De conversa em conversa

Lula, 1º e Único Coração do Brasil, ganhou meu aplauso quando declarou que no Congresso Nacional, do qual ele fazia parte, havia 300 picaretas. Isso foi há muitos anos. Desde então, de conversa em conversa, ele veio se chegando até se tornar a Suprema Distinção entre os picaretas. Que já dobraram de número, tal qual coelho… Continue lendo “De conversa em conversa”

“Desde o surgimento da internet todo mundo é fascista”

A observação foi feita em tom irônico pelo professor norte-americano Douglas Harper em seu dicionário etimológico, e convenientemente lembrada esta semana pelo crítico literário Sérgio Rodrigues em seu blog. Esse passou a ser o xingamento campeão nas redes sociais. Continue lendo ““Desde o surgimento da internet todo mundo é fascista””

Más notícias do país de Dilma (120)

Seria apenas ridículo, risível, se não fosse sério, grave, absurdo: na mesma semana em que a presidente Dilma Roussef se tornou recordista em pronunciamentos em rede nacional de rádio e televisão, a TV estatal criada pelo governo Lula, e por isso muitas vezes chamada de TV Lula, deixou, pela primeira vez em sua existência, de transmitir ao vivo o Roda Viva, o tradicional programa de entrevistas da TV Cultura de São Paulo. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (120)”

Invento o cais

Quando a vida lá fora se faz quase insuportável, quando o mundo pesa nos ombros, a primeira coisa que faço é abrir a tela do computador e me envolver na imagem da Clara e do Lucas no colo do avô. É um oásis, uma vereda no grande sertão de minha  vida. Faço como Ronaldo Bastos e Milton: invento o cais. Continue lendo “Invento o cais”

Canibais

A presidente Dilma Rousseff não é mais a mesma. E não será até outubro de 2014. Os berros e a permanente irritação deram lugar a brincadeirinhas pretensamente bem-humoradas. Descontração ao invés da ira, sorrisos e beijocas e não mais a cara fechada, o rosto sisudo. Continue lendo “Canibais”

A bebida amarga

Como beber dessa bebida amarga? Tragar a dor, engolir a labuta?

Eram maus tempos aqueles em que as pessoas se dedicavam ao delicado quebra-cabeça de ressignificar as metáforas que vinham semeadas com inteligência, escondidas entre as dobraduras dos textos de jornal e das letras de música. Continue lendo “A bebida amarga”