Deitada na cama, um telefone ao lado

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Conhecia-a por­que o João Bénard a conhe­cia. O João, meu direc­tor, falava dela e, sem a ver­mos, já a vía­mos. Deliciava-nos com as excen­tri­ci­da­des dela, assustava-nos com as fúrias dela. Eram os anos 80, estava eu na Cine­ma­teca Por­tu­guesa, que era como se fosse irmã gémea da Cine­ma­teca Francesa. Continue lendo “Deitada na cama, um telefone ao lado”

Fortes emoções

Abaixa que aí vem lama.

Mal os reis magos terminaram a sua tarefa de entregar ouro, incenso e mirra ao menino recém-nascido, o que marca para o calendário gregoriano de nossas atribulações o início efetivo de um longo ano de trabalho, futebol e eleições, a pax natalina dá lugar às primeiras escaramuças de guerra. Continue lendo “Fortes emoções”

As Más Notícias voltam semana que vem

Depois de um rápido intervalo durante o período de Natal e das festas de fim de ano, a compilação semanal de notícias e análises que comprovam os malefícios e a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo Dilma Rousseff em especial volta na próxima quinta-feira, 16, no final da noite, como sempre. Continue lendo “As Más Notícias voltam semana que vem”

A grande bolada

A única grande bolada que eu recebi, foi com bola mesmo. Chutada por um profissional amigo, a redonda bateu em cheio em meu rosto e me abalou um dente. A que todos nós gostaríamos de receber nunca vem, mesmo que façamos de vez em quando uma aposta na loteria do governo. Continue lendo “A grande bolada”

Bye, bye, Phil Everly

Quando, em setembro de 1981, Paul Simon e Art Garfunkel fizeram seu monumental show de reencontro no Central Park de Nova York, diante de meio milhão de pessoas, 11 anos após terem se separado, cantaram, ainda no início do espetáculo, logo após “April come she will”, a música “Wake up, Little Susie”, para alegria da multidão. Continue lendo “Bye, bye, Phil Everly”

Bolsa enchente

Entra ano, sai ano, seja no final de um ou no início do outro, as chuvas de verão matam gente e impõem o desabrigo a milhares. Em 2010, o País contabilizou 473 mortos em enchentes. No ano seguinte, 918 só na região serrana do Rio de Janeiro. Continue lendo “Bolsa enchente”