Vítimas da elite, ícones da luta democrática, guerreiros do povo, heróis injustiçados. Foi assim, com a mesma desfaçatez com que chamou o mensalão de caixa dois ou piada de salão, que a tríade petista José Dirceu-José Genoíno-Delúbio Soares se apresentou para iniciar o cumprimento das penas impostas pelo STF. Continue lendo “De punhos cerrados”
Com pena minha, não cheguei a gangster
Não tenho nenhuma vontade de morrer. Se pudesse não morrer, não morria. Mas se fosse um amigo, o meu melhor amigo, a matar-me talvez não me importasse de morrer. Continue lendo “Com pena minha, não cheguei a gangster”
Obrigado, Yusuf
O primeiro show que Yusuf/Cat Stevens apresentou no Brasil – no sábado, 16 de novembro, no Credicard Hall, lugar para umas 7 mil pessoas – foi absolutamente impressionante por uma série de razões. Continue lendo “Obrigado, Yusuf”
Assim a República chegou a São Paulo
São Paulo vivia grande expectativa, quando a noite de 15 de novembro de 1889 abateu-se sobre seus 64 mil habitantes. Da capital do País, o Rio de Janeiro, chegara a notícia de que o marechal Deodoro da Fonseca havia proclamado a República. Mas, aqui, não se tinham informações completas. Continue lendo “Assim a República chegou a São Paulo”
Marina falou “mamã”
Um dia antes de fazer oito meses, Marina falou “mamã”.
Quando minha filha me contou, perguntei se ela não iria dizer isso para os amigos em um post no Facebook. E ela: “Eu não. Ninguém iria acreditar!” Continue lendo “Marina falou “mamã””
Na hora do chá
Há tempos não nos víamos, mas nos reconhecemos de imediato. Não há cabelo branco, rugas, artrite, dor, que impeçam uma colega de jardim de infância de reconhecer a outra. Às vezes, com as do colégio, isso é difícil, mas as do jardim… sei não, não há dificuldade alguma! Será que é por que o olhar é o mesmo? Continue lendo “Na hora do chá”
Empobrecer não é glorioso
“Enriquecer é glorioso. Socialismo não é pobreza”.
Deng Xiaoping não estava brincando quando, ao suceder Mao no governo chinês, trocou o livrinho vermelho da ideologia delirante pelo livro caixa da eficiência pragmática. Continue lendo “Empobrecer não é glorioso”
Más notícias do país de Dilma (122)
Que o governo Dilma Rousseff é incompetente para tocar obras, todo mundo que lê jornal já está cansado de saber. Para provar isso estão aí a transposição das águas do São Francisco, a Transnordestina, a Ferrovia Norte-Sul, entre tantos outros exemplos. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (122)”
Pingão da Marta, boneco do Covas
“Desce o pingão!”
Não é conversa de bar, é de redação de jornal. Propunha-se um “pergunta e resposta”, quando a idéia era publicar uma entrevista com esse formato. Continue lendo “Pingão da Marta, boneco do Covas”
Era de madrugada
A lembrança da infância me visita e numa das imagens rememoradas me vejo olhando, da janela da cozinha, para o quintal enorme da casa em que morávamos em Diamantina. Era uma casa que tinha sido, provisoriamente, escola. Tanto que ainda restavam, em cada quarto dela, a inscrição sala 1, 2, ou 3. Continue lendo “Era de madrugada”
Se roubar, faça
Obras sem projeto ou com projetos precários, caras, superfaturadas, com contratos aditados por uma, duas e sabe-se lá por quantas vezes. Boa parte delas atrasada, postergada, paralisada. Ano após ano, o governo joga nos bolsos de alguns poucos os bilhões de impostos dos muitos que trabalham e produzem riqueza, e que quase nada têm de volta. Algo de dar engulho, de alimentar a desesperança. Continue lendo “Se roubar, faça”
O homem que viveu com Bardot, Deneuve e Fonda
O livro de memórias de Roger Vadim é tão absolutamente repleto de casos incríveis, de incidentes espetaculares, de momentos fantásticos, que o leitor tem todo o direito de duvidar um pouco. De gritar truco! De achar que ali tem muita ficção, criada por uma cabeça especialmente imaginativa, criativa. Continue lendo “O homem que viveu com Bardot, Deneuve e Fonda”
Pernas de franga, tacões gigantes
Já vamos em trinta minutos de filme e ainda não a vimos. É então que ela se atira para o banco de trás do táxi de Travis Bickle, personagem que, por ser mais De Niro do que De Niro, lhe roubou a alma. Continue lendo “Pernas de franga, tacões gigantes”
Sólo le pido a Dios
Muitíssimas vezes me peguei pensando que sou uma pessoa extremamente privilegiada. Tenho plena certeza disso. Tive, até aqui, uma vida muitíssimo mais cheia de coisas boas do que seria o normal de se esperar. Muitíssimo mais do que os sonhos mais loucos. Continue lendo “Sólo le pido a Dios”
Brics terão série B
Um keynesiano em cada esquina para melhor servir você.
Lembra desse slogan? Era de uma loja que vendia artigos populares – claro que não tinha Keynes no slogan, era apenas uma loja. Continue lendo “Brics terão série B”