga conosco: Lu-lo-dil-ma”
Ópera de um vintém
Não se fazem mais revoluções como antigamente.
Como escreveu no Facebook uma velha amiga jornalista, agora se luta por 10 centavos no preço da passagem de ônibus. Continue lendo “Ópera de um vintém”
Más notícias do país de Dilma (103)
As más notícias se sucedem numa velocidade estonteante. Os jornais da sexta-feira passada, dia 7, trouxeram a informação de que uma das maiores agências de classificação de risco dos investimentos, a Standard & Poor’s, havia posto o Brasil em perspectiva negativa, devido à deterioração das contas públicas, do PIB fraco e da inflação alta. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (103)”
Historinhas de redação (15): O poeta demitido
– “É assim mesmo. Os mais novos chegam e demitem os velhinhos. Nós mesmos fizemos assim quando tomamos o Jornal do Brasil.”
A frase foi dita pelo poeta Ferreira Gullar no dia em que foi demitido do Estadão. Continue lendo “Historinhas de redação (15): O poeta demitido”
A república do “eu não sabia”
Nenhum governante deveria mentir. Muito menos institucionalizar a mentira. Oferecer-se ao público e, de cara lavada, dizer que não sabia o que todo mundo sabe que o dirigente sabia. Ainda que se dê o benefício da dúvida e se admita que por vezes governantes não saibam o que se passa embaixo de seus narizes, é impossível admitir o não saber como padrão. Continue lendo “A república do “eu não sabia””
Liberdade sempre
Um mês e meio depois do golpe militar de 64, Millôr Fernandes lançou a revista Pif Paf, primeira publicação a enfrentar o regime policialesco que nos infelicitou por quase um quarto de século. Em seu primeiro número a revista dizia: “Em todos os números do Pif Paf falaremos de liberdade. É um assunto que nos têm presos.” Continue lendo “Liberdade sempre”
A cada um a sua way
Encandearam-no os olhos dela. David O. Selznick, o mais poderoso produtor de Hollywood, era uma torrente de energia, poder e emoção. A cabeça, as mãos e os bolsos dele tinham feito Gone With the Wind. Trouxera Hitchcock para Hollywood como, mais tarde – já outra humanidade – se levaria Mourinho para o Chelsea ou Chamartin. Continue lendo “A cada um a sua way”
Montanha russa, um estilo
Pode ser que seja um método. Pode ser que seja um estilo.
Depois que declarou que faria “o diabo” pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff, cujo favoritismo em 2014 está longe de correr perigo, acelerou o seu modo montanha russa de administrar; o que está lá em cima hoje, pode estar lá embaixo amanhã. Continue lendo “Montanha russa, um estilo”
O Bolero de Dylan
Para nós, velhinhos, há sempre um consolo: costuma-se dizer que Brahms só compôs sua primeira sinfonia beirando os 60 anos. Continue lendo “O Bolero de Dylan”
Más notícias do país de Dilma (102)
Nos últimos sete dias, anunciou-se que o Brasil caiu cinco posições no ranking mundial de competitividade do IMD, uma escola de negócios com sede na Suíça; o país ficou em 51º lugar na lista em 2013. O superávit fiscal primário entre janeiro e abril teve o pior resultado desde 2001 e representa queda de 31,7% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (102)”
O biombo
Creio que alguns já sabem que tenho um blog recém-nascido.
E estou apanhando dele como o diabo! Continue lendo “O biombo”
Se beber, não pule fogueira
A internet me trouxe um guia de festa junina nutricionalmente correta. Diz ali:
“São tantos quitutes típicos nas festas juninas que fica difícil manter uma dieta saudável diante das deliciosas opções. O segredo é saber fazer as escolhas certas como, por exemplo, escolher a versão light de uma receita.” Continue lendo “Se beber, não pule fogueira”
A educação que se dane
Aloizio Mercadante. Esse é o nome que a presidente Dilma Rousseff sacou para auxiliar na articulação política do governo, que degringola dia após dia, ainda mais depois que o ex-presidente Lula inventou de antecipar o calendário eleitoral de 2014. Continue lendo “A educação que se dane”
No coração da canção
Houve um dia em minha vida em que um anjo negro me apareceu no meu quintal. Que trazia belezas ficou claro desde o primeiro momento, pois luzes envolviam o seu corpo que não era de santo, era de gente. Continue lendo “No coração da canção”